' O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro - 19/08/2020 de ( registros) Wildcard SSL Certificates
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O Caminho de Peabiru e o Paraná Espanhol (Cláudia Inês Parellada, arqueóloga do Museu Paranaense). GEAR Unicentro
19 de agosto de 2020, quarta-feira. Há 5 anos
E aqui para vocês verem o tamanho da dificuldade, vocês veem um mapa do final do século XIX, tentando interpretar qual seria a rota que Alvaro Nunes Cabeza de Vaca, que foi um adelantado do Rio da Prata, que acabou sendo deposto pelo Irala, cujo um dos assessores era Ulrich Schimdel. Então vocês vêem que o Cabeza de Vaca e o Schimdel, apesar dos dois terem descrito o Caminho do Peabiru, na verdade eles são de lados diferentes, pelo menos no momento em que Cabeza de Vaca é deposto. Então, tanto essa linha vermelha, que um dos autores o Dominguez, aliás, os dois foram autores argentinos, nesse mapa que está numa série de documentos bastante interessantes, referente a disputa entre Brasil e Argentina sobre a parte sudoeste do Paraná, que acabou ficando para o Brasil. Foi arbitrado pelo Cleveland. Na ocasião, o Barão do Rio Branco faz uma compilação de quase 40 mapas, e são muito interessantes para quem estuda o Caminho do Peabiru, são bem importantes.

Então você vêem que nessa linha vermelha e na preta, são hipóteses da mesma rota. Eu não estou falando de duas viagens diferentes, estou falando da mesma viagem, que dois autores, que dominavam a língua castelhana, eram argentinos. Eles traçaram de uma forma totalmente diferente. Por que isso aconteceu? Porque na verdade a base era uma base descritiva, e tinha um mapa inicial feito pelo Blaeu em 1638, então a partir desse foi traçado aquele outro.

Então, a gente sabendo aonde se localizava algumas das Missões, conseguimos ter uma noção melhor de onde provavelmente eles passaram. Em minha opinião, eu acho o traçado vermelho é o mais correto. E se vocês entrarem na Internet, tem milhares de mapas e de autores falando sobre o Caminho de Peabiru, porque tem toda essa parte de pesquisa Histórica, mas também tem uma questão mística, uma questão turística. Eu, por muito tempo achava que aquilo batia de frente com a pesquisa histórica, depois com o tempo fui analisando, e vendo que você conseguir se comunicar com pesquisadores que tem uma vontade de proteger, eu acho que tem que ter um diálogo e que pode contribuir para proteger muitas dessas áreas.

Mencia Caldéron partiu em abril de 1550.

Ela chega em maio de 1556 em Assuncion.

Mencia parte em novembro de 1555.
Mencia chegou em Florianópolis em 16 de dezembro de 1550.
Mência está em São Vicente.

Mapa
Data: 19/08/2020 2020

Mapa
Data: 12/08/2020 2020



254 de 254

Destaques

1541
•   02/11- O governador partiu com o restante dos homens, para uma jornada de 19 dias

1550
•   01/04- Mencia Caldéron partiu
•   16/12- Mência Caldéron chegou em Florianópolis

1553
•   01/01- Mência Caldéron está em São Vicente

1555
•   01/11- Mência Caldéron parte de São Francisco do Sul

1556
•   01/05- Mencia Caldéron chega em Assuncion

1640
•   01/01- “Americae pars Meridionalis”, Johannes Janssonius, colaboração de Hendrik Hondius (1597-1651)

1662
•   01/01- “Paraquaria vulgo Paraguay: cum adjacentibus”. Joan Blaeu (1596-1673) e Geraerd Coeck

1730
•   01/01- Mapa "Paraquaria vulgo Paraguai cum, Adjacentibus. Adm. Rdo. F. Tamburini", por Matthãus Seutter

1895
•   05/02- Laudo Arbitral

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