titulo:O presidente do Conselho e ministro dos Negócios Estrangeiros, visconde de Olinda (depois marquês), deixa o ministério por achar-se em desacordo com todos os seus colegas e com o imperador (188)
O presidente do Conselho e ministro dos Negócios Estrangeiros, visconde de Olinda (depois marquês), deixa o ministério por achar-se em desacordo com todos os seus colegas e com o imperador (6 de Outubro de 1849) Wildcard SSL Certificates

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6 de outubro de 1849, sábado
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que julgavam necessária a intervenção armada do Brasil no rio da Prata. O ministro do Império, Monte Alegre, foi nomeado presidente do Conselho, e Paulino de Sousa depois visconde do Uruguai) ministro dos Negócios Estrangeiros. Foi durante essa administração que o tráfico de africanos ficou de fato abolido – graças à energia de Eusébio de Queirós, ministro da Justiça – e que o Brasil libertou as Repúblicas do Prata, destruindo as ditaduras de Rosas e Oribe.

“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.



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