Carta régia nomeando Martim de Sá governador do Rio de Janeiro
26 de janeiro de 1618, sexta-feira. Há 406 anos
Participou da expedição o jovem Salvador Correa de Sá e Benavides (filho de Martim de Sá). Lembraria, mais de meio século depois: "Que na éra de 1618, indo seu pai Martim de Sá deste reino a governar o Rio de Janeiro segunda vez, e ele conselheiro voltando em sua companhia, tomando a Baía acharam governando a D. Luiz de Souza, que depois foi Conde do Prado, e lhes pedira fossem com eles as minas de Itabaiana, donde as pedras tinham tanta malacacheta que todos os persuadiram e o mesmo mineiro a que tinham prata; fizeram-se ensaios por fogo e azougue, por este nada, e por aquele fumo". Verificada a inutilidade da viagem o governador - completa a crônica - mandou prender Belchior Dias, que se livrou graças à parentela poderosa, porém tão desgostoso que se retirou para as suas terras de Sergipe e faleceu meses mais tarde: o seu "roteiro das minas" ficou com a Casa da Torre (Francisco Dias de Avila). Por ele se guiou em 1627, numa larga penetração, igualmente infrutífera. [História do Brasil, 2° "A formação" 1600-1700, 1941. Páginas 48, 49 e 50]
" (...) indo seu pai Martim de Sá deste Reino a governar o Rio de Janeiro segunda vez e ele Conselheiro, voltando em sua companhia, tomando a Bahia acharam o governando a D. Luiz de Souza, que depois foi Conde do Prado e lhe pedia fossem com ele às Minas de Tabaina donde as pedras tinha tanta malacacheta que todos se persuadiram (e o mesmo mineiro) que tinham achado muita prata, fizeram-se ensaios por fogo e azougue por este nada e por aquele fumo." [“Documentos Históricos”, 1950. Consultas do Conselho Ultramarino Bahia 1673-1683. Página 124] [1]