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Assassinato do radialista Antônio Carlos Comitre (14 de Maio de 1990) Wildcard SSL Certificates

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Assassinato do radialista Antônio Carlos Comitre
14 de maio de 1990, segunda-feira
Ver ano (1990)
 registros


Avenida Antônio Carlos Comitre, bairro Campolim, umas das mais conhecidas e valorizadas da cidade, homenagem permanente ao radialista assassinado em 1990. Antes essa avenida se chamava Estrada do Quiló.

Eram 21h30 quando o radialista Antônio Carlos Comitre, então com 39 anos, parou com seu Monza em frente à EEPSG Brigadeiro Tobias, no bairro de mesmo nome. Ele aguardava a sua esposa, Elisabete V. Comitre.

Mas antes que Elisabete chegasse ao encontro do marido, ele foi morto com nove tiros disparados por Elionai Peres da Silva, 19 anos, e Antônio Marcos de Oliveira, 18 anos, que tinham por hábito frequentar os arredores da escola em bandos armados.

Revoltados com a falta de policiamento denunciada várias vezes, professores e funcionários resolveram fechar a escola.

O enterro do radialista, conhecido como Caio, foi marcado por revolta e indignação, tanto por parte dos familiares como pela classe do professorado.

Alunos, pais de alunos, professores e funcionários da escola e das Delegacias de Ensino compareceram ontem no velório do radialista para criticar a falta de segurança nas escolas.

Enquanto isso, no 7o. Distrito de Polícia de Brigadeiro Tobias, a equipe que esclareceu o caso um dias antes, comemorava eufórica, dando entrevistas pelas rádios da cidade.

A captura dos três dos quatro envolvidos foi possível devido ao apoio da equipe de homicídios da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

O crime

Enquanto o radialista esparava a esposa, Roberto Campos, encostou-se no seu carro para conversar com suas colegas. Caio não teria gostado e pediu para Roberto desencostar do veículo. Roberto também não gostou e começou um bate boca. Roberto contou à Polícia que durante a discussão, o radialista pegou uma arma e atirou para o ar, para assustá-lo. Roberto e as colegas teriam fugido correndo.

Percebendo que no interior do Monza havia um homem armado, Elionai e Antônio Marcos aproximaram-se do veículo e dispararam nove tiros. Antônio que teria ficado com a arma da vítima estava foragido até o momento em que esse texto foi escrito (em 1990). Elionai, que ficou com a bolsa e documentos de Caio, foi preso em flagrante, assim como Roberto e o menor R.C.S. de 16 anos, que apenas teria assistido o ocorrido, ficando com os Cr$ 400,00 da vítima.

Limpo o solo e ao iniciarem a construção dos alicerces do palácio que no local seria erguido, foi encontrado um enorme buraco, que servira de depósito de detritos e, entre eles, uma lápide em forma de pirâmide de faces irregulares, tendo a base aperfeiçoada e abaixo dela estava a sepultura de Afonso Sardinha.



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