titulo:Chega á Bahia com o Padre Visitador Ignacio de Azevedo a VIII Missão jesuítica (78) Chega á Bahia com o Padre Visitador Ignacio de Azevedo a VIII Missão jesuítica (24 de Agosto de 1566)
Chega á Bahia com o Padre Visitador Ignacio de Azevedo aVIII Missão composta dos Padres Baltbazar Fernandes, AmaroGonçalves, Antônio da Rocba, irmãos Pedro Dias e Estevam Fernandes e noviços Domingos Gonçalves e Antônio de Andrade, a 24de agosto. "Quasi ao mesmo tempo" Vaso. Chron. L III, 90) chegam os Padres Miguel do Rego e Antônio de Aranda. [1]
A Mesa da Consciência ou «Mesa da Consciência e Ordens», Tribunal criado por D. João III em 1532, tratava de várias matérias jurídicas e administrativas, em particular as que se referiam às Ordens de Cristo, Avis e Santiago. E, pela Ordem de Cristo, dos assuntos de consciência próprios das missões ultramarinas, um dos quais, a liber- dade dos índios. Sobre os documentos referentes à Mesa da Consciência, quer civis, quer pontifícios, cf. Fortunato de Almeida, História da Igreja em Portugal 111/2, 11- 13; Grande Enciclopédia Por- tuguesa e Brasileira xvil 17- 18; W. Ferreira, História do Direito Brasileiro 11 139- 142. Nos casos que se apresentavam nas Missões referentes a estes melindrosos assuntos de consciência, mandava El- Rei que fossem ouvidos os da Companhia, como se vê pela carta de 1566 a Mem de Sá em que ordena se fizesse junta com o Governa- dor, o Bispo, o Provincial Luis da Grã) o Visitador P. Inácio de Aze- vedo e o P. Manuel da Nóbrega doe. 45) Em 1575 pediu o P. Geral ao Cardeal D. Henrique que dispensasse os da Companhia na Índia de se acharem na Mesa da Consciência {Lus. 6j, f. 55V) [2]
Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.