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Manoel Pires, consulta em genearc.net
14 de junho de 2024, sexta-feira. Há 0 anos
Capitão Manoel PiresNascimento: ~ 1590Origem: São Paulo, SPNasceu em 1590, em São Paulo, SP.Filho de [...] e de Beatriz Pires (Brito).

Manoel foi bandeirante muito ativo; a partir de 1615 participou de diversas entradas para o Sul do Brasil. Em 1628, participou da grande bandeira contra o Guairá, liderada por seu genro, Antonio Raposo Tavares. Ao regressar a São Paulo estes homens promoveram arruaças, assaltaram o colégio de Barueri e aterrorizaram a vila de São Paulo e o colégio dos jesuítas.

Foi um dos líderes da bandeira que em 1641 foi destroçada em Mbororé, no sul do Brasil. Teve fazendas em Santana do Parnaíba e em Cotia, com mais de cem escravos índios. Apesar de seus antecedentes, foi descrito como um homem de grandes virtudes morais.

Casou-se com Maria Bicudo (Carneiro), filha de Antonio Bicudo Carneiro e de Isabel Rodrigues (Velho). Manoel faleceu antes de 1659. Foi pai de quatro filhos e cinco filhas:

1.1. Padre Estevão Rodrigues, da Companhia de Jesus.

1.2. Gonçalo Pires Bicudo, casado em 12 de Junho de 1634, em São Paulo, SP, com Juliana Antunes Côrtes, filha de Inocêncio Fernandes Preto e de Catharina Côrtes. Gonçalo foi bandeirante e, em 1628, participou com seu pai da expedição de Raposo Tavares ao Guairá. Foi o primeiro povoador de Curitiba, construindo no local uma capela consagrada à Nossa Senhora da Luz em 1653 ou 1654. Em 1660, Gonçalo e Julianna moravam em Curitiba.

1.3. Capitão Nuno Bicudo de Mendonça, casado com Maria de Sousa, filha de Antonio de Sousa e de Isabel de Oliveira. Após a morte de Maria, Nuno casou-se pela segunda vez, com Antonia Preto, a Filha, filha de Balthazar de Godoy Moreira e de sua primeira esposa, Antonia Preto. Após a morte de Nuno, Antonia casou-se pela segunda vez, antes de 1664, em São Paulo, SP, com Isidoro Pinto da Silva, viúvo de Inocência da Costa, filho de Jácomo Pinto e de Catharina da Silva de Pedrosa. Nuno faleceu em 1649, em São Paulo.

Nuno foi bandeirante e, em 1628, participou com seu pai da expedição de Raposo Tavares ao Guairá. Foi um dos primeiros a se estabelecer em terras do Paraná, conquistadas aos jesuítas espanhóis. Em 1660, Nuno e Maria moravam em Curitiba.

1.4. Salvador Bicudo de Mendonça, casado com Maria de Moraes, filha de Pedro de Moraes Madureira e de Anna Pedroso de Moraes. Salvador faleceu em 1672. Salvador foi bandeirante e, em 1659, estava no sertão, regressando a São Paulo no ano seguinte, trazendo índios capturados.

1.5. Isabel Bicudo de Mendonça, casada em 1635, em São Paulo, SP, com Bartholomeu de Quadros, filho de Bernardo de Quadros e de Cecília Ribeiro. Bartholomeu faleceu em 1649, em São Paulo.

1.6. Anna Bicudo de Mendonça, casada em 1639 com Christóvão de Aguiar Girão, filho do castelhano Christóvão de Aguiar Girão e de Luiza Netto. Anna faleceu antes de 1660. Christóvão foi sertanista e, em 1637, participou da expedição de Fernão Dias Paes às reduções jesuíticas de Ibicuí. Em 1645, participou da bandeira do Capitão-mor João Mendes Geraldo ao sertão dos Guaianás. Depois de viúvo, Christóvão abandonou a vida secular e tornou-se padre.

1.7. Margarida Bicudo, casada em 1643 com o português Capitão Felipe de Campos Banderborg, filho do nobre belga Francisco van der Borg e da portuguesa Antonia de Campos.

1.8. Beatriz Furtado de Mendonça, casada com o português Capitão Antonio Raposo Tavares, filho de Fernão Vieira Tavares, Capitão-mor e Governador da Capitania de São Vicente, e de Francisca Pinheiro da Costa Bravo [citados em 1.9.]. Beatriz faleceu em 1632 e Antonio casou-se pela segunda vez, com Lucrécia Leme Borges de Cerqueira, viúva de Gaspar Barreto.

Antonio foi um dos mais famosos bandeirantes na história do Brasil, e o número de textos a seu respeito é enorme. Antonio Raposo Tavares foi o mestre de campo da tropa formada em São Paulo para expulsar os holandeses de Pernambuco.

1.9. Maria Bicudo, a Filha, casada com o Capitão Diogo da Costa Tavares, falecido em 1659, filho de Fernão Vieira Tavares, Capitão-mor e Governador da Capitania de São Vicente, e de Francisca Pinheiro da Costa Bravo [citados em 1.8.]. Após a morte de Maria, Diogo casou-se pela segunda vez com Catharina de Lemos, filha de [...] e de Margarida Ferroa. Diogo faleceu em 1659, em seu sítio, em Cotia, SP. Diogo foi sertanista e acompanhou seu irmão, Antonio Raposo Tavares, na expedição de socorro a Pernambuco.


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