' Representação de Luís da Fonseca a El-Rei - 13/01/1585 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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Representação de Luís da Fonseca a El-Rei
13 de janeiro de 1585, domingo. Há 439 anos
 Fontes (2)



45 de 47

Destaques
• Jerônimo Leitão (10)4,5%
• Afonso Dias (1555-1622) (4)1,8%
• Francisco de Saavedra (n.1555) (4)1,8%
• Diogo de Unhate (n.1545) (4)1,8%
• Domingos Luis Carvoeiro (f.1613) (3)1,35%
• Domingos Luís Grou (1525-1590) (3)1,35%
• Antonio Gonzáles do Rego (3)1,35%

• Guerra de Extermínio (13)28,8%
• Carijós/Guaranis (8)17,7%
• Bandeirantes (8)17,7%
• Jesuítas (6)13,3%


1° de 2 fonte(s) [k-3937]
O DOMINIUM SOBRE OS INDÍGENAS E AFRICANOS E A ESPECIFICIDADE DA SOBERANIA RÉGIA NO ATLÂNTICO Da colonização das ilhas à política ultramarina de Felipe III (1493-1615)
Data: 2010, ver ano (130 registros)

Os jesuítas invertem a acusação. Em suas aldeias não havia alienação do poderrégio ou do povo, eles se serviam do trabalho indígena em troca de um salário e osfaziam disponíveis às necessidades do povo, visando ao bem comum. Os jesuítasdestacam os serviços relacionados à defesa da terra, como força militar e mão de obrapara a construção das fortalezas, além da busca de minas. [p. 142]


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2° de 2 fonte(s) [k-3900]
O Avesso da Costura: uma análise dos escritos de Gabriel Soares de Sousa (c.1540-1591). Gabriela Soares de Azevedo
Data: 2015, ver ano (122 registros)

O acontecimento de Ilhéus, “complicado e apaixonado” no dizer do historiador Serafim Leite, é descrito essencialmente por meio dos documentos consultados no Arquivo Romano da Sociedade de Jesus. Tal consulta destaca o recorte inaciano. A presença funesta de Gabriel Soares de Sousa é associada aos problemas enfrentados na colônia antes mesmo de sua ida para a corte, à revelia dos Capítulos, e mesmo do seu Tratado. No Apêndice do Tomo II são transcritos três documentos relativos ao caso, entre eles a Representação de Luís da Fonseca a El- Rei citando nominalmente Soares:

Fez [o governador] por officiais da Camara este anno seus parentes e amigos p.ª com suas cartas em nome do povo procurar seu crédito e proveitos particulares; e pera isso foy dequa Gabriel Soares muyto seu amigo e nosso adversário a quem o General Diogo Flores esteve p.ª levar preso por lhe parecer perturbador do bom governo desta terra, este deu muytos capitolos de Cosmo Rangel e lhe causou grandes trabalhos e com créditos do Governador e procurações da Camara, avidas mais por temor q vontade com q pretende seus proveitos e credito.

Luís da Fonseca levanta dúvidas sobre a forma com que os vereadores alcançavam o seu alto posto na hierarquia colonial e a credibilidade dos documentos expedidos pela Câmara de Salvador. Gabriel Soares fora camarista, mas os papéis relativos a este período infelizmente foram perdidos e não temos outra informação sobre esta tentativa de prisão de Soares por parte de Diogo Flores de Valdés, general castelhano que chegou à Bahia durante o governo de Teles Barreto. O ouvidor geral, também citado, Cosmo Rangel de Macedo, esteve no governo da colônia durante um curto período, entre o falecimento do governador Diogo Lourenço da Veiga, em 1581, e a nomeação de Manuel Teles Barreto, em 1582, e possui uma trajetória conturbada. Soares refere-se a ele nos Capítulos como um “homem desatinado”, indicado à prisão pelo mesmo Manuel Teles, enquanto Serafim Leite o identifica como um dos inimigos de Soares e funcionário que sancionou uma operação de troca de terrenos do Colégio da Bahia por outro que atingia as terras da Câmara. [p. 155, 156]


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