' Mapas - 23/09/2024 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
2020
2021
2022
2023
2024
100
150
200
203
Registros (651)Cidades (169)Pessoas (1015)Temas (317)


c
Mapas
23 de setembro de 2024, segunda-feira.
 Fontes (8)
Este não foi o primeiro templo católico da cidade de Sorocaba. Já existiam outros quando de sua construção, a saber: a capela de Santo Antônio que se situava no Largo homônimo – junto ao Mercado Municipal - e hoje demolida; igreja de Sant’Ana junto ao Mosteiro de São Bento e no bairro do Itavuvú também. Dom Manuel da Ressurreição (Bispo da Diocese de São Paulo) autorizou a transferência da Matriz para esta nova construção em 1782. [24901]

A igreja de São Bento em linhas essenciais é a mesma ainda existente. Fez-se mais tarde o convento. Os monges adotaram Santana como padroeira. Para Nossa Senhora da Ponte construiu Baltazar ainda outra igreja, depois matriz, hoje catedral.É um título notavel e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provavel que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte. [24432]

Chegou à vila do Planalto em maio de 1599. Foi um alvoroço inclusive nas modas masculinas. E sonhando sempre, partiu logo para as minas dos Sardinha, pelo caminho já descrito. Parte a cavalo, parte em canoa, parte em rêde, estava nas Furnas, triste sertão, entre campos, no fim do ano. Em data não sabida de 1599 fundou no local a vila de Nossa Senhora de Monte Serrate, erigindo o pelourinho, um esteio de madeira de lei com uma faca e um gancho de ferro, objetos esses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com as armas reais. [9049]

Mas o isolamento da fábrica e a falta de pessoal capacitado para a produção fez fracassar essa primeira investida. Como consequência, o povoado se esvaziou nos anos seguintes e muitos se transferiram para uma área distante cerca de três léguas, mas mais adequada às necessidades de sobrevivência: os campos do Itavuvu, à margem do rio Sorocaba, para onde foi transladado o pelourinho e estabelecida a vila de São Felipe.

D. Francisco elevou o novo local com o nome de vila de São Filipe: “E...21 de abril de 1611, quinta-feira (Há 413 anos)

Planta da Cidade
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\imgsc\1730data.txt
Créditos/Fonte: Reprodução / Internet

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*Data: 1 de dezembro de 1938

Um dos dois povoados, o de Ipanema e o de Itavovú, ou então ambos, se chamaram São Filipe. Sempre lemos nos historiadores, aliás sem documento escrito, mas baseado na tradição, que o Itavovú atual é o São Filipe, fundado de 1600 a 1611. A conclusão muito simples é que o próprio governador mudou o local de sua gente e o chamou de São Filipe em honra do seu real senhor. Esta mudança, em vida do nosso fundador, ou mesmo depois, só tem uma explicação: ele ou os seus companheiros, ou todos eles, desistiram de uma riqueza imediata das minas, para cuidarem da agricultura, porquanto é impossível, ainda hoje, morar no Itavovú e ir a pé trabalhar no Ipanema, mais de uma légua. E, todavia, não será mais razoável pensar que a mudança foi, depois de 1611, sponte sua dos povoadores? Quanto ao nome, poderiam levá-lo consigo, pois nada impede que na 2a. viagem, entusiasmados com os favores de Felipe II, trouxessem a ideia de mudar o nome do povoado das Furnas. Nós, porém, para libertar-nos de tantas hipóteses, conservaremos uma, que é verdadeira em grande parte, chamando de Nossa Senhora do Monte Serrate à povoação logo extinta do Ipanema, e de São Filipe, à do Itavovú.

Esse comércio foi tão importante e de resultados tão magníficos para o crescimento da cidade que não poderíamos olvidal-o. (...) Os ornamentos fóra do escudo, que compuzemos com os ramos do algodoeiro, significam a fonte agrícola e as industrias de tecidos da cidade. Por timbre adotamos a coroa mural de prata com quatro torres de ameias e sua porta cada uma, porque existe a justificativa histórica das velhas taipas ou fortificações construídas no antido São Felippe, primitivo local da povoação sorocabana, no atual bairro do Itavuvú.

Fora da vila de Itú, em distância de légua e meia, naquela parte, e sítio, a que dão o nome do Salto, por causa de um rio, que ali se despenha, se vê uma Igreja muito aceada, e curiosa dedicada á virgem Nossa Senhora com o título se Monserrate. Esta igreja fundou, e dedicou á mãe de Deus Antonio Vieira Tavares, homem muito sobre e daquela terra, e grande devoto de Nossa Senhora, o qual lhe faz todos os anos a sua festa.Chama-se este sítio, e povoação o Salto; porquanto o Rio Teetè, que nasce muito acima de São Paulo na costas das serras do mar, e cordilheira da serra de Parànumpiacaba rodeando, ou correndo, e circumindo muitas léguas de terra com um grande mar de águas, se lhe [Página 174]Saindo da vila de Itú para a vila de Sorocaba, se encontra no caminho uma grande fazenda, e nela o Santuário, e ermida de nossa Senhora de Monserrate fundada pelo senhor daquela fazenda, de quem já não lembra o nome pela causa, que fica referida no título 13. Nesta ermida se vê colocada a imagem da Senhora com muita reverência. É de escultura de madeira, e perfeitamente obrada e estofada, tem seu Santíssimo Filho Menino nos braços, coroada de prata, e com manto de seda, ou tela. O senhor daquela fazenda com a assistência, e ajuda dos mais vizinhos lhe faz a sua celebridade, e com perfeição, e grandeza. E no dia, em que se soleniza a festa da Senhora, se ajuntam todos, e ha então muito grande concurso, porque todos tem muito grande devoção com a Senhora de Monserrate, e ela lha agradece com os favorecer, e remediar, quando os seus trabalhos, e aflições a invocam. Da Senhora de Monserrate faz menção o Padre Frey Miguel de São Francisco.Da milagrosa Imagem de Nossa senhora do Desterro de SorocabaNo mesmo caminho da vila de Itú, para a vila de Sorocaba, depois do santuário de Nossa Senhorra de Monserrate.

Testamento de Luiz Castanho de AlmeidaData: 7 de fevereiro de 1735.

Fortaleza

Essa edificação data de 1600 ou de 1610, e até hoje a tradição conta que alí existiam construções de muros e cercas de paus grossos afectando a forma de fortalezas ou quartéis, com portaes altos como torres, em número de quatro. Ainda hoje se conhece o local da antiga povoação com o nome de “Quartéis”.

“Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Jornal Diário de Notícias, página 131 de setembro de 1940, domingo. Há 84 anos

Lemos num articulista sorocabano de há uns 30 anos que ele haveria lido em papéis antigos de cartório a referência a São Felipe. Em 1661, a 3 de março, levantou-se novo pelourinho no lugar da atual Sorocaba, a légua e meia do antigo São Felipe e a três do Ipanema: era a vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, formada com os restos da gente de Dom Francisco de Sousa e os novos povoadores vindos de Parnaíba desde 1645 com Balthazar Fernandes de Abreu.

Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada.

Explicará essa existência de pequena fortaleza sobreviver no mapa de D´Anville em 1733? Não porque João Cabral Camelo, em manuscrito descoberto pelo sorocabano Varnhagen, por ali passou em 1727 e só viu mataria virgem até o Tietê.

O comerciante João Antunes Cabral Camelo chega Cuiabá
21 de novembro de 1727, sexta-feira (Há 297 anos)
 Fontes (11)

Capela

Podemos supor, pois, que a mudança não se fêz num dia ou dois ou três de viagem, por uma extensa caravana composta do chefe, da matrona, filhas solteiras, casadas e genros, os 370 e poucos índios, os trastes. São seis léguas daqui ao Aputribú, uma longa jornada. Os índios viajavam a pé e também carregavam fardos. Já havia cavalos para os brancos, muito poucos embora. Os mesmos podiam servir de cargueiros em várias viagens, na falta de burros, então inexistentes. Nem é hipótese absurda o carro de boi, num caminho mau, de mais de meio século, com a ponte no rio grande, ao chegar. Damos a hipótese arrojada de ser esta ponte já de 1599.Somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão. Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os nativos, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso,antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas haviam ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo.

Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e EtnográficasData: 1915, ver ano (45 registros)Informado, entretanto, d. Francisco de Sousa de que, nas proximidades de São Paulo haviam sido descobertas jazidas de ouro e de ferro, enviou, em 1598, a essas, minas, Diogo Gonçalves Laço, no posto de capitão, e ele próprio, em obediência a ordens régias, partiu, em 1599, para São Paulo, afim de visitar as minas de Ybiraçoyaba, descobertas por Afonso Sardinha e Clemente Alvarez, nas imediações de Sorocaba.Efectivamente, os portugueses já a esse tempo tinham começado uma povoação na localidade. Em 1591, Affonso Sardinha tinha ai mandado construir dois pequenos fornos para fundição de ferro. Em 1599 ou começos de 1600, d. Francisco de Sousa, governador das minas, tinha mandado fazer ali as primeiras edificações, começando uma povoação que se chamou Itapebuçú. Knivet e seu séquito de tamoyos te riam chegado a essa montanha de todos os metais, a julgar-se pelas notações do narrador, ai pelos meados de 1599.A capelinha e a santa cruz que, no local, encontraram, datariam decerto de alguns anos antes, talvez da época de Affonso Sardinha. Acalmados os tamoyos e persuadidos por Knivet a prosseguirem na jornada para o mar, tomaram os retirantes o rumo proximamente do sul, procurando as terras auríferas do vale do Sarapohy e vizinhanças da atual Pilar.

Mapa
Data: 23/09/2024 2024

1° de 8 fonte(s) [27811]
Testamento de Luiz Castanho de Almeida
Data: 7 de fevereiro de 1735



Ver texto completo


2° de 8 fonte(s) [24356]
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas,...
Data: 1915



Ver texto completo


3° de 8 fonte(s) [19952]
Zulmiro de Campos — As Armas de Sorocaba, na obra "Vultos de Soro...
Data: 1921



Ver texto completo


4° de 8 fonte(s) [19762]
Vereadores apresentam outra indicação sugerindo a restauração do ...
Data: 25 de março de 1937



Ver texto completo


5° de 8 fonte(s) [19769]
Lei nº 162
Data: 18 de agosto de 1950



Ver texto completo


6° de 8 fonte(s) [9049]
“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeid...
Data: 21 de dezembro de 1964



Ver texto completo


7° de 8 fonte(s) [24432]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos ...
Data: 1967



Ver texto completo


8° de 8 fonte(s) [24901]
Site da Catedral Metropolitana de Sorocaba
Data: 16 de março de 2022



Ver texto completo


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
27613 registros, 14,437% de 191.260 (meta mínima)
650 cidades
3062 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP