c | Santuário de Aparecidinha: conheça 10 curiosidades sobre a segunda capela mais antiga do mundo dedicada à Mãe Aparecida. Por g1 Sorocaba e Jundiaí |
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| 12 de outubro de 2023, quinta-feira. Há 1 anos |
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| | | Em Sorocaba, no interior de São Paulo, encontra-se um local de profunda importância espiritual e cultural: o Santuário de Aparecidinha, um ponto de peregrinação, contemplação e reflexão para milhares de fiéis.
Com sua rica história e arquitetura simples e marcante, o Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é muito mais do que um simples local de devoção, é também um espaço cultural que atrai visitantes de todas as partes em busca de paz, serenidade e inspiração.
O Santuário de Aparecidinha emerge como um local de profunda devoção e significado espiritual. No entanto, além de sua parte religiosa, este lugar sagrado reserva uma curiosidade que o tornam ainda mais fascinante para visitantes e peregrinos. Confira 10 curiosidades:
A segunda capela mais antiga do mundo dedicada à Nossa Senhora da Conceição Aparecida;
A igreja que foi construída de taipa de pilão passou por algumas alterações ao longo do tempo. A maior delas foi devido a um incêndio que destruiu todo o altar em 1990;
A imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é chamada de Aparecidinha carinhosamente por ter aproximadamente 23cm de altura;A igreja é tombada como patrimônio histórico e mantém as características mais próximas a construção original de 1785;
A primeira imagem de Nossa Senhora da Conceição foi trazida por tropeiros em 1782, esculpida em barro por um índio;
A imagem, pequena e humilde, foi deixada em um nicho, sobre uma árvore que ficava nas redondezas do atual cemitério, local onde tudo começou e onde está o novo santuário;A Capela foi construída em 1785 por Antônio José da Silva, homem muito religioso que veio de Minas Gerais;
Durante um grande surto de febre amarela Monsenhor João Soares acreditava firmemente que Nossa Senhora Aparecida era a chave para a cura da doença. Com isso, ele tomou a iniciativa de transportar a imagem da santa até a cidade, onde abençoou o povo com suas preces e testemunhou inúmeras curas e milagres;
No segundo surto de febre amarela, foi estabelecido datas fixas para a romaria de Aparecidinha: a ida da imagem de Nossa Senhora para a catedral passou a acontecer em 1º de janeiro, enquanto o retorno da santa à Aparecidinha ocorre no segundo domingo de julho;
A romaria de Aparecidinha é uma das maiores e mais emocionantes celebrações religiosas do país, reunindo mais de 100 mil pessoas no segundo domingo de julho e aproximadamente 25 mil no primeiro de janeiro a cada ano.
Início de uma tradição
O bairro Aparecidinha, na época chamada de Piragibú do meio, surgiu na formação de um arraial ao longo do córrego Piragibú. O cotidiano de Aparecidinha antigamente era marcado pela passagem de tropeiros que cruzavam a região em direção ao Sul do Brasil, para comercializar muares.
Porém, a história do bairro é também uma lenda que deu origem à devoção que o povo da região tem até hoje por Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Diz a lenda que, em 1782, os tropeiros trouxeram consigo uma imagem da Virgem Maria, esculpida em barro por um índio.
A imagem, pequena e humilde, foi deixada em um nicho, sobre uma árvore que ficava nas redondezas do atual cemitério, o local onde tudo começou e onde está o novo santuário.
A partir desse momento, uma tradição se estabeleceu entre os tropeiros que ali passavam. Antes de continuar suas viagens rumo ao Sul, eles faziam suas orações, fazendo pedidos e agradecimentos a Nossa Senhora, depositando suas esperanças naquela imagem de barro.
E assim, com o passar do tempo, a devoção à Virgem Maria se tornou um marco no bairro, que passou a se chamar Aparecidinha. Para concretizar a fé e devoção à Santa, em 1785, Antônio José da Silva, homem muito religioso, veio de Minas Gerais e construiu a Capela.
Romaria
A romaria de Aparecidinha, em devoção à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, já era frequente desde o século XIX, embora haja controvérsias sobre a data exata de seu início. Independentemente da data precisa, a romaria é uma celebração de fé que acontece há muitas décadas.
A história da romaria revela que essa prática de transportar a imagem da santa para o centro da cidade tinha um propósito especial. Em momentos difíceis, como epidemias e enchentes, a população buscava a proteção divina ao trazer a imagem da santa para abençoar o povo e pedir alívio em suas aflições.
Um desses momentos críticos foi o grande surto de febre amarela que atingiu o Brasil em 1997, afetando também Sorocaba. Monsenhor João Soares acreditava firmemente que Nossa Senhora Aparecida era a chave para a cura da doença.
Ele tomou a iniciativa de levar a imagem da santa até a cidade, onde abençoou o povo com suas preces e testemunhou inúmeras curas e milagres. Desde então o ato de transportar a imagem da santa em momentos de epidemias, secas e necessidades se tornou uma tradição.
No final de 1899, Sorocaba enfrentou um segundo surto de febre amarela. Foi nesse momento que Monsenhor José João Soares, estabeleceu datas fixas para a romaria de Aparecidinha: a ida da imagem de Nossa Senhora para a catedral passou a acontecer no 1º de janeiro, enquanto o retorno da santa à Aparecidinha ocorre no 2º domingo de julho.
Monsenhor José João Soares contraiu a doença e morreu em 21 de fevereiro de 1900. No entanto, seu legado e a romaria que ele ajudou a consolidar continuam firmes.
Atualmente, a romaria de Aparecidinha é uma das maiores e mais emocionantes celebrações, reunindo mais de 100 mil pessoas no 2º domingo de julho e aproximadamente 25 mil no 1º de janeiro a cada ano. | |
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