Imagens de um "Índio brasileiro fazendo ferro", criadas digitalmente pelo ChatGPT
21 de abril de 2024, domingo.
Muitas tribos foram procurar contato com os brancos como os "donos do ferro", a gente que tinha essa "super pedra", prodigiosa, duradoura e fantástica, que é o ferro, a que para o nativo é uma surpresa formidável.
Durante a colonização, pelas leis de Portugal para o Brasil, as tendas de ferreiros eram proibidas, a fim de evitar que as técnicas de preparação e aproveitamento do ferro fossem parar nas mãos dos índios. Principalmente por dois motivos: pelo seu valor comercial e por tornar suas flechas mais perigosas e mortais.
Guerra
O arco e flecha era uma das armas mais usadas, tanto por brancos como por índios. Suas vantagens eram a leveza, o silêncio e a velocidade. Um índio disparava até sete flechas no mesmo intervalo de tempo em que se carregava de munição um arcabuz. O alfanje, uma espécie de sabre curto, era a arma branca mais comum. Servia para combates corpo a corpo. O gibão, também chamado de coura, era feito de couro de anta, mais grosso, para resistir a flechadas. O mosquetão era um trambolho que precisava ser carregado por dois. De tão pesado, precisava ser apoiado num tripé. Media 1,75 metro de comprimento.8. A gualteira era uma espécie de chapéu de pele de anta. Protegia a cabeça como um capacete.
Após essa narração, o mesmo cronista não deixa de mencionar o chefe das tribo Ururay, por ocasião da descida de Tebyreçá e de João Ramalho, com trezentos sagitários, ao encontro de Martim Afonso de Souza: mas, apenas, para assinalar que foi precisa a sua anuência ao plano de bem receber os portugueses da armada.
onde partiu a expedição, com 80 soldados bem equipados, sendo 40 besteiros e 40 arcabuzeiros, que acabou aniquilada?1 de setembro de 1531 04/04/2024 18:45:48 Cidades (8)
fato é que ele viraria inimigo declarado dos portugueses... Ele está por trás da terrível Guerra de Iguape! Porque em 1536 ele enviou uma carta pra rainha Isabel de Castela, dizendo que ele era senhor desses domínios e que ele poderia atacar os portugueses e transformar esse território num território espanhol.
Em maio de 1564, os oficiais da câmara redigiram uma carta a Estácio de Sá, capitão-mor da armada do rei, estacionada em São Vicente, reclamando sua ajuda para enfrentar os índios tamoios que ameaçavam a vila.
Falavam da importância de São Paulo, seja para a criação de gado e o abastecimento de São Vicente, seja pelo papel domosteiro de São Paulo, da Companhia, e seu trabalho missioneiro. Ressaltavam que a capitania de São Vicente estava na fronteira, “entre duas gerações de gente de várias qualidades e forças que há em toda a costa do Brasil como são os tamoios e tupiniquins”, e que era constantemente ameaçada e cercada por inimigos.
Lembravam com pesar a morte de homens brancos que haviam perecido no sertão, como Francisco de Serzedo e João Fernandes. Por fim, constava um alerta com tom de ameaça: se não fossem socorridos, abandonariam a vila. A ameaça não foi, como sabemos, verdadeiramente cumprida, e os moradores não só reagiram como, mais tarde, partiram para a ofensiva.
Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro20 de janeiro de 1567
Em 1638 o missionário São Roque Gonzales, no dia que foi morto (15 de novembro de 1628), escreve um bilhetinho ao superior da Missão, dizendo que os caciques tinham descido dos montes e a única coisa que lamentava era não ter mais cunhas e machados porque, se tivesse um pouco mais, seria capaz de trazer mais uns 500 nativos.
Isto se entende facilmente, pois, na derrubada de uma árvore, o trabalho que fazia uma pessoa com o machado de ferro era equivalente ao de uns 15 nativos com machado de pedra. Pela busca do ferro, grupos nativos atacam outros que o utilizam, para apropriar-se dos objetos deste material.
Os carijós não ficaram imunes a esta sedução-necessidade, corrompendo-se para obter estes instrumentos que facilitariam em muito seu trabalho. Tinham a pele mais clara que o restante dos nativos brasileiros. Sobre seus hábitos alimentares, em 1628 o Padre Francisco Carneiro SJ teceu este comentário:"... os carijós, em entremo comilões, por natureza e por uso tão habituados nesse exercício, que como animais do campo gastam o dia inteiro e parte da noite em comer, sem interpolação ou distinção de tempos que monte!"
Por suas qualidades naturais, o carijó foi a maior vítima da sanha escravagista bandeirante, que nele viu o melhor braço para o serviço em suas fazendas.
Sorocaba
A História atesta o pioneirismo metalúrgico de Sorocaba em toda a América Latina: em 12 de novembro de 1818, pós muitas tentativas desde a fundação da cidade, teve êxito total, quando o sueco Frederico Luiz Guilherme de Varnhagem, fez correr dos altos fornos o metal fundente para três formas de três cruzes.
Baltazar Fernandes era um dos raros ferreiros em sua época, assim como seu pai, Manuel Fernandes Ramos (1525-1589). Em 1619, Baltazar Fernandes obteve sesmaria no Porto das Canoas e levantou, em Parnaíba, um forno para fundição de ferro, que funcionou até 1645, quando foi interditado e desmontado, em consequência de denúncia feita ao juiz ordinário, Paulo do Amaral. Pelas leis de Portugal para o Brasil, na época, as tendas de ferreiros eram proibidas, a fim de evitar que as técnicas de preparação e aproveitamento do ferro fossem parar nas mãos dos índios, tornando suas flechas mais perigosas e mortais.
A insistência com que Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) o chama de paulista leva a crer ter nascido Sardinha na Capitania, lá por volta de 1531, o que lhe daria 25 anos apenas na época em que o elegeram vereador da vila de Santos. Por outro lado existe uma escritura de 9 de junho de 1615, pela qual ele e sua mulher D. Maria Gonçalves fazem uma doação aos Jesuítas. Isto lhe daria uma existência mínima de 85 anos, e 66 teria ele ao descobrir o ouro na Mantiqueira.
Nenhuma dessas conclusões é difícil de admitir-se, nem mesmo a pouca idade com que foi membro da administração local, pois a lei única da Capitania era a vontade do donatário ou de seu representante, não vigorando Ordenações em virtude do próprio sistema de colonização adotado por Portugal.
Traz, porém, esse modo de encarar o problema uma dificuldade suplementar, o saber de quem Sardinha teria obtido os conhecimentos precisos para se tornar perito em distinguir os minérios de ferro e sua metalurgia rudimentar.
É possível que somente um após o outro lhe tenham sido ministrados esses elementos técnicos. Dos seus progenitores teria aprendido a conhecer os óxidos de ferro, o que daria áqueles, como berço provável, o norte de Portugal, onde mais facilmente eram conhecidos os minérios biscainhos.
Nesta faze teria descoberto a jazida de baixo teor metálico do Rio dos Pinheiros. Com o afluxo de novo pessoal, trazidos pelas náos vindas do Reino, ou desembarcado de bordo de corsários e piratas que infestavam a costa brasileira, é possível tivesse chegado a São Vicente algum fundidor espanhol ou francês, ao qual Sardinha viesse a dever sua instrução metalúrgica.
Essa hipótese explica satisfatoriamente dois fatos, um dos quais, sem ela, é problema insolúvel: é este a impossibilidade de ter aquele paulista, isto é, nascido na Capitania, feito sua educação profissional com recursos puramente locais; o segundo fato, é justificar respeitando todas as nossas deduções anteriores, o largo prazo decorrido dentre a descoberta do depósito do rio dos Pinheiros e sua utilização, não por Sardinha, mas por uma sociedade de que mais adiante falaremos. [Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Vol. IX, 1904. Páginas 25, 26 e 27]
Viaja a Valladolid 1602 junto a Diogo de Quadros, Martim Roiz de Godoi y Manoel Pinheiro Azurara.Descubridor de las minas de hierro en Brasil. Se le da la merced del fuero de caballero con la moradía ordinaria el 26 de marzo de 1602.Referências Documentais
1° de fonte(s) [22200]
Memorial sobre os feitos do capitão Diogo de Quadros, Manuel Pinh...