' HY-BRAZIL: DELENDA PHOENICIA – Por Vitor Manuel Adrião. comunidadeteurgicaportuguesa.wordpress.com - 01/11/2021 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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HY-BRAZIL: DELENDA PHOENICIA – Por Vitor Manuel Adrião. comunidadeteurgicaportuguesa.wordpress.com
1 de novembro de 2021, segunda-feira. Há 3 anos
Ver Rio de Janeiro/RJ em 2021
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Parece ter se tornado instituição o muro de silêncio e ostracismo sobre a Pré e Proto História do Brasil. É como se este nunca tivesse existido antes da chegada de Cabral… Este mistério de ignorar ou de ocultar as provas, ou então as censurar e deturpar, é daqueles que não consigo decifrar, confesso.

Lembro há uns anos atrás ter chegado a Portugal a notícia televisiva de ter sido descoberta no fundo da baía de Guanabara (RJ) uma embarcação pressupostamente fenícia. Foi o “fim do mundo”! Os mais reputados historiadores vieram a liça gesticulando coléricos que essa “não passava de um barco de pescadores afundado recentemente” (como é que eles sabiam se não assistiram ao naufrágio, tampouco realizaram alguma pesquisa submarina no local?!) e que “antes de Cabral nada havia”… e a notícia morreu aí.

Lembrei-me -me desse acontecimento passado por recentemente ter lido sobre ele numa revista teosófica, o que me avivou a memória[1]:

“Um triste exemplo que comprova esse aberrante comportamento (académico) tivemo-lo em 1982, quando surgiu a notícia da descoberta de três ânforas reconhecidamente fenícias, retiradas da baía de Guanabara. O arqueólogo norte-americano Robert Frank Marx iniciou, em 1975, uma série de mergulhos na citada baía, para confirmar a hipótese do afundamento de um navio fenício ali. Não encontrou navio algum, mas sim as ânforas. O caso foi mediatamente abafado e somente foi divulgado, com informações vagas, três anos depois, em 1978.

O assunto só voltou à baila em 1982, quando o jornal O Globo, do Rio de Janeiro, publicou matéria sobre uma Conferência da Marinha, onde o presidente da Associação Profissional das Actividades Subaquáticas, Raul Cerqueira, relatou o achado das ânforas, cada uma delas com capacidade para 36 litros, juntamente com outras 12 peças arqueológicas. O nome do mergulhador que as encontrou foi então revelado: José Roberto Teixeira, que teria ficado com uma das ânforas, entregando as outras duas para o Governo Brasileiro que, segundo informações confidenciais, as mantém em local sigiloso.”

Ainda defronte à cidade do Rio de Janeiro, na Ilha Rasa, foram encontrados esqueletos humanos e paleogravuras datados para cima de 20.000 anos. Não é isto significativo?Há ainda a notícia da descoberta de 40 urnas funerárias em Presidente Figueiredo, a 107 quilómetros ao norte de Manaus, sendo considerada um dos mais importantes achados arqueológicos do Amazonas de todos os tempos[2]. As urnas mantinham os mortos parcialmente conservados, o que revelava conhecimento herdado dos antepassados acerca dos processos de mumificação. O secretário municipal de Turismo e Meio Ambiente de Presidente Figueiredo, o geólogo Frederico Cruz, disse aos órgãos de comunicação social: “Essas urnas podem conter informações preciosas sobre as populações passadas e sobre as migrações dos paleoíndios que habitaram a região, com certeza há mais de dois mil anos”. Uma das urnas descobertas, de cinco metros de diâmetro no chão, supôs-se “poder ser uma urna gigante usada para enterro colectivo”[3]. Frederico Cruz acrescentou ainda que a Prefeitura de Presidente Figueiredo não era irresponsável ao divulgar informação tão extraordinária. Por causa da grande pressão de jornais e arqueólogos independentes, foi decidido que uma excursão pioneira coordenada pelo arqueólogo Marco António Rocha, do Centro Ambiental da Vila de Balbina, se deslocaria até ao local do achado para realizar os primeiros estudos.Essas são notícias factuais, referentes a descobertas cientificamente comprovadas, as quais em nada ingerem com a posterior presença de Cabral no Brasil, ao contrário do que achou certa e desavisada comissão de portugueses patrioteiros em Maio de 1968, nisso sendo “mais papistas que o Papa”, como conta Moacir Lopes na sua Introdução à obra de Ludwig Schwennhagen[4]:“Em Maio de 1968 lemos no jornal O Dia, do Rio de Janeiro, uma notícia vinda dos Estados Unidos, acompanhada da reprodução de um quadro de símbolos. Dizia o texto: “Encontrados na Paraíba e levados para Walthan, em Massachussets, nos EUA, estes símbolos foram estudados durante quase cem anos. Finalmente o professor Cyrus Gordon, especialista em assuntos mediterrâneos, conseguiu decifrá-los. Indicam que os fenícios estiveram nas terras que hoje formam o nosso país, pelo menos dois mil anos antes de Cristóvão Colombo descobrir a América e Cabral chegar ao Brasil”."Dois dias após a publicação dessa nota, vimos em outro jornal outra nota: “Lusos: Cabral chegou antes”, em que alguns portugueses radicados no Brasil mostram-se mesmo “revoltados, manifestando a disposição de fazer uma representação junto à Embaixada dos Estados Unidos”…”

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