' Itaguara – Documentos Históricos de Itaguara. Consulta em ipatrimonio.org - 03/08/2024 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Itaguara – Documentos Históricos de Itaguara. Consulta em ipatrimonio.org
3 de agosto de 2024, sábado.
Os Documentos Históricos de Itaguara foram tombados pela Prefeitura Municipal de Itaguara-MG por sua importância cultural para a cidade.Prefeitura Municipal de Itaguara-MGNome atribuído: Documentos históricos de ItaguaraLocalização: Museu Sagarana – R. Mário Lima, nº 100 – Centro – Itaguara-MGDecreto de Tombamento: Decreto n° 1312/2015Histórico do município: “Itaguara” é uma palavra de origem tupi-guarani. Significa “pedra do lobo”, através da junção de itá (“pedra”) e Guará (“lobo”). Segundo estudiosos, também pode significar “pedra lascada”.Os primeiros habitantes da região de Itaguara foram os índios cataguases, que eram os donos da terra até meados do século XVII. Com o fim das brigas entre as famílias Pires e Camargos, os paulistas voltaram suas atenções para as incursões sertanejas, sendo que a década de 1660 a 1670 foi a mais promissora para o movimento que ficou conhecido como Bandeirismo.

Em 27 de setembro de 1664, chegou, a São Paulo, uma carta de Domm Afonso Vi que incitava os paulistas a descobrirem novas terras, como cita Alfredo Elis Júnior na obra O Bandeirismo Paulista e o Recuo do Meridiano.

Affonso VI escreveu aos oficiais da camara e potentados de S. Paulo
27 de setembro de 1664 (Há 360 anos)

Lourenço Castanho Taques, juiz de órfãos em São Paulo, destacou-se por realizar a mais importante entrada pelos sertões de Minas Gerais, quando, em 1669, promoveu o abate dos ferozes cataguases, que já não existiam nas áreas litorâneas, deixando o caminho livre para a descoberta do ouro e outras preciosidades em Minas Gerais.

Consta, em documentos lavrados na Vara de Orfãos, que Lourenço Castanho Taques, o Velho, esteve ausente de São Paulo entre 15 de maio de 1668 a 20 de julho de 1670, deixando a Vara de Orfãos para seu filho de mesmo nome, Lourenço Castanho Taques, o Moço.

Ausente
15 de maio de 1668 (Há 356 anos)
 Fontes (2)



Lourenço Castanho Taques (o capitão; velho) faz seu testamento na vil...
20 de julho de 1670 (Há 354 anos)

O livro Nobiliarchia exalta fatos da incursão de Fernão Dias pelos sertões de Minas Gerais, quatro anos antes de Lourenço Castanho Taques, o Velho, porém, quando Fernão Dias saiu de São Paulo, Lourenço Castanho Taques, o Velho, já havia falecido há quatro anos.

Estas confusões podem ser explicadas pelo fato de os nomes serem semelhantes e a maioria de pesquisadores copiaram as informações de Pedro Taques, que era neto de Lourenço Castanho Taques, o Moço, que saiu também em expedição em 1676, levando o seu irmão José de Lara. Ambos preferiram fixar suas entradas pelo Vale do Parnaíba.

Expedição
1676 (Há 348 anos)
 Fontes (1)

Na passagem de Lourenço Castanho Taques, o Velho, por Minas Gerais, foi iniciado o massacre contra as tribos indígenas que habitavam a região. Segundo o historiador Diogo de Vasconcelos, na região de Itaguara aconteceu o massacre contra os índios cataguases, surgindo aí um dos primeiros arraiais de Minas Gerais, o Arraial de Conquista, que ficava às margens do Ribeirão Conquista, que era conhecido até 1755 como Ribeirão São Felipe.

O nome Conquista, dado ao arraial, não foi devido ao massacre dos índios cataguases, mas pelo fato de as terras da região terem sido conseguidas através de difícil ação judicial por Manoel Texeira Sobreira, que foi um dos primeiros povoadores da região. A povoação de Itaguara e adjacências aconteceu graças à pecuária que se desenvolveu às margens do Rio Pará, pois a região aurífera encontrava-se em declínio. Os donos de lavras necessitavam de outras atividades em que pudessem empregar a mão de obra escrava.

Em 1703, quatro irmãos vindos de Guimarães, em Portugal, chegaram com o objetivo de colonizar a região: o guarda-mor João da Costa Guimarães, o tenente Antônio da Costa Pereira, José da Costa Ribeiro e o padre Domingos da Costa Ribeiro, que, de posse de Carta Régia, vieram residir em terras que ainda não tinham donos, por isso consideradas devolutas.

Quatro irmãos vindos de Guimarães, em Portugal, chegaram com o objeti...
1703 (Há 321 anos)
 Fontes (1)

Os irmãos foram responsáveis pela colonização dos municípios de Itaguara, Carmópolis de Minas e Cláudio. A iniciativa de construir a primeira capela do arraial da Conquista foi de José Rodrigues Marins, que conseguiu a provisão em 12 de janeiro de 1796.

Capela
12 de janeiro de 1796 (Há 228 anos)
 Fontes (1)

No mesmo ano, Leandro Gomes Rodrigues e sua esposa, dona Catarina Josefa do Santíssimo Sacramento, conseguiram a real permissão para construir a primeira capela no arraial de Conquista, fazendo a doação de 400 700 réis, conforme escritura lavrada em 20 de março de 1813. O guarda-mor João da Costa Guimarães também auxiliou na construção da capela, que foi afiliada à Matriz de Congonhas do Campo e que teve, como capelão, seu filho de mesmo nome, que se formou padre em Mariana em 1824. Em 1832, a pedido de Leandro Gomes Rodrigues, a cúria de Mariana anexou a Capela de Nossa Senhora das Dores à Paróquia de Bonfim, do Arraial de Nossa Senhora das Dores de Conquista. Em 1855, a Capela de Nossa Senhora das Dores foi anexada à Paróquia de Nossa Senhora das Necessidades do Rio do Peixe, atual Piracema. A Paróquia de Nossa Senhora das Dores foi criada em 14 de setembro de 1870, pela Lei 1 667 no artigo dois, porém, em 1872, está lei foi suprimida.A Lei 2 411, de 5 de novembro de 1877, determinou : “- fica em seu inteiro vigor o artigo 2º da Lei 1 667 de 16 de setembro de 1870, que cria a freguesia da Conquista no município de Bonfim”. No dia 3 de maio de 1878, o bispo de Mariana, dom Antônio Correia de Sá Benevides, colocou a paróquia sob a proteção de Nossa Senhora das Dores, que teve, como seu primeiro vigário, padre Manoel Francisco de Paula Xavier, natural do Povoado de Nossa Senhora da Conceição de Pará dos Vilelas, nomeado por dom Antônio Ferreira Viçoso.O Distrito de Nossa Senhora das Dores de Conquista, que pertencia ao município de Itaúna, passou a chamar–se Itaguara em 7 de setembro de 1923, por uma sugestão do prefeito itaunense, Dário Gonçalves de Sousa, que, seguindo uma corrente indianista que surgiu após a Semana de Arte Moderna de 1922, que sugeria a mudança de nomes portugueses ou de origem religiosa para nomes de origem indígena, e assim ganhando sonoridade e vocabulário brasileiro, na maioria dos casos com origem no tupi-guarani.Em 31 de dezembro de 1943, Itaguara emancipou-se politicamente e juridicamente do município de Itaúna, ao qual pertencia desde 1901.Fonte: Prefeitura Municipal.


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