titulo:Bloem manda outra correspondência, perguntando a quem ele deveria enviar, no Rio de Janeiro, os três canhões que tinha fundido, usinado e testado, com carga de pólvora três vezes superior à carga padrão. Bloem incluiu na carta um desenho com as dimensões dos três canhões* (272)
Bloem manda outra correspondência, perguntando a quem ele deveria enviar, no Rio de Janeiro, os três canhões que tinha fundido, usinado e testado, com carga de pólvora três vezes superior à carga padrão. Bloem incluiu na carta um desenho com as dimensões dos três canhões (1 de Agosto de 1840) Wildcard SSL Certificates

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1 de agosto de 1840, sábado
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Tudo indica que Bloem percebeu a oportunidade e quis demonstrar, no âmbito dos negócios militares, que Ipanema tinha de fato essa competência. Em agosto de 1840, Bloem manda outra correspondência, perguntando a quem ele deveria enviar, no Rio de Janeiro, os três canhões que tinha fundido, usinado e testado, com carga de pólvora três vezes superior à carga padrão. Bloem incluiu na carta um desenho com as dimensões dos três canhões. [1]

Quanto aos canhões, o ministro julga importante a fundição de artilharia no Brasil, mas “persuado-me ser do meu dever observar que não convém fundir peças de ferro de menor calibre que o de 12.”

A afirmação de que à Marinha só interessavam canhões de calibre maior do que 12 libras inviabilizava a possibilidade de Ipanema atendê-la pois, mesmo que os dois altos-fornos fossem operados juntos, não seriam capazes de produzir a quantidade de metal líquido necessária para produzir canhões daquele tamanho. Um canhão inglês de 12 libras e 8 pés de comprimento, que era usado em fragatas, pesava três toneladas e meia.

A proposta de Bloem morre ali, naquele parecer. Não foram liberados recursos para a proposta da oficina de Juquiá, nem os canhões foram enviados à Corte. Os canhões, entretanto, viveriam outras peripécias. [2]Um dos historiadores da revolta liberal foi Aluísio de Almeida, pseudônimodo padre Luís Castanho de Almeida. No livro sobre esse episódio, publicado em1944, ele comete um engano ao descrever a cena da entrega dos canhões porBloem aos revoltosos,85 que vários cronistas passaram a repetir: Numa daquelas noites frias de maio apeou um cavaleiro embuçado à porta do “Palácio doGoverno”. Queria falar com o coronel. Era o sargento-mor João Bloem e foi reconhecidopor mais de um curioso. No dia seguinte, um pequeno grupo de liberais armados tomou orumo para a Fábrica de Ferro de São João do Ipanema e fez alto frente ao portão grande.À esquerda, no primeiro pavilhão, estava uma porta de ferro fundido com a homenagemao imperador e ao Exmo. Senhor Tobias, então presidente de São Paulo, no primeiro aniversário da maioridade, 23 de julho de 1841. A mesma data e o nome de Pedro II, sem ode Tobias, traziam os três canhõezinhos.86A data inscrita nos canhões é 23 de julho de 1840, como se pode ver hoje,na praça dos canhões, em Sorocaba. Esse engano de Aluísio de Almeida levoumuitos historiadores a crer que os canhões também foram fundidos na mesma dataem que o portão que fecha um dos edifícios da Fábrica (Figura 6), homenageandoa coroação de Pedro II, quase um ano depois da declaração da maioridade. Ascartas de Bloem aqui citadas não deixam dúvida de que os canhões foram fundidosem agosto de 1840 e homenageiam a declaração da Maioridade. [3]

Há fatos que por sua natureza merecem ficar registrados na imprensa; o que vamos relatar é um desses que ainda uma vez vem justificar que o cão é companheiro fiel e amigo inseparável do homem.


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26/10/1871

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