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Novo bafômetro que identifica presença de álcool no ar é utilizado nas rodovias da região de Sorocaba. g1.globo.com
30 de janeiro de 2023, segunda-feira. Há 1 anos
Com o número de acidentes provocados por motoristas alcoolizados cada vez maior, a Polícia Militar Rodoviária passou a usar um novo tipo de bafômetro nas rodovias da região de Sorocaba (SP). O equipamento, que ganhou força durante a pandemia, é moderno e detecta a presença de álcool no ar.

Todos os dias, em média, 23 motoristas alcoolizados são flagrados dirigindo nas rodovias do estado. Além disso, em todo o ano passado, 63 pessoas morreram nas estradas paulistas em acidentes provocados por motoristas bêbados. Em 2021, foram 67. No estado de São Paulo, 8.615 motoristas foram multados pela Polícia Rodoviária em 2022 por embriaguez ao volante.

Com o novo tipo de bafômetro, o motorista não precisa encostar a boca no aparelho para fazer o teste. O equipamento fica a poucos centímetros da pessoa e, quando ela assopra e não é detectada a presença de álcool, uma luz verde se acende. Em seguida, ela é liberada. Mas, se a luz ficar vermelha, entra em cena o aparelho antigo.

"A gente submete a pessoa ao etilômetro ativo, que vai nos trazer exatamente o quanto ela bebeu. Porque, dependendo do tanto que ela bebeu, ela pode ser presa pelo crime de embriaguez ao volante", explica o capitão Rafael Lara.

No ano passado, 488 motoristas bêbados foram presos nas estradas de São Paulo. Entre eles, o que matou duas crianças, de 10 e 12 anos, em um acidente em Laranjal Paulista. A batida foi tão forte que o volante do carro foi parar longe.

Mesmo com sinalizações, câmeras e blitz, o desrespeito ao Código de Trânsito Brasileiro é escancarado. Só os radares registraram 1.559.325 multas por excesso de velocidade no estado de São Paulo em 2022.

O motorista que matou a mulher do diretor de penitenciária Ozério Tadeu Pereira dirigia em alta velocidade e bêbado. O carro de Adriane Gallão, de 50 anos, ficou destruído depois da batida em uma rodovia de Sorocaba.

O motorista Antonio Vichi Neto, de 39 anos, estava com a carteira de habilitação vencida havia dois anos. No dia do acidente, ele foi preso, mas solto horas depois. O motorista responde ao processo em liberdade.

"O laudo apontou que o impacto lançou o carro dela a 46 metros de distância. É como se pegasse uma pedra e jogasse a 46 metros de distância, de tão grande que era a velocidade do carro dele. Na hora que eu cheguei no local e vi carro, eu não acreditava", conta.

Os especialistas afirmam que o risco de acidente aumenta 20 vezes se o motorista estiver embriagado.

"A capacidade de reflexo da pessoa que ingeriu álcool piora em cerca de 10 vezes. Aumento da chance do uso de celular, aumento da chance de ultrapassar o sinal vermelho, aumento da velocidade, que é o principal fator de risco", elenca Aquilla Couto, da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego.

O motorista que matou Jenifer Oliveira, de 16 anos, em uma estrada de Itapetininga, fez o teste do bafômetro e estava bêbado. O motorista não tinha carteira de habilitação.

"Já parou para pensar: um cara bêbado pega um carro, ele já está assumindo risco de matar, e tira uma vida de uma menina de 16 anos, que deixou um filhinho de um ano e meio. Está difícil, mas espero que seja feita justiça, porque até mesmo ele está aí na sociedade. Quem garante que ele não vai pegar, não vai beber de novo e não vai fazer a mesma coisa que ele fez, entendeu?", desabafa o padrasto de Jenifer, Claudio Lima.


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