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Um pouco da história de São Sebastião. ciribaipraiahotel.com.br
1 de junho de 202009/04/2024 14:22:41
Registrado por Adriano Koboyama

Com população estimada em 88.980 habitantes, São Sebastião é um município do estado de São Paulo com aproximadamente 402.395 km. Uma região importante hoje, mas que faz história há séculos no Brasil, devido sua influência e relevância no cenário econômico e político do país.

Colonizada por portugueses, a região de São Sebastião era ocupada por índios das tribos Tupinambás e Tupiniquins, sendo a serra de Boiçucanga na época uma divisa natural das terras indígenas.

A ocupação portuguesa ocorre com o início da História do Brasil, após a divisão do território em Capitanias Hereditárias.

Em 1608, aproximadamente, João de Abreu e Diogo de Unhate alegando “estarem na Capitania há muitas décadas, serem casados, terem filhos e terem ajudado às suas custas, nas guerras contra franceses, ingleses e índios inimigos” obtiveram sesmaria em São Sebastião sendo eles os sesmeiros que iniciaram a povoação com agricultura, pesca e alguns engenhos de madeira de cana-de-açúcar sendo, pois, os responsáveis pelo desenvolvimento econômico e a caracterização como núcleo habitacional e político. Isto possibilitou a elevação do povoado à categoria de vila em 16 de março de 1636 e a emancipação político-administrativa (elevação à categoria de cidade) em 20 de abril de 1875.

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Entre 1670 e 1720, a colônia viveu uma época de intensa urbanização com a descoberta das minas de ouro. Situada entre o sul produtor e Parati, porto onde escoava o ouro e de onde partiam as trilhas mais acessíveis entre a faixa da marinha e as vilas mineiras, São Sebastião, até então uma vila modesta, começa a desenvolver um período de relativa prosperidade. Portugueses atraídos por vender os produtos mais caros, iniciaram a instalação dos engenhos de cana-de-açúcar na região.A partir da década de 70, com a melhoria da rodovia que liga São Sebastião a Santos, surge uma nova vertente: a exploração turística. A faixa marinha e adjacências são ocupadas por casarões de veraneio. Os caiçaras visualizam um novo e próspero caminho e começam, a partir daí, uma fase de novo segmento econômico. Assim a cidade abre-se para o turismo, colocando como atrativo turístico o passado ainda presente nas ruas da cidade.
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1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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