“ESCRAVOS DA NAÇÃO”: O PÚBLICO E O PRIVADO NA ESCRAVIDÃO BRASILEIRA, 1760 -1876. Ilana Peliciari Rocha. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Econômica, do Departamento de História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em História. Orientador: Horacio Gutiérrez - 01/01/2012 de ( registros)
“ESCRAVOS DA NAÇÃO”: O PÚBLICO E O PRIVADO NA ESCRAVIDÃO BRASILEIRA, 1760 -1876. Ilana Peliciari Rocha. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História Econômica, do Departamento de História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em História. Orientador: Horacio Gutiérrez
2012. Há 12 anos
Quadro 2 – Quadro comparativo da administração pública e privada dos escravos de estabelecimentos industriais, século XIXEscravos públicosFábrica de Ferro São João de Ipanema, SP - Dieta: em 1828 - “por semana sete partes de farinha três partes e feijão libras [ileg.] de toucinho, carne [ileg.] libra por dia quando não há feijão” – reclamaram em requerimento que ficavam semanas inteiras sem comerem e nunca mais recebiam o atraso;
em 1848 - “feijão, toucinho e fubá. Nos domingos e quartas-feiras o jantar levava carne fresca. Para os escravos mais idosos e para os doente o fubá era substituído por farinha de milho, provavelmente mais grossa”. “Na hipótese de falta de fubá (…) era entregue a cada um dos escravos a porção correspondente de milho para que fizessem, de acordo com sua vontade, farinha ou canjica. De acordo com as circunstâncias, substituía-se o feijão por arroz com casca, (…) Caso ocorresse falta simultânea de feijão e carne, servias e no almoço angu e no jantar carne fresca”; [Página 119]
- 1815: “Taipas piladas para morada dos Escravos”; - As senzalas estavam dispostas próximas à residencia do inspetor ou diretor, que com a ajuda de soldados, as vigiavam.
- 1838: “Oito senzalas dispersas, a maior parte arruinadas e quatro delas coberta de palha”. [Página 120]