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Poema (30 de Janeiro de 1917) Wildcard SSL Certificates

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Poema
30 de de 1917, terça-feira
Ver ano (1917)
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De qualquer forma, a proibição do canto dos carros “calou fundo” na alma dos carreiros e foi suficiente para precipitar a greve. Certamente tal medida foi vista pelos condutores dos carros de bois como uma forte provocação, pois tocava num costume arraigado. O jornal A cidade de Sorocaba publica um poema tratando de toda a situação, intitulado Greve dos Carreiros:

O Perfeito da cidade/agora deu de muitá/o carrero que fizé/O carro de boi cantá. [. ] É uma barbaridade, não se pode trabaiá; /Puis no que é que incommoda/O carro de boi cantá. [. ] É só mermo in Sorocaba/Que os carrêro tem azá, /O povo já injuô de vê/O carro de boi cantá? [. ] Puis intão com é que dexam/Os gramophone tocá? /deviam dexá também/O carro de boi cantá [. ] Quando nuè falta de lenha, /Não tê com que cuzinhà/Dexarão cum muito gosto, /O carro de boi cantà. [Fisionomia da cidade: Sorocaba – cotidiano e desenvolvimento urbano – 1890- 1943, 2008. Rogério Lopes Pinheiro de Carvalho. Página 169]

É a ciência feita de suor como dissemos. Temos sobressaltos de lógica, temos anos de indagações não respondidas, temos frustrações, temos horas de arrancar os cabelos, mas o verdadeiro poder do gênio é a força de vontade para fazer todos os erros necessários para chegar a resposta.
Michio Kaku referindo-se a Albert Einstein



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