c | Hoje na História: 1440 - Gilles de Rais, homem que inspirou lenda do Barba Azul, é enforcado na França. Por Max Altman, em operamundi.uol.com.br |
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| 26 de outubro de 2012, sexta-feira. Há 12 anos |
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| | | Gilles de Rais é enforcado e queimado em 26 de outubro de 1440. Sua vida tumultuada deu nascimento à lenda do Barba Azul.Charles Perrault, um escritor dos tempos de Luis XIV, narra em suas memórias de infância compiladas no célebre "Contes de ma mère l’Oye" (Contos da Mamãe Ganso) a história desse homem feroz, que matava suas esposas uma a uma, sucessivamente, toda vez que uma delas ousasse desobedecê-lo e abrisse uma misteriosa porta dentro de sua casa.No entanto, Gilles, o “verdadeiro Barba Azul”, preferia as crianças.Nascido em 1404 no castelo de Chamtocé, Gilles herdou um patrimônio significativo : terras, castelos e senhorias nas regiões de Anjou e Poitou. Aos nove anos perde sua mãe e, um ano depois, seu pai desaparece. A tutela seria confiada ao avô, Jean de Craon.Em 1422, por intermédio de seu tutor, casa-se oficialmente com um dos mais ricos partidos do Baixo Poitou, Catherine de Thouars. Com menosprezo ao direito e à honestidade, Gilles e seu avô aumentam ainda mais seus domínios e seu poder. Uma de suas vítimas, Béatrice de Champtocé, seria seqüestrada, levada ao castelo de Gilles, colocada numa masmorra.Chegaram ao ponto de ameaçá-la a entrar dentro de um saco e jogá-la no rio caso se não renunciasse aos direitos de nascença.Mais tarde, Gilles participa ao lado de Joana d’Arc das vitórias sobre os ingleses durante a Guerra de Cem Anos.Esteve presente na condição de nobre vencedor na sagração de Charles VII na catedral de Reims. Figurou à esquerda do rei, estando Joana d’Arc à sua direita.No dia seguinte à coroação, o rei manifesta sua gratidão, nomeando-o Marechal da França aos 25 anos. Todavia, ao ser Joana d’Arc capturada em Compiègne, Gilles fica desconcertado e sem rumo.Após o fracasso do cerco de Paris e afetado pela morte de sua mulher, resolve voltar às suas terras de Machecoul e Tiffauges, na região de Nantes.Era o retorno aos velhos hábitos. Para alimentar seu insaciável orgulho, acabou por dilapidar a fortuna herdada de sua mulher e se arruinar em doações e devaneios como a criação de um coral religioso e, sobretudo, em festas suntuosas.Para assegurar o seu estilo e padrão de vida, venderia suas propriedades, seus esplêndidos móveis e as jóias da família. Porém, uma coisa o apaixonava acima de tudo: “a pedra filosofal”. Os alquimistas saídos das mais sórdidas cavernas do reino e do estrangeiro iriam se suceder no castelo de Gilles e lhe fariam descobrir as ciências satânicas: missas negras, sacrifícios supersticiosos de crianças inocentes, orgias diabólicas e preces aos poderes do mal representado por Satã.Contudo, , para permanecer fiel ao cristianismo como bom católico, acrescentava às suas orações os nomes do Pai, do Filho e do Espírito Santo, da Virgem Maria e de todos os santos do Paraíso.À frente de um bando de assassinos, Gilles de Rais cometia seus crimes em cada propriedade que possuía.Satisfazendo seus impulsos sexuais, comete crimes horríveis contra cerca de 140 moças de sua região.Em 1439, após a visita do delfim Luis XI, não hesita em seqüestrar em seu castelo de Tiffauges o enviado de Jean V, duque de Bretanha, que tinha vindo verificar as queixas acumuladas contra o “monstro”.Denunciado e acossado por certo número de credores, confessa seus crimes. É julgado e executado ao lado de dois cúmplices, após manifestar um espetacular arrependimento. Foi enforcado e depois queimado em uma fogueira em Nantes, em 26 de outubro de 1440. | |
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