c | Grupo Villares adquiriu o controle acionário da Siderúrgica Nossa Senhora Aparecida |
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| 30 de junho de 1988, quinta-feira. Há 36 anos |
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| | | Grupo Villares adquiriu o controle acionário da Siderúrgica Nossa Senhora Aparecida cuja razão social passou para Aços (Ipanema) Villares S. A. Tempos depois passou para a razão social de Aços Villares S.A.
Após chegar a São Paulo, os engenheiros britânico A.M.Lowsby e Frederich James Pirie criam em 1918 a empresa Lowsby & Pirie, com o objetivo de fornecer peças e serviços de manutenção para elevadores no Brasil.
Dois anos depois admitiram o engenheiro Carlos Dumont Villares (sobrinho de Alberto Santos Dumont e neto do fazendeiro Henrique Dumont) como sócio e a empresa foi renomeada Pirie, Villares & Companhia Ltda. Com o novo sócio, a empresa pôde obter capitais e passou a fabricar elevadores com peças construídas localmente.
A sociedade quase encerrou suas atividades quando Carlos Dumont Villares faleceu vítima de um acidente automobilístico em 1922 aos 29 anos. Nesse momento ,a família Dumont preferiu manter suas ações na sociedade e o irmão de Carlos, Luiz, assumiu seu lugar na empresa.[2]
Luiz Dumont Villares passou a investir na diversificação das atividades da Pirie, Villares & Companhia. Em 1926 assinou um contrato com a General Motors e passou a ser o importador oficial dos refrigeradores Frigidaire e de alguns equipamentos Westinghouse.
Em pouco tempo a empresa passou a auferir grandes lucros com esses produtos e tornou-se fornecedora de elevadores para os novos edifícios construídos em São Paulo e no Rio de Janeiro, como o Sampaio Moreira, Martinelli e A Noite.
Durante a Revolução Constitucionalista de 1932 a Pirie, Villares & Cia fabricou bombas para o exército paulista sob supervisão do Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Apesar da Grande Depressão, a empresa continuou crescendo e em 1935 a divisão de construção de elevadores transferiu-se para o bairro do Cambuci e foi rebatizada Elevadores Atlas S/A. Em 1939 a Pirie, Villares & Cia abriu uma pequena fábrica de produção de ferro-gusa.[3][2]
Fundação e expansão
Com a Segunda Guerra Mundial, a importação de aço e produtos derivados passou a se tornar cada vez mais escasa. Isso paralisou o pequeno parque industrial brasileiro, incluindo a Pirie, Villares & Cia.
Após o governo Vargas se aliar aos Estados Unidos, o governo americano financiou estudos e comissões técnicas para desenvolver a indústria do aço no Brasil, com o o projeto principal de implantação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda.
Os empresários brasileiros foram incentivados a se associarem e participarem do processo de expansão industrial do país. Assim, Luiz Dumont Villares alterou a razão social da Pirie, Villares & Cia para Aços Villares S/A em 3 de março de 1944, abrindo uma nova planta industrial em São Caetano do Sul, com um forno elétrico de 5,5 toneladas.[4]
Com a implantação da indústria automobilística no ABC paulista, a Villares teve de ampliar sua produção de aços especiais e se associou ao grupo austro-alemão Gebrüder Böhler & Co. A. G. em 1955, permitindo a ampliação dos seus fornos para 15 toneladas.[5]
Posteriormente foram abertas as subsidiárias Equipamentos Villares, que fabricava equipamentos industriais; a Villares Indústrias de Base (VIBASA), inaugurada em 1980 em Pindamonhangaba, maior fabricante de aços especiais não planos do Hemisfério Sul;[6][nota 1] e a Eletrocontroles Villares, que fabricava componentes eletrônicos.
Entre o fim dos anos 90 e o início dos anos 2000 o Grupo Villares tinha sido totalmente desmembrado, restando apenas suas divisões de Elevadores e Aços. A divisão de Elevadores e Escadas Rolantes foi separada e passou a se chamar Elevadores Atlas S.A., sendo logo depois comprada pelo grupo Schindler, passando a denominar-se Elevadores Atlas Schindler.
E Aços Villares foi adquirida por um grupo multinacional, mantendo seu nome inicialmente e depois passando a ter a denominação atual, Villares Metals.
Em 2007, a receita líquida da Villares Metals atingiu 538 milhões de dólares. As exportações totalizaram 199 milhões de dólares. Em volume, 40% das vendas tiveram como destino o mercado externo e 60% o mercado interno.
No que refere às exportações da Villares Metals, o principal mercado foi o Nafta, para onde foram destinados aproximadamente 34% das vendas. A Europa respondeu por cerca de 42%, América Latina e Mercosul por 20% e o restante para a Ásia e outros países.
Em 2007, a Villares Metals, produziu 84 712 toneladas de produtos acabados, um aumento de 7% sobre o ano anterior, número que confirma novo recorde de produção de produtos acabados, pelo quarto ano consecutivo desde 2004, ano em que a empresa foi adquirida pelo Grupo Böhler-Uddeholm.
Em 2007 a Villares Metals obteve a certificação ISO 14001. Também encerrou as atividades em Sorocaba, centralizando toda a sua produção na planta de Sumaré.
[1] Página oficial Villares Metals S.A
[2] Paulo Gala e Kaleb Menezes (9 de outubro de 2019). "Vilares, uma gigante brasileira". Paulo Gala/ Economia & Finanças
[3] Carlos Manuel Pelaez (abril de 1970). «O Desenvolvimento da Indústria do Aço no |
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| | \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\Brasilcomplemento.txt | | | |
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. Revista Brasileira de Economia, página 191-217.
[4] Elevadores Atlas S/A (22 de março de 1944). «Escritura de transformação da |
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. A Noite, ano XXXIII, edição 11533, página 6/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira.
[5] Villares Metals (2016). « |
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. recuperado pelo Internet Archive.
[7] Josias de Souza (1 de maio de 1994). «Petista é político profissional há 13 |
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. Folha de S.Paulo.
[9] Marcelo Badaró/Luciana Pinheiro (2017). «Luiz Inácio Lula da |
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| | \\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\Silvacomplemento.txt | | | |
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. Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. | |
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