titulo:Papa João Paulo II chega ao Brasil pela primeira vez com sua visita de doze dias (80)
Papa João Paulo II chega ao Brasil pela primeira vez com sua visita de doze dias (30 de Junho de 1980) Wildcard SSL Certificates

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30 de junho de 1980, segunda-feira
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O Papa João Paulo II chega ao Brasil para uma visita de 12 dias e um roteiro que inclui 13 cidades. Durante a visita beatifica o padre jesuíta José de Anchieta [0]

Beatificação do Padre José de Anchieta Nascido em 19 de março de 1534, em uma das sete ilhas Canárias (Espanha), o Apóstolo do Brasil se mudou para Coimbra (Portugal) aos 14 anos para estudar filosofia no Real Colégio das Artes e Humanidades, sendo admitido como noviço na Companhia de Jesus aos 17 anos. Dois anos depois, foi convidado para vir ao Brasil como missionário, aportando em Salvador e, em seguida, partindo para a Capitania de São Vicente – local no qual celebrou a primeira missa e fundou o Colégio de São Paulo, o embrião da cidade de São Paulo.Desta vila, se embrenhou no sertão para catequizar os indígenas e expandiu o trabalho missionário cristão por todo o litoral, fundando, por exemplo, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. O padre jesuíta – e também poeta, dramaturgo e gramático – foi nomeado sacerdote aos 32 anos e, em 1567, foi nomeado supervisor dos jesuítas no Brasil. Veio a falecer aos 63 anos em Reritiba, atual Anchieta, no Espírito Santo.Em destaque, a imagem de um dos 32 cartões que compõem o “Pantheon Escolar Brazileiro”, guardado na Divisão de Iconografia e disponível digitalmente em: https://bit.ly/2YafoPB(Allan dos Santos) (22.06.2020)

“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.



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