Quem foi Mara Brankovic? Peça chave na tomada de Constantinopla pelos turcos. Por Blima Bracher, em blimabracher.uai.com.br - 04/01/2021 de ( registros)
Quem foi Mara Brankovic, a nobre Europeia que se casou com um sultão turco e foi peça chave para a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos?Nascida na Sérvia, como princesa, Mara Brankovic foi a terceira esposa do Sultão otomano Murad II. Praticante da religião ortodoxa e com bons contatos na Sérvia, no Império Romano Oriental e sendo uma Sultana Otomana, Mara circulava por esses três mundos em conflito sem ser notada. Por isso, acabou funcionando como uma espiã.Mas, o que ela tem a ver com a tomada de Constantinopla pela turcos otomanos, um marco na história da Humanidade, que marca o fim da Idade Média e início da Moderna?O elo está na ligação dela com Maomé I, o conquistador de Constantinopla. Mara apesar de casada com o pai de Maomé I, Muhad II não tinha filhos. E Maomé, desde muito pequeno foi separado de sua mãe biológica, tendo ambos se unidos nessa carência de amor entre mãe e filho.Maomé, assume o trono aos 13 anos com a morte do irmão mais velho e o cansaço de pai.Mas logo tem que devolver o posto ao pai, preocupado com a ideias e a impetuosidade do adolescente.Com a morte de Murad II, Maomé I finalmente se viu livre para realizar seu sonho: Conquistar Constantinopla. A cidade atacada outra 23 vezes não caiu na mão os turcos otomanos ( eramuito cobiçada por ser a ligação estratégica entre o ocidente e oriente e a cidade mais rica e bem protegida do mundo). Maomé estudou o erro de seus antepassados, e com a ajuda de Mãe Mara, que se tornou uma espiã a serviço de Maomé no mundo ocidental e na Sérvia, aos 23 anos, o jovem Sultão conquista Constantinopla, transformando-a em Istambul.Como na Profecia: um sultão de nome Maomé, derrubaria um imperador romano de nome Constantino, filha de Helena.A história pode ser vista em série original da Netflix “Ascensão do Império Otomano”, dirigida por Emre Sahin com Tuba Büyükütün no papel de Mãe Mara e Cem Yigit como Maomé.