1868 — Rendição dos paraguaios que ocupavam os redutos e as baterias de Angustura. Eram 1.468 homens sãos (177 oficiais) e 421 feridos (13 oficiais), ao todo 130 oficiais e 1.777 inferiores e soldados (1.904 homens). Ficaram em poder dos aliados 16 canhões (um de 150, chamado El Crollo, 13 de 68 e dois de 32), três bandeiras, muitas armas de mão e grande quantidade de munições. Esses troféus e as 29 bocas de fogo tomadas no dia 27 em Itá Ibaté foram repartidos igualmente pelas três nações aliadas, de acordo com o disposto no Tratado de 1o de maio de 1865. O Exército brasileiro era comandado pelo marechal Caxias, e as tropas argentinas e orientais, pelos generais Gelly y Obese Castro. Os tenentes-coronéis George Thompson e Lucas Carrillo, que comandavam Angustura, tinham dirigido ao ditador López, no dia 28, um ofício em que diziam: “Não poderemos manter-nos por muito tempo aqui.” E em post scriptum: “Com licença de vossa excelência, queremos defender esta posição até o último momento, e faremos todos esforçospara fazê-lo. Se o inimigo nos atacar, será infalivelmente rechaçado (assinados: George Thompson; Lucas Carrillo).” [1]No dia 30 de dezembro de 1868, após a derrota em Lomas Valentinas, houve a Rendição de Angostura por parte das tropas paraguaias que ali estavam guarnecidas às forças aliadas sem um único disparo, terminando assim uma série de conflitos vitoriosos da Tríplice Aliança chamados de Dezembrada.[1]