Portal Diplomático - República Portuguesa Negócios Estrangeiros, portaldiplomatico.mne.gov.pt (data da consulta)
10 de fevereiro de 2024, sábado.
Reino UnidoTitular do postoNuno Filipe Alves Salvador e BritoApresentou credenciais a 7 de abril de 2022Relações DiplomáticasAs relações anglo-portuguesas são bastante antigas, datando já do século XIII a assinatura de um conjunto de acordos.No último quarto do século XIV são estabelecidos tratos de aliança que culminam na assinatura, a 9 de maio de 1386, de um Tratado de Paz e Aliança entre D. João I e Ricardo II de Inglaterra (denominado “Primeiro Tratado de Windsor”) que abrangia cláusulas militares, políticas e comerciais.A 10 de junho de 1654 é assinado em Westminster o Tratado de paz e aliança entre D. João IV e os representantes de Oliver Cromwell, Protetor de Inglaterra, o qual concedia grandes privilégios ao comércio e súbitos britânicos.Em 23 de junho de 1661 Afonso VI e Carlos II de Inglaterra assinamem Whitehall o Tratado de Paz e Amizade que estabelece o casamento de D. Catarina de Bragança com o soberano britânico, sendo dada, como parte do dote, a posse de Tanger, Bombaim, outras possessões, dois milhões de cruzados em dinheiro e a liberdade do comércio para os ingleses no Brasil e na Índia.A 27 de dezembro de 1703 é assinado em Lisboa o Tratado de comércio entre D. Pedro II e Ana de Inglaterra, também conhecido como Tratado de Panos e Vinhos ou Tratado de Methuen.A 10 de novembro de 1910 o Governo britânico reconhece "de facto" a República Portuguesa.A 11 de setembro de 1911 a República Portuguesa é reconhecida “de jure” pela Grã-Bretanha.A 16 de novembro de 1914 é assinada a Convenção Luso-Britânica em que se declaram em vigor os antigos Tratados de Aliança.A 16 de maio de 1918 o Reino Unido reconhece o Presidente Sidónio Pais e o seu Governo. Primeira EnviaturaNo início de 1641, Antão de Almada e Francisco de Andrade Leitão chegaram a Londres chefiando conjuntamente uma Embaixada que visava o reconhecimento da independência portuguesa e da legitimidade de D. João IV, bem como a retoma da aliança entre os dois países. Após terem sido recebidos pelo rei Carlos I e concluído com sucesso um Acordo bilateral, os Embaixadores regressaram a Lisboa deixando como residente António de Sousa Macedo.