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Defesa da cidade do Jaguarão
27 de janeiro de 1865, sexta-feira. Há 159 anos
1865 — Defesa da cidade do Jaguarão contra o ataque do chamado“exército de vanguarda da República Oriental”. As forças orientais, assim EFEMéRIDES BRASILEIRAS89intituladas, constavam de 1.500 homens de cavalaria, comandados pelogeneral Basílio Muñoz, que obedecia ao governo de Montevidéu, entãoem guerra com o Brasil. O segundo chefe da coluna invasora era o coronelTimóteo Aparício. O coronel da Guarda Nacional, Manuel Pereira Vargas,com 400 guardas nacionais dos nos 15 e 28 corpos provisórios de cavalaria, e94 guardas nacionais de infantaria, repeliu o ataque trazido pelos “blancos”orientais às 15h. As pequenas canhoneiras Apa e Cachoeira auxiliarama defesa. Tivemos apenas dois mortos e quatro feridos; e o inimigo, seismortos e 20 feridos. Muñoz retirou-se durante a noite e no dia 28 evacuou onosso território. O governo de Montevidéu fez acreditar aos seus partidáriosque Muñoz obtivera uma brilhante vitória no Jaguarão, e festejou-a, fazendoarrastar pelas ruas uma bandeira brasileira, que declarou ter sido tomadanaquele combate. A Reforma Pacífica, principal órgão do partido “Blanco”,descreveu assim o ignóbil espetáculo que deram nas ruas de Montevidéu,no dia 9 de fevereiro, os ministros do presidente Aguirre: “O troféu, quenos enviou do teatro de suas façanhas o invicto general Muñoz, passeouontem pelas ruas humilhado ante o sol do nosso estandarte, e precedidode uma banda de música capitaneada pelo ministro da Guerra. A bandeirabrasileira percorreu todos os pontos da linha e as casas dos nossos principaischefes, sendo arrastada à vista da esquadra inimiga [...] Na residência dogeneral Lamas se deteve a comitiva, e a reunião pediu que ele pisasseaquela bandeira de ignomínia, ludibrio do mundo culto e insígnia de umacorte de piratas. O general Lamas pisou a bandeira, selando com este atosolene sua consagração à causa da pátria...” Onze dias depois, fugiam deMontevidéu os autores dessa bárbara bacanal (ver 20 de fevereiro de 1865).O general A. Diaz (do partido “Blanco”) dá as seguintes informações sobreo inventado troféu: “[...] A parte do senhor Muñoz sofreu uma considerávelalteração, enriquecida com agregações notáveis, entre as quais figurou umestandarte da cavalaria brasileira, estampado, e em que aqueles momentosde exaltação, e com o objetivo de excitar as massas, foi exibido nasdemonstrações mais informais e arrastado pelas ruas de Montevidéu” (versobre outros troféus brasileiros, inventados pelos nossos vizinhos do Prata,o que dizemos ao tratar do dia 20 de fevereiro de 1827). O coronel Vargas,que teve a honra de defender a cidade do Jaguarão, morreu afogado, a 12 dedezembro de 1866, quando ia reunir-se ao 2o corpo do Exército e atravessara cavalo o rio Ibicuí, no Passo do Catarina.

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