titulo:Sesmaria concedida a Antonio Rodrigues de Almeida (49)
Sesmaria concedida a Antonio Rodrigues de Almeida (6 de Janeiro de 1565) Wildcard SSL Certificates

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Sesmaria concedida a Antonio Rodrigues de Almeida
6 de de 1565, quarta-feira
Ver ano (1565)
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Antonio Rodrigues de Almeida, casado com D. Maria Castanho, ambos portuguezes António Rodrigues de Almeida, natural de Monte- mór o Novo em Portugal, veio para a capitania de S. Vicente em 1547, pouco mais ou menos *) e tinha o foro de cavalleiro fidalgo da casa do El- Rei D. João III. **) ( *) A seguinte carta de sesmaria pode esclarecer esse ponto, que as chronicas não determinam chegando alguns chronistas a dizer que António Rodrigues de Almeida viera com Martim Aífonso de Souza em 1531 ! Eis a carta de sesmaria: € Pedro Ferraz Barreto, capitão e ouvidor com alçada na capitania de S. Vicente, por Martim Aífonso de Souza, senhor da dita capitania, do conselho d^El- Rei nosso senhor, e senhor das villas de Alcoentre, Tagarro e Rio Maior, etc. Faço saber que por António Rodrigues de Almeida, cavalleiro fidalgo da casa do l- Rei nosso senhor, almoxarife, chanceller, escrivão da ouvidoria e das datas pelo sr. Martim Affonso, capitão e governador delia, me foi feita petição em que diz: Que elle ha dezeseis annos que em ella vive, e tem sua mulher e filhas, e uma casada, e me pedia terras no Rio de Janeiro a entestar com uma aldêa, que por nome dos Índios se chama Ita- óca^ meia légua de terra, etc. E se lhe concedeu a 6 de Janeiro de 1565. » Parece que o requerimento foi feito em 1562 ou 1563. Assim, pois, sua vinda foi em 1546 ou 1547. ( **) A lei de 25 de Maio de 1776, embora promulgada para diminuir os privilégios dos nobres, conforme os intuitos de £1- Rei D. José 1, — 386 — Tendo deixado a mulher e duas filhas em Portugal, permaneceu em S. Vicente até 1556. Durante esse tempo, tomou parte em todas as guerras contra os tamvya, que, ligados aos selvagens de Ubatyla e mais aldêas da costa, atacavam incessantemente as povoações dos portuguezes, e até penetraram a ilha de Guaibe^ ondç apossaram- se do forte construido por ordem do donatário Martim AflEbnso de Souza- Voltando a Portugal em 1556, dalli regressou em 1557, constituido em capitã o- mór governador e ouvidor da capitania de Santo Amaro de Guaibe. Além da sesmaria de meia légua de terra, próxima á aldêa de Ita- óca^ no Rio de Janeiro *) cujo titulo já incluio não obstante na primeira nobreza do Reino nos tempos antigos « os escudeiros, os cavalleiros armados pelos Reis, ou pelos capitáes- móres nas guerras da Africa e da Ásia, os que conseguiam o honrado titnio de Vaaaalloa^ e outros da mesma gerarchia » El- Rei D. Manoel havia feito definir em suas Ordenações quaes os fidalgos; e era essa a legislação no tempo de El- Rei D. João III; € em cujo reinado segundo escreveu Pedro Taques, Nobiliarchia PauU»- tana foi O fôro de cavalleiro fidalgo o mais superior que constituia gráo de fidalguia, até que alterou a ordem dos filhamentos o sr. Rei D. Sebastião, de cujo tempo até o presente ficou este fôro de cavalleiro fidalgo sendo Ínfimo » E accrescentou o mesmo Pedro Tai^ues « Esta matéria tratou Moraes, de execvtionibus e muito melhor o revm. padre- mestre D. Aktosio Caetano de Souza, no seu livro Grandes de Portugal^ impresso em 1755. » O citado Moraes, IV, 8, 70, explicando os gráos de nobreza, com o apoio de BrakdAo e outros, relata: < Cavalleiro da casa do El- Rei, nos tempos antigos em que não havia distincçâo, que hoje ha, de fidalgos cavalleiros, e de cavalleiros fidalgos, se acha tomado em um e outro sentido, de miineira que muitas vezes se entendia por aquelles que hoje chamamos fidalqos- cavallkiros, ut notat Cabedo, II, dec. 106, n. 1. »

Senhores, ha perto de três mil anos que o rio Amazonas é navegado e que de seus seios transborda o ouro nos cofres dos reis da terra!” “Onffroy de Thoron, depois de largos e demorados estudos, rasgou a nossas vistas o véu do grande mistério: os navios de Salomão traziam rumo da América Meridional; vinham buscar as grandes riquezas que levavam ao rei de Tyro, na terra do El- Dorado, da legendária Manôa, sonhada á margem ocidental da lagoa Parima, á boca de um grande rio, que a ela levava suas águas caudalosas roladas sobre o leito esmeraldino, coberto de areias de ouro.


*Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenhe...
01/01/1889

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