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4 de outubro de 2024, sexta-feira.
 Fontes (10)
Em 16 de julho de 1628, guiado por André Fernandes, Luis Céspedes García Xería partiu em direção a um porto ainda não identificado, a que deu o nome de Nossa Senhora de Atocha, e onde demorou um mês, a construir "embarcaciones de palos grandisimos". Fabricou três, das quais a que destinava para si escavada num madeiro gigantesco, provavelmente puri-secular peroba, com uma circunferência de oito braças (17m 60).

Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958)

De onde teria o capitão-general encetado esta viagem Tietê abaixo? É difícil dize-lo. [Historia geral das bandeiras paulistas: escripta á vista de avultada documentação inédita dos archivos brasileiros, hespanhoes e portuguezes, 1925. Página 11]

de fonte(s) [24343]“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)Data: 1940, ver ano (98 registros)

Gastam em torno de cinco dias para chegar ao porto fluvial, que ele indica estar a quarenta léguas (parece um exagero). Encontra-se nas proximidades da atual Porto Feliz.

Porém, a mais antiga expedição fluvial pelo Tietê, na qual o rio e seus acidentes figuram documentados em mapa, é a do espanhol Dom Luiz Céspedes Xeria, nomeado capitão-general do Paraguai e casado com uma portuguesa em São Vicente. (..)Em seu tosco mapa, ou borón, que Affonso de Taunay fez copiar no Arquivo Geral das Índias em Sevilha, aparece o embarcadouro por ele denominado Porto de Nossa Senhora de Atocha. no mapa, que em 1938 suscitaram discussões públicas entre Taunay e Benedito Carneiro Bastos Barreto, o Belmonte, concluindo que todos são símbolos cartográficos ou ícones padronizados em vez de representações baseadas na aparência dos edifícios tal como eram quando foram visitados por Céspedes Xeria na primeira metade do século XVII. Durante este processo distinguimos dois momentos do historiador Taunay: o primeiro revela sua preocupação com a fidelidade ao Nardy Filho é um dos que opinam em favor de Araritaguaba (Porto Feliz) na busca de identificação desse porto, questão não tranquila, já que o número de léguas abaixo da Vila de "San Pablo de Brasil", quarenta, indicado por Céspedes Xeria, é bastante superior à distância que efetivamente existe até Porto Feliz.

Surge também a dúvida quanto à localização do Porto de Pirapitingui, onde teria desembarcado anos antes, em 1610, o próprio fundador de Itu, Domingos Fernandes. Pretende Nardy Filho que tanto o Porto de Nossa Senhora de Atocha, do espanhol, quanto o Pirapitingui das velhas crônicas, seriam em verdade o Araritaguaba, já conhecido e utilizado pelos paulistas de Piratininga em suas descidas ao sertão.

É de se notar ainda a existência de opinião e favor do Porto Góes, remanso imediatamente abaixo do Ytu Guaçu, a cachoeira hoje situada junto à cidade de Salto, como possível embocadouro de Céspedes Xeria e outras expedições, alegando-se sua grande proximidade com Itu.

Embora a conclusão de Nardy Filho possa parecer precipitada, ao menos no que se refere ao Pitapitingui, em seu favor está realmente o argumento de que a partir de Porto Feliz a navegação pelo Tietê torna-se mais tranquila. Porém, àquela altura do século XVII sequer a sesmaria havia sido pleiteada por Antônio Aranha Sardinha e os registros disponíveis não dão conta de nenhuma povoação estável, a não ser a possível e anterior presença se uma aldeia guaianá nos arredores do paredão de pedra, perpendicular ao rio, justamente nomeado pelos nativos Araritaguaba, no significado de pedra onde as araras comem.

Quanto uma pessoa percorre em um dia?

112 quilômetros em 1h e 43 minutos

O desnível total de uma excursão serve, além do cálculo da duração, para estipular se o grupo poderá agüentar a empreitada: para iniciantes, o limite deve ficar em torno de 600m, para caminhantes regulares, em 1000m, e para bem treinados, em 1500m.A distancia total não pesa tanto. Afinal qualquer um conseguirá caminhar mais uma hora no plano, mesmo que reclamando.

Sérgio Buarque de Holanda conta a história de um explorador europeus que, por volta do século XIX, perguntou a um nativo da região amazônica a localização de determinado rio e também qual o percurso do rio estavam estacionados. O nativo pegou um graveto e desenhou na areia toda toda a bacia amazônica, inteirinha!

Índio desenhando um mapa
20/04/2024
Créditos/Fonte: Imagem gerada por A.I. Dall-e 3

Registram-se vários outros vários casos, por exemplo, o nativo de São Vicente que, na década de 1560, foi sequestrado e levado para Salvador onde foi escravizado. Ele fugiu e voltou a pé para São Vicente se orientando apenas pelas estrelas!

Além da inesgotável história do Peabiruos habitantes originais do que viria a ser o Brasil conheciam esse território como a palma, como a palma, a palma da mão deles.

De João Ramalho há importantes referências de cronistas eqüevos, portugueses e estrangeiros. Uma carta de Tomé de Souza, de 1° de julho de 1553, é muito ilustrativa:

[...] tem tantos filhos e netos, bisnetos e descendentes dele, que o não ouso de dizer a Vossa Alteza. Não tem cãs na cabeça nem no rosto e anda nove léguas a pé antes de jantar”. [Página 84]

Os caras eram caminhantes, caminhavam a pé e se o tal João Ramalho caminhava 90km por dia

LÉGUA?

1 METR Antiga medida de extensão, variável segundo a época, país ou região. No Brasil, tem de 6.000 a 6.600 m.

2 POR EXT Distância considerável, sem especificação, mas que se imagina muito grande: Andamos léguas, e nada de encontrar a casa.EXPRESSÕESLégua de beiço: indicação vaga dos sertanejos, feita com o lábio inferior distendido na direção de determinado lugar, cuja distância se fica supondo pequena, quando é realmente grande.

- Légua de sesmaria, METR: antiga medida itinerária equivalente a 6.600 m.

- Légua marítima, METR: vigésima parte do grau, contada no círculo máximo da Terra, ou 5.555,55 m.

- Légua métrica, METR, ANT: medida de distância que equivale a 4.000 metros.

Às léguas: às carreiras; às sete léguas.Às sete léguas: às léguas.De légua e meia: extremamente grande, comprido ou extenso.ETIMOLOGIAlat leuca.

1599 - 18 DIAS

Em 23 de maio de 1599 D. Francisco partiu de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses

Enfim, partiu D. Francisco para as minas de Araçoiaba. Imagine-se uma viagem que hoje em dia pode ser feita de carro em uma hora e meia e que, naquele tempo, durava em média, segundo cronistas antigos, cerca de dezoito dias! Mas a grande e brilhante comitiva, pois só de soldados havia trezentos e mais "gente de marcação da Armada que trouxe dito Senhor".

As minas de Piraçoyaba pouco ouro tinham; não eram mais que uma montanha de ferro, o nosso Ypanema de hoje, e foram, portanto, uma decepção para d. Francisco de Souza. Apesar disso não esmoreceu; nessas proximidades levantou pelourinho e erigiu uma vila que denominou São Phelippe; do mesmo modo, depois indo examinar as minas de Bituruna, que não corresponderam á sua expectativa, também levantou pelourinho e erigiu outra vila, a vila de Monserrat.*

Com a primeira cortejava o rei e com a segunda a santa de sua especial devoção; e não se esquecia dos moradores de São Paulo, porque prometia procurar-lhes com sua majestade muitos privilégios e mercês e elevar-lhes a vila á cidade, "por ter sido a primeira e principal parte onde, mediante o favor divino, descobriu minas".

Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) equivocou-se dizendo ficar a vila Monserrat próxima ás minas de Biraçoyaba; confundiu Monserrat com São Phelippe supondo ter existido uma só vila. Na coleção de mapas apresentados ao árbitro pelo Barão do Rio Branco, na questão chamada das Missões, ha os mapas n°. 5-A e n°. 6-A, que localizam Monserrat a N.O. de São Paulo, além do Anhamby, e São Phelippe a oeste de São Paulo, na margem de um afluente do Anhamby.

Quando Salvador Correia elevou Sorocaba a vila, diz que d. Francisco de Sousa já lá tinha mandado levantar pelourinho. - Vide em "Azevedo Marques. Apontamentos sobre Sorocaba. Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1775-1844) (Jornal de Viagem, por diferentes vilas até Sorocaba - R.I.H.G.R., vol. 45) em 1803 esteve em Parnahyba, e nas proximidades desta vila, examinou as lavras de Bituruna, "Monserrat", Taboão e Santa Fé. O mapa da Comissão Geográfica e Geológica do Estado, situa o município de Parnahyba sua fazenda "Monserrat" e porto "Grupiara", vocabulo usado pelos mineiros daquele tempo.

1625 - 12 DIAS

Jean de Laet (1571-1649) esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, e certamente antes de 1625, quando imprimiu O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais, do qual dois livros pertencem 2 coisas do Brasil, e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente.

Diz ele que havia ferro e também ouro, em Biraçoiaba montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma vila denominada São Felipe, mas que não tem muita importância", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas da capital e quase às margens do rio Tietê, põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas da capital! A cinco léguas, no caminho desta a Bessucaba, havia uma fazenda de açúcar e marmelos: com ambos se faziam marmeladas...

Em conclusão: no Ipanema ou no Itavovú existiu deveras a vila de São Filipe, e já havia estrada de Piratininga para Sorocaba. O resto é embrulho de leituras apressadas; o homem não chegou até aqui. [Página 136. Luiz Castanho de Ameida]

1628


Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e...
16 de julho de 1628, domingo (Há 396 anos)
 Fontes (8)

A documentação é imprecisa, infelizmente, em termos de definição sobre a materialidade dos meios de transporte e dos caminhos. Por onde se ia e como se ia? O governador do Paraguai, Luis de Céspedes e Xeria, produziu o único relato pormenorizado do trajeto, feito, por ele, em canoas, pelo Tietê, em 16 dias. Manuel de Frias, também governador do Paraguai, em carta, dizia que tal trajeto se podia fazer em quinze ou vinte dias. A documentação deixa antever, aqui e ali, a presença de canoas e o termo “navegação” quando se refere ao caminho, ou via, “proibida de São Paulo”.

1654

Coincidia a doença e testamento da tia em 28 do mesmo mês. Em fins de março de 1655 ela jaz na igreja de São Bento, na capela-mor. Na igreja, por não haver outra para ser o jazigo dos fundadores, e na capela-mor, por ser quem era. Eis aí como se obtém certeza moral, a única possível, raciocinando. Em ciências experimentais, o método é diverso.

Não havendo o atestado de óbito, resta lugar para a chicana, pois não era possível que levassem o corpo em 2 ou 3 dias, com mau cheiro, a Parnaíba, contra a vontade da testadora, que desejava sepultura onde morresse, como era impossível que a levassem a falecer em Parnaíba...

1661

Sérgio Coelho de Oliveira, jornalista e historiador, escreve em “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” (2014):

28 de fevereiro de 1661, segunda-feiraPartidaCidades (2)Pessoas (2)Temas (3)2 de março de 1661, quarta-feiraComo se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu "de bandeja", com a visita do capitão Salvador Correa da Sá Ybenavid (e Benavides), governador da Repartição Sul, a que pertencia a São Paulo. Na versão mais correta, ele esteve fugindo de problemas que enfrentaria com os moradores do Rio de Janeiro, sede do governo da Repartição Sul.

Salvador, uma das pessoas mais influentes do Brasil da época, era muito amigos dos Fernandes, desde os tempos do Paraguay. Balthazar não teve dúvidas, encilhou o cavalo e seguiu para São Paulo, levando consigo um pedido para elevação de Sorocaba à Vila. Alguns historiadores defendem outra versão, mais viável, de que ele não foi, por estar muito idoso e adoentado. Teria mandado uma representação. Afinal, era uma cavalgada de três dias, quase 100 quilômetros, um sacrifício, um heroísmo para um homem de 80 anos.

Mas, se ele não foi, pessoalmente, é possível que os seus assessores tenham levado do documento preparado por ele e dirigido ao Administrador Geral da Repartição Sul.

1711 - 12 DIAS

Em 1711, quando o sertão paulista já estava trilhado e as comunicações eram mais fáceis, dizia André João Antonil (1649-1716) “que eram precisos doze dias de viagem para transpor a distancia que separava essa localidade da villa de S. Paulo.

(...)E ultimamente na serra Ibirasojaba, distante oito dias da vila de Sorocaba, e doze da Vila de São Paulo, a jornadas moderadas, o capitão Luiz Lopes de Carvalho, indo lá por mandado do governador Artur de Sá, com um fundidor estrangeiro, tirou ferro e trouxe barras, das quais se fizeram obras excelentes.

1938

Um dos dois povoados, o de Ipanema e o de Itavovú, ou então ambos, se chamaram São Filipe. Sempre lemos nos historiadores, aliás sem documento escrito, mas baseado na tradição, que o Itavovú atual é o São Filipe, fundado de 1600 a 1611. A conclusão muito simples é que o próprio governador mudou o local de sua gente e o chamou de São Filipe em honra do seu real senhor. Esta mudança, em vida do nosso fundador, ou mesmo depois, só tem uma explicação: ele ou os seus companheiros, ou todos eles, desistiram de uma riqueza imediata das minas, para cuidarem da agricultura, porquanto é impossível, ainda hoje, morar no Itavovú e ir a pé trabalhar no Ipanema, mais de uma légua. E, todavia, não será mais razoável pensar que a mudança foi, depois de 1611, sponte sua dos povoadores? Quanto ao nome, poderiam levá-lo consigo, pois nada impede que na 2a. viagem, entusiasmados com os favores de Felipe II, trouxessem a ideia de mudar o nome do povoado das Furnas. Nós, porém, para libertar-nos de tantas hipóteses, conservaremos uma, que é verdadeira em grande parte, chamando de Nossa Senhora do Monte Serrate à povoação logo extinta do Ipanema, e de São Filipe, à do Itavovú.

estimava três dias de caminhada para os cinquenta e poucos quilômetros de Jundiaí a Pirapora. Pintou, portanto, na cruz a data de sarda correspondente à terça-feira,conta justa para chegar sexta bem cedo.

Lajes Real
Data: 01/01/1988 1988
(pub)

Real Beneficência Portuguesa
Data: 01/01/1931 1931

Fortaleza da Lage
Data: 01/01/1894 1894
Acervo FBN

1° de 10 fonte(s) [20359]
“Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”: confiscada e destruída a edição
Data: 8 de novembro de 1711, ver ano (50 registros)

André João Antonil (1649-1716) em "Cultura e Opulência do Brasil" de 1710, quando o sertão paulista já estava trilhado e as comunicações eram mais fáceis, dizia “que eram precisos doze dias de viagem para transpor a distancia que separava essa localidade da villa de S. Paulo.” [Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas (1711) p.141;142 - p.145] [1]

Na vila de São Paulo há muita pedra usual, para fazer paredes e cercas; a qual, com a cor, com o peso, e com as veias que tem em si, mostra manifestamente, que não desmerece o nome, que lhe deram de pedra ferro; e que donde ela se tira, o há. O que também confirma a tradição, de que já se tirou quantidade dele, e se achou ser muito bom para as obras ordinárias, que se encomendam aos ferreiros. E ultimamente na serra Ibirasojaba, distante oito dias da vila de Sorocaba, e dize da Vila de São Paulo, a jornadas moderadas, o capitão Luiz Lopes de Carvalho, indo lá por mandado do governador Artur de Sá, com um fundidor estrangeiro, tirou ferro e trouxe barras, das quais se fizeram obras excelentes.


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2° de 10 fonte(s) [26849]
“D. Francisco de Souza”. Washington Luís Pereira de Sousa (1869-1...
Data: 10 de outubro de 1904



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3° de 10 fonte(s) [24362]
Historia geral das bandeiras paulistas: Tomo II - Ciclo da caça a...
Data: 1925



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4° de 10 fonte(s) [20136]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXV*
Data: 1 de dezembro de 1938, ver ano (92 registros)

b) ItavovúUm dos dois povoados, o de Ipanema e o de Itavovú, ou então ambos, se chamaram São Filipe. Sempre lemos nos historiadores, aliás sem documento escrito, mas baseado na tradição, que o Itavovú atual é o São Filipe, fundado de 1600 a 1611. A conclusão muito simples é que o próprio governador mudou o local de sua gente e o chamou de São Filipe em honra do seu real senhor. Esta mudança, em vida do nosso fundador, ou mesmo depois, só tem uma explicação: ele ou os seus companheiros, ou todos eles, desistiram de uma riqueza imediata das minas, para cuidarem da agricultura, porquanto é impossível, ainda hoje, morar no Itavovú e ir a pé trabalhar no Ipanema, mais de uma légua. E, todavia, não será mais razoável pensar que a mudança foi, depois de 1611, sponte sua dos povoadores? Quanto ao nome, poderiam levá-lo consigo, pois nada impede que na 2a. viagem, entusiasmados com os favores de Felipe II, trouxessem a ideia de mudar o nome do povoado das Furnas. Nós, porém, para libertar-nos de tantas hipóteses, conservaremos uma, que é verdadeira em grande parte, chamando de Nossa Senhora do Monte Serrate à povoação logo extinta do Ipanema, e de São Filipe, à do Itavovú.

João de Laet esteve no Brasil em 1596, segundo Varnhagen, e certamente antes de 1625, quando imprimiu O Novo Mundo ou Descrição das Indias Ocidentais, do qual dois livros pertencem 2 coisas do Brasil, e, nestes, dois capítulos à capitania de São Vicente.

Diz ele que havia ferro e também ouro, em Biraçoiaba montanha onde "os portugueses construíram presentemente uma vila denominada São Felipe, mas que não tem muita importância", a sudoeste de São Paulo. A 30 léguas da capital e quase às margens do rio Tietê, põe o autor esta vila, e chama Nossa Senhora de Monte Serrate outras minas, a 12 léguas da capital! A cinco léguas, no caminho desta a Bessucaba, havia uma fazenda de açúcar e marmelos: com ambos se faziam marmeladas...

Em conclusão: no Ipanema ou no Itavovú existiu deveras a vila de São Filipe, e já havia estrada de Piratininga para Sorocaba. O resto é embrulho de leituras apressadas; o homem não chegou até aqui. [Página 136. Luiz Castanho de Ameida]


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5° de 10 fonte(s) [25788]
Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar
Data: 1997



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6° de 10 fonte(s) [26748]
Monções: Os Fantasmas Do Rio Um Estudo Sobre A Memória Das Monçõe...
Data: 14 de dezembro de 2004



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7° de 10 fonte(s) [29350]
REVISTA DO ARQUIVO MUNICIPAL
Data: 2006, ver ano (78 registros)

De todas as trilhas indígenas que percorriam o planalto a mais célebre é, sem dúvida, o Peabiru. De importância continental, desde remotas eras pré-colombianas essa grande artéria sul-americana unia à costa atlântica a populosa mesopotâmia paraguaia, habitada pelos índios carijós ou guaranis. Formada de um tronco e várias ramificações, uma delas atingia a região vicentina, regularmente freqüentada pelos tupiniquins, moradores do planalto paulistano (PETRONE, p. 35-44).

Consistindo numa picada de 200 léguas (1200 km) de extensão, este último ramal, segundo a descrição do Padre Lozano. J., possuía oito palmos de largura (1,76m) e seu leito, forrado por uma gramínea que impedia o crescimento de outra vegetação, apresentava um rebaixamento de 40 centímetros em média em relação ao solo adjacente. Posteriormente chamada pelos jesuítas de Caminho de São Tomé (identificado com Sumé, o herói civilizador do mito tupi), a famosa trilha permitiu que, em sentido contrário, a partir da costa brasileira os conquistadores atingissem o Paraguai e desse ponto fosse possível alcançar as fabulosas riquezas do longínquo Peru (HOLANDA, 2000, p. 142-144).

Tal fato revela que, naquele tempo, além do intenso desejo dos jesuítas de ir converter os carijós, havia uma fortíssima motivação política e econômica a instigar a penetração lusa em direção à região paraguaia. A questão das Molucas, provocada no Oriente pelos espanhóis, fizera recuar a linha demarcatória do Tratado de Tordesilhas para o Ocidente. No Brasil, essa linha deveria retroceder também para o Ocidente, de maneira a deixar os mesmos 180º de cada parte. Com esse deslocamento, imaginavam os portugueses, Assunción, cidade espanhola erguida em 1537 no meio dos carijós e à beira do caminho do opulento Peru, certamente passaria à pertencer coroa lusitana, crença compartilhada durante certo tempo pelo próprio D.João III (LEITE, v.1, p. 448 e nota n.6).


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8° de 10 fonte(s) [24832]
“O nascimento de São Paulo”, 02.05.2018. Eduardo Bueno
Data: 2 de maio de 2018



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9° de 10 fonte(s) [k-3450]
Estimando o tempo das caminhadas. Consulta em trilhaserumos.com.br
Data: 4 de outubro de 2024



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10° de 10 fonte(s) [k-3448]
Distância Sorocaba-São Paulo/SP
Data: 4 de outubro de 2024



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