titulo:“Acha-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da Vila de Sorocaba destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos” (164) “Acha-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da Vila de Sorocaba destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos” (9 de Março de 1773)
O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever. Manuel da Fonceca BrandãoJoão Baptista Vás PereiraPor despacho do Conselho Ultramarino de nove de Março de 1773.
Dom José por graça de Deus Rei de Portugal, e dos Algarves, daquem, e dalém- mar em África, Senhor de Guiné etc. Faço saber a vós Provedor da Fazenda Real da Praça de Santos e São Paulo, que os officiaes da Câmara da villa dé Sorocaba me resentaram em carta de vinte, e cinco de Junho do anno próximo passado achar- se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da dita Villa destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos, a que não podem acudir a grande indigencia daquelles moradores, que muito apenas concorrem para a congrua sustentação de um vigário encommendado a quem annualmente pagam para lhes administrar os sacramentos, o que sendo visto:
Me pareceu ordenar- vos informeis com vosso parecer declarando a origem, que teve a ereccãò desta Igreja. El- Rei Nosso Senhor o mandou pelos conselheiros do seu Conselho Ultramarino abaixo assignados, e se passou por duas vias. Manuel Antônio da Rocha a fez em Lisboa a quinze de Junho de mil setecentos sessenta e três. O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever. João Sopres Tavares Antônio Lopes da Costa. [Arquivo Nacional Documentos Históricos Vol. II]
Em 1661, Balthazar Fernandes, o fundador de Sorocaba, manda construir a Igreja de Nossa Senhora no local onde hoje é o mosteiro de São Bento, legando-a aos padres Beneditinos do parnaíba, pois ele era bandeirante que com toda sua fazenda e escravizados veio de Parnaíba para Sorocaba. A nova matriz teve o início de sua construção em 1770 e em 1773 foi solenemente inaugurada. (Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História, 1974. Página 1490
Nas crenças nativas detectou-se algum vestígio da pregação apostólica (...) Poucos meses depois de sua chegada ao Brasil, em agosto de 1549, escreve Nobrega: Eles [os indigenas] tem memória do dilúvio e dizem que Sao Tome, a quem chamam Zome, passou por aqui.