c | Maria Padilha: ela é bonita, ela é mulher. Por PAI RODNEy, cartacapital.com.br |
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| 3 de janeiro de 2023, terça-feira. Há 1 anos |
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| | | Dama da madrugada, rainha da encruzilhada, senhora da magia. Que mistérios esconde uma pombagira, a entidade mais controvertida dos cultos afro-brasileiros?
Nossa história começa em Sevilha, no ano de 1334, com o nascimento de uma mulher que mudaria completamente os destinos de uma corte europeia. De amante a rainha, Maria Padilla influenciou o rei Dom Pedro I de Castela (1334-1369) nas mais importantes decisões, além de determinar o modo como governaria e auxiliar na negociação de seu casamento com Branca de Bourbon, visando uma aliança com a França.
Também conhecida como Maria de Padilla, a amante do rei de Castela teve com ele quatro filhos. Contam que estava prestes a dar à luz quando Branca de Bourbon chegou para selar o acordo de casamento. Três dias depois da cerimônia, o rei desfez a aliança com os franceses, abandonou a esposa e retornou para os braços de sua amada.
Dona Maria Padilla e Dom Pedro I de Castela seguiram juntos para Olmedo, onde se casaram secretamente. Viveram com certa tranquilidade até que os adversários políticos do rei descobriram que ele havia se casado e passaram a exercer grande pressão, obrigando-o a retomar a relação com sua primeira esposa. Dom Pedro, no entanto, preferiu manter Branca de Bourbon bem distante e a mandou para outras cidades. Por fim, a legítima esposa foi envenenada e morreu aos 25 anos.
Dizem que o rei nunca se conformou com essa morte prematura e um ano depois declarou, diante de todos os nobres da corte de Sevilha, que sua única e verdadeira esposa era Maria Padilla. Tanto fez, que o Arcebispo de Toledo acabou considerando procedentes as razões que o levaram a abandonar Branca de Bourbon, principalmente pelo conflito com os franceses. A corte também aceitou as declarações do rei.
Foi assim que Maria Padilha sagrou-se como a única esposa de Dom Pedro I de Castela, tornando-se a legítima rainha e exercendo seu poder e influência mesmo depois de morta. Seu corpo foi transportado para a Capela dos Reis, na Catedral de Sevilha, e seu túmulo é ainda hoje local de peregrinação.
Na mesma Sevilha ergue-se o cenário para Carmen, uma cigana que usa seus dons no canto e na dança para seduzir e enfeitiçar os homens. Conseguiu transformar o honesto Don José, um decente cabo do exército, numa pessoa desregrada. A linda cigana, que quando passa arrasta todos os olhares, acaba enfeitiçando o famoso toureiro Escamillo, que se apaixona perdidamente por ela.
O ciumento Don José disputa com Escamillo o amor de Carmen. Ao tentar prever o futuro nas cartas, a cigana é avisada sobre um triste presságio: a morte. Enquanto o toureiro é ovacionado pela multidão, Carmen despreza o amor de Don José e joga violentamente o anel que lhe oferecera. Tomado pela paixão, Don José desfere o golpe fatal e mata sua amada com uma facada na barriga. Percebendo a loucura que fez, cai de joelhos junto ao corpo da mulher de sua vida e chora. Um dos pontos de Maria Padilha parece lembrar essa história:
Chorei, choreiA mulher que tanto amava eu matei | |
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