Capitulação, assinada na “Campina do Taborda”, entre os comissários do mestre de campo general Francisco Barreto de Meneses e os do Supremo Conselho do Recife e do general em chefe holandês - 26/01/1654 de ( registros)
Capitulação, assinada na “Campina do Taborda”, entre os comissários do mestre de campo general Francisco Barreto de Meneses e os do Supremo Conselho do Recife e do general em chefe holandês
1654 — Capitulação, assinada na “Campina do Taborda” (ver 24de janeiro), entre os comissários do mestre de campo general FranciscoBarreto de Meneses e os do Supremo Conselho do Recife e do generalem chefe holandês. Foram comissários do nosso lado o mestre de campoVidal de Negreiros, o ouvidor Francisco Álvares Moreira e os capitãesManuel Gonçalves Correia e Afonso de Albuquerque. Do lado holandês,o conselheiro Gilbert de With, o presidente dos escabinos HuybrechtBrest, o tenente-coronel van de Wall e o capitão Wouter van Loo. Ascondições da capitulação foram aprovadas no mesmo dia pelo generalBarreto de Meneses, pelo presidente Schoonenborch e pelo tenentegeneral Siegemundt von Schkoppe. Com estes assinou também osecretário do governo holandês, Hendrik Haeck. Por esta capitulação,comprometeram-se os holandeses a entregar não só Recife e Mauritzstad(Santo Antônio), mas também os fortes que ainda ocupavam na ilha deItamaracá, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, ficando assim libertadoo nosso território e terminada no Brasil a guerra começada com as invasõesde 1624 e de 1630. No dia seguinte, as nossas tropas ocuparam todos osfortes exteriores e a ilha de Santo Antônio, e no dia 28 o general Barretode Meneses fez a sua entrada solene no Recife. Esta é a capitulação maisimportante que registra a história militar da América do Sul. No Recife,cidade Maurícia, em fortes exteriores e armazéns, foram encontrados 123canhões de bronze e 170 de ferro. Nos outros fortes, de que tomamosposse, desde Itamaracá até o Ceará, havia 133 canhões. Total: 426.