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Domitila de Castro, consulta em Wikipedia (31 de Dezembro de 2023) Wildcard SSL Certificates

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Domitila de Castro, consulta em Wikipedia
1 de fevereiro de 1813, segunda-feira
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Domitila de Castro Canto e Melo[nota 1], Marquesa de Santos, (São Paulo, 27 de dezembro de 1797 — São Paulo, 3 de novembro de 1867) foi uma brasileira, amante de Dom Pedro I, imperador do Brasil, que lhe conferiu o título nobiliárquico de marquesa em 12 de outubro de 1826.OrigemFilha de João de Castro Canto e Melo, o primeiro visconde de Castro e de Escolástica Bonifácia de Toledo Ribas, viscondessa de Castro, pertencia a uma tradicional família paulista, sendo neta do coronel Carlos José Ribas, e tetraneta de Simão de Toledo Piza, patriarca da família em São Paulo. Foi batizada em 7 de março de 1798 na igreja Nossa Senhora da Assunção (Sé), São Paulo. Seu padrinho foi o alferes José Duarte e Câmara (conforme registro de batismo).O brigadeiro João de Castro Canto e Melo nasceu na ilha Terceira, nos Açores, e morreu no Rio de Janeiro, em 1826. Era filho de João Batista do Canto e Melo e de Isabel Ricketts, e descendia de Pedro Anes do Canto, da Ilha Terceira. Passou a Portugal, assentando praça de cadete aos 15 anos em 1 de janeiro de 1768, nomeado Porta Bandeira em 17 de outubro de 1773. Tinha 21 quando, em 1774, foi para o Rio de Janeiro e meses depois para São Paulo. Foi transferido para o regimento de linha de Infantaria de Santos, promovido a alferes em 1775 e a tenente no mesmo ano, a Ajudante em 1778; era Capitão em 1798, major no mesmo ano, em 1815 tenente-coronel. Mais tarde, depois dos amores da filha com o imperador, foi feito Gentil-Homem da Imperial Câmara e ainda recebeu o título nobiliárquico de visconde de Castro em 12 de outubro de 1825.Eram irmãos de Domitila:João de Castro do Canto e Melo, Marechal de campo e Gentil-Homem da Imperial Câmara, que seria agraciado segundo visconde de Castro em 1827;José de Castro Canto e Melo, batizado em São Paulo em 17 de outubro de 1787, brigadeiro do exército brasileiro. Soldado aos cinco anos, em 1 de julho de 1792, porta-estandarte em 1801, alferes em 1807, Tenente efetivo em 1815, Comandante do esquadrão de cavalaria da Legião de São Paulo e no combate de Itupuraí, campanha de 1816. Capitão em 1818. Sargento-mor do Regimento de Cavalaria de 2.ª Linha da Vila de Curitiba, então Província de São Paulo, em 1824. Coronel do Estado-Maior do Exército em 1827. Teve licença para tratar da saúde em 1829. Brigadeiro reformado do Exército. Gentil-Homem da Imperial Câmara, dela demitido em 1842. Era cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis, 1824 e foi promovido a comendador na mesma ordem em 1827. Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro em 1827;Francisco de Castro Canto e Melo, Gentil-Homem da Imperial Câmara, major reformado do exército;Maria Benedita de Castro Canto e Melo, batizada em 18 de dezembro de 1792, que morreu em 5 de março de 1857. Casada com Boaventura Delfim Pereira, barão de Sorocaba, tornando-se baronesa consorte de Sorocaba. Mãe de Rodrigo Delfim Pereira, filho ilegítimo de D. Pedro I, o amante de sua irmã;Ana Candida de Castro do Canto e Mello, natural de São Paulo, Capitania de São Paulo, casada com Carlos Maria de Oliva, Veador da Imperial Câmara e Coronel do Exército, nascido em Lisboa, Portugal.

Primeiro casamento

Em 13 de janeiro de 1813, Domitila, aos quinze anos de idade, casou-se com um oficial do segundo esquadrão do Corpo dos Dragões da cidade de Vila Rica, o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça (1790–1833), citado por diversos historiadores como um homem violento, que a espancava e violentava, e de quem se divorciou em 21 de maio de 1824. Após o casamento em São Paulo, Felício e Domitila partiram para Vila Rica. Do casamento nasceram três filhos:

Nome Retrato Vida NotasFrancisca Pinto Coelho de Mendonça e Castro 13 de Novembro de 1813 –16 de Agosto de 1833 Casou-se a 24 de maio de 1828 com o tio, Brigadeiro José de Castro do Canto e Melo, de quem teve uma filha, Escolástica Pinto Coelho de Mendonça e Castro, que se casou com o Dr. José Soares de Gouveia.[1]Felício Pinto Coelho de Mendonça e Castro 20 de Novembro de 1816 –15 de Julho de 1879 Moço Fidalgo da Casa Imperial, Comendador da Ordem de Cristo, Guarda-Marinha (1827). Foi estudar em Paris (às custas do governo brasileiro), voltou ao Brasil sem satisfazer seus superiores e foi dispensado da ativa em 4 de maio de 1838; dono da Fazenda Vacaria.[1] Sobre sua progênie havia informações contraditórias: enquanto a Genealogia Paulistana relata que ele se casou e teve 5 filhos,[1] a historiadora Sonia Maria Weinmann Collares Moreira menciona que ele só teve 3 filhos naturais.João Pinto Coelho de Mendonça e Castro Abril de 1818 –1819 Morreu pouco depois de ser batizado em 6 de agosto de 1819 porque durante a gravidez, Domitila foi espancada pelo marido, o que causou um parto prematuro.Devido aos maus tratos do marido, Domitila conseguiu junto à família em São Paulo autorização para retornar para a casa paterna com os seus filhos. Chegou de volta a São Paulo no final de 1816. Felício conseguiu transferência de seu posto no exército de Vila Rica para Santos e se estabeleceu em São Paulo, tentando se reconciliar com a esposa e em 1818 voltaram a viver juntos. Entretanto, dado a bebida e jogos de azar, não demorou para que Felício retornasse com seus velhos hábitos de espancamento e ameaças de morte à esposa. Na manhã de 6 de março de 1819, Felício surpreendeu Domitila junto à fonte de Santa Luiza e a esfaqueou duas vezes, uma facada pegou na coxa e a outra em sua barriga. Felício foi preso e levado para Santos, junto ao seu quartel, de onde partiu para o Rio de Janeiro. Domitila ficou dois meses entre a vida e a morte. Ao se restabelecer teve que brigar juridicamente com o pai de Felício, que queria tomar os filhos do casal para educá-los na Capitania de Minas Gerais. Domitila pediu a separação de Felício mas só a obteve cinco anos depois, quando já era amante do imperador. Os detratores de Domitila a acusariam depois de ter sido agredida porque traía Felício, quando na realidade, pela documentação e testemunhas no processo de divórcio, o alferes havia tentado matar a mulher para vender as terras que ambos, com a morte da mãe deste, haviam herdado em Minas Gerais.Domitila, Marquesa de SantosEm 1822, Domitila conheceu Dom Pedro de Alcântara (1798–1834) dias antes da proclamação da Independência do Brasil, em 29 de agosto de 1822. O Príncipe-Regente voltava de uma visita a Santos quando recebeu, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, duas correspondências (duas missivas, uma de sua esposa, a princesa Leopoldina e uma de José Bonifácio de Andrada e Silva) que o informavam sobre as decisões da Corte Portuguesa, em que Pedro deixava de ser Regente para apenas receber e acatar as ordens vindas de Lisboa. Indignado por essa "ingerência sobre seus atos como governante", e influenciado por auxiliares que defendiam a ruptura com as Cortes, especialmente por José Bonifácio, decidiu pela separação do reino de Portugal e Algarves.Domitila não foi a única amante de D. Pedro, mas foi a mais importante e a que mais tempo se relacionou com ele. Antes mesmo de se casar com D. Leopoldina, o príncipe se envolvera com uma bailarina francesa, chamada Noémi Thierry, com quem teve um filho. Durante seu relacionamento com Domitila teve outros casos paralelos, como com a esposa do naturalista francês Aimé Bonpland, Adèle Bonpland. Outra francesa foi a modista Clemence Saisset, cujo marido tinha loja na Rua do Ouvidor. Clemence teve um filho com D. Pedro. Além das francesas a própria irmã de Domitila, Maria Benedita de Castro Pereira, Baronesa de Sorocaba, teve um filho com o imperador.Em 1823, o imperador a instalou na rua Barão de Ubá, hoje bairro do Estácio, que foi a primeira residência de Domitila no Rio de Janeiro. Posteriormente em 1826 recebeu de presente a "Casa Amarela", como ficou conhecida sua mansão, no número 293 da atual avenida D. Pedro II, perto da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão - onde hoje funciona o Museu do Primeiro Reinado. Comprou a casa do Dr. Teodoro Ferreira de Aguiar e mandou contratar uma reforma em estilo neoclássico com o arquiteto Pedro José Pézerat. As pinturas murais internas são obra de Francisco Pedro do Amaral, os baixos-relevos internos e externos por Marc Ferrez e Zéphyrin Ferrez.Domitila foi sendo elevada pelo amante aos poucos. Em 4 de abril de 1825 foi nomeada dama camarista da imperatriz d. Leopoldina, em 12 de outubro do mesmo ano foi feita viscondessa de Santos com grandeza e, em 12 de outubro de 1826, teve o título elevado a marquesa de Santos. Apesar de Domitila não ser natural dessa cidade, D. Pedro I, na tentativa de atacar os irmãos Andradas, nascidos em Santos, teria dado o título à amante. José Bonifácio, ao saber do fato em seu exílio na França, escreveu para o Conselheiro Drummond, seu amigo: "Quem sonharia que a michela (prostituta) Domitila seria viscondessa da pátria dos Andradas! Que insulto desmiolado!".[2] A família de Domitila também recebeu diversas benesses imperiais: Os pais tornaram-se Viscondes de Castro, seu irmão Francisco foi feito ajudante de campo do Imperador e os demais receberam foros de fidalguia. O cunhado de Domitila, Boaventura Delfim Pereira, esposo de Maria Benedita, foi feito barão de Sorocaba.Dom Pedro e Domitila romperam em 1829 devido às segundas núpcias de D. Pedro I com Amélia de Leuchtenberg. Ele procurava desde 1827 uma noiva nobre de sangue e seu relacionamento com Domitila e os sofrimentos causados a Leopoldina por este, eram vistos com horror pelas cortes europeias e várias princesas recusaram-se a casar com Pedro.O embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, barão Wenzel de Mareschal, escreveu a Viena a respeito do futuro casamento de d. Pedro e do banimento da favorita do imperador: "O Imperador D. Pedro acabou por se convencer de que a presença da Senhora de Santos seria sempre inoportuna e que uma simples mudança de residência não satisfaria ninguém; ele insistiu na venda de suas propriedades, o que segundo soube já foi providenciado e na sua partida para São Paulo em oito ou dez dias".D. Pedro comprou as propriedade da marquesa no Rio de Janeiro por 240 contos (240 apólices da Divida Pública, da Caixa de Amortização, de 1 conto de réis), devolvendo a Domitila "em bilhetes de São Paulo" 14 contos de réis, dois contos pelo camarote com que a tinha presenteado, mesada de um conto de réis por mês posto à sua ordem, "ao par ou em bilhetes". A respeito do palacete, diz Mareschal: "Servirá à jovem Rainha e sua corte". Tratava-se de Maria da Glória, futura rainha Dona Maria II de Portugal. Por isso ficaria depois conhecido como Palacete da Rainha, já que efetivamente D. Maria da Glória ali se instalou, embora por curto período. Mais tarde a casa foi comprada pelo barão de Mauá, e por volta de 1900 pelo médico Abel Parente, protagonista de um dos maiores escândalos do Rio, em 1910. Passou a ser Museu do Primeiro Reinado no final dos anos 1980 até 2011 quando foi desativado e começaram as obras de restauro e adequação do espaço para receber o Museu da Moda - Casa da Marquesa de Santos. Domitila mudou-se em 1826 e ali viveu até 1829.Posteridade ilegítimaNasceram-lhes cinco filhos:

Nome Retrato Vida NotasFilho Sem Nome 1823 Natimorto.Isabel Maria de Alcântara Brasileira 23 de Maio de 1824 –3 de Novembro de 1898 Ela foi a única filha ilegítima de Pedro que foi oficialmente reconhecida. Isabel Maria recebeu em 24 de maio de 1826 o título de "Duquesa de Goiás", o estilo de "Sua Alteza" e o direito de usar o prefixo honorífico "Dona".[3] Ela foi a primeira pessoa a receber um título de duque no Império do Brasil.[4] Essas honras não lhe deram a condição de princesa ou um lugar na linha de sucessão brasileira. Pedro lhe deu uma porção de sua herança em seu testamento.[5] Ela posteriormente perdeu seu título em 17 de abril de 1843 ao casar-se com um estrangeiro, Ernst Fischler von Treuberg, Conde de Treuberg.[6][7]

Quando o primeiro osso fossilizado de dinossauro foi encontrado, em meados de 1676, ninguém tinha ideia de que se tratava de um animal pré-histórico. Consideraram então o osso como sendo de um homem gigante mencionado na Bíblia.



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