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Falecimento de João Fernandes Vieira, principal chefe da insurreição pernambucana de 1645 contra o domínio holandês e um dos heróis da guerra recomeçada então e terminada em 1654
10 de janeiro de 168104/04/2024 15:29:05

1681 — Falecimento de João Fernandes Vieira, principal chefe dainsurreição pernambucana de 1645 contra o domínio holandês e um dosheróis da guerra recomeçada então e terminada em 1654. O verdadeironome deste guerreiro, nascido no Funchal (Madeira) em 1613, eraFrancisco d’Ornellas Moniz, como ficou demonstrado em 1873 peloacadêmico português Lima Felner. Filho de Francisco d’OrnellasMoniz, fidalgo madeirense, fugiu da casa paterna, tendo apenas 10anos de idade, e, com o nome de João Fernandes Vieira, que sempreconservou, foi a princípio caixeiro no Recife, conseguindo depoisenriquecer no comércio e na lavoura, durante a ocupação holandesa.Moreau, cronista contemporâneo, que durante alguns anos viveu noRecife, diz que Vieira, a quem não conheceu pessoalmente, era pardoliberto “João Fernandes Vieira, pardo, escravo liberto” . Tornou-sehomem muito influente em Pernambuco, vivendo na privança dasautoridades holandesas. Em 1644, casou com uma filha de FranciscoBerenger de Andrade. Vidal de Negreiros, despertando em Vieiraa ambição de glória, convidou-o (1642), em nome do rei dom JoãoIV, a promover a empresa da restauração de Pernambuco. O próprioVieira disse-o, anos depois: “A majestade que está em glória, porsecretos avisos, me mandou que fizesse a guerra aos holandeses [...]” Ainsurreição pernambucana, ajustada no compromisso de 23 de maio de1645, rompeu no dia 13 de junho. A 3 de agosto, Vieira vencia a batalhade Tabocas; a 17 do mesmo mês, alcançava, com Vidal de Negreiros, avitória de Casa Forte. Esses dois chefes exerceram conjuntamente, até16 de abril de 1648, o comando em chefe das tropas pernambucanas ebaianas em operações. Daí em diante, comandou em chefe o generalBarreto de Meneses. Vieira, à frente do terço ou regimento que dirigia,cobriu-se de glória em muitos combates, sobretudo nas duas batalhasde Guararapes e no ataque dos fortes exteriores do Recife. Terminada aguerra, recebeu a alcaidaria-mor de Pinhel e duas comendas na Ordemde Cristo; foi governador da Paraíba (de 12 de fevereiro de 1655 aagosto de 1657), capitão-general de Angola (de 18 de abril de 1658a 10 de maio de 1661) e conselheiro de guerra. Faleceu em Olinda. Oseu retrato encontra-se no Castrioto Lusitano, de frei Rafael de Jesus. EFEMéRIDES BRASILEIRAS49Por essa estampa, vê-se que o escudo de Armas que usava, partido emfaixa, tinha no primeiro as dos Ornelas e no segundo as dos Monizes.Foi isso o que levou Lima Felner a proceder a investigações sobre asua ascendência, tendo afinal conseguido descobrir vários documentosno Arquivo do Conselho Ultramarino e algumas informações degenealogistas da Madeira.
Falecimento de João Fernandes Vieira, principal chefe da insurreição pernambucana de 1645 contra o domínio holandês e um dos heróis da guerra recomeçada então e terminada em 1654

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Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202

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Vi uma barcaça uma vez senhor Yeaman, cheia de homens negros acorrentados, descendo pelo rio Mississipi para os mercados de escravos de Nova Orleans. Me deu nojo. E mais do que isso, essa imagem permaneceu, inundou os meus olhos.
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