Rio Branco foi indicado para defender a posição brasileira em Washington, em substituição ao recém-falecido barão de Aguiar de Andrada. - 05/04/1893 de ( registros)
Rio Branco foi indicado para defender a posição brasileira em Washington, em substituição ao recém-falecido barão de Aguiar de Andrada.
5 de abril de 1893, quarta-feira. Há 131 anos
1° de fonte(s) [k-140] Fernando Henrique Cardoso em "Inventores do Brasil", T1:E4 "José Maria da Silva Paranhos Jr., o Barão do Rio Branco" Data: 2016, ver ano (148 registros)
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.
Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.
Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.
Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.