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Falecimento de Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiuva (11 de Junho de 1912) Wildcard SSL Certificates

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Falecimento de Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiuva
11 de junho de 1912, terça-feira
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No dia 11 de junho de 1912 falecia, no Rio de Janeiro, Quintino Antônio Ferreira de Sousa Bocaiuva aos 76 anos de idade.

Renato Duarte Plantier (2012) - Nascido no município de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro, em 4 de dezembro bde 1836, Quintino Bocaiuva chegou a ser político influente do Rio de Janeiro no início do século XX.

Em termos práticos na chegada ao poder fez a principal obra em vida, ou o projeto que os historiadores costumam lembrar o seu nome que levou a independência do país das mãos do império nacional formado por corte com descendência. Personagem real que marcou a luta nacional à Proclamação da República.

Opinião pública cunhou Bocaiuva como o Príncipe da Imprensa por causa da presença na história de forma política em época na qual apenas os imperiais e marechais tinham espaço no poder. Principal representante do povo no Movimento da República.

Primeiro Ministro da República

Em sua vida também teve destaque como jornalista que atuava com afinco nas críticas contra Don Pedro II.

Não se pode ignorar o fato de que ele tem o mérito de ter sido o primeiro nome da história do Ministério de Relações Exteriores na República.

Até os dias de hoje o seu nome é lembrado como presença marcante nas provas de vestibular, de forma principal no caderno que tem as perguntas de história.

Início da Vida de Quintino Bocaiuva

Como grande parte dos brasileiros, Bocaiuva não tinha a tradição de vir das famílias abastardas que lutavam por ocupar posição de elite no país, fato que prejudicou o desenvolvimento no início da carreira, quando precisou deixar de lado os estudos na área de ciências jurídicas por causa da falta de dinheiro.

Na metade do século XIX, quando tinha quatorze anos de idade, trabalhou na capital paulista como redator e na área da tipografia, principal forma de comunicação à distância na época, momento no qual mudou o seu nome para Bocaiuva não apenas para solar como popular e brasileiro como também a homenagear os nativos.

Quintino Bocaiuva no Rio de Janeiro

Quintino ajudou a fundar o jornal O Globo, que durou por onze anos. Isso aconteceu depois que o jornalista se mudou para a capital que na época era o Rio de Janeiro no sentido de desenvolver com melhor qualidade a vida profissional.

Antes de iniciar o negócio próprio chegou a ter relativo destaque no trabalho com o Correio Brasiliense e a fazer o grande feito da vida política ao redigir o Manifesto Republicano na imprensa.

Quintino Bocaiuva: Maçonaria

Especialistas na vida de Bocaiuva convergem entre si ao afirmar que o jornalista e político fazia parte da Maçonaria desde a época em que atuava em São Paulo, fato que pode ter auxiliado na chegada ao Rio de Janeiro a se juntar com os líderes do movimento que exigia a “República Já”.

Não era a favor do positivismo como parte integrante da sintaxe discursiva. Tinha destaque e poder de coerção ao quando discursava ao público em favor da República contra o império nacional que ainda trazia os vestígios da colonização.

O poder de lógica arrancava elogios inclusive dos adversários imperiais. Foi presença chave no Congresso em Favor da República Brasileira em 1889, momento no qual os líderes acordaram entre si que o principal caminho a chegar ao período republicano estava em fazer campanhas na imprensa contra os imperiais.

Bocaiuva em Nome da República

Bocaiuva colaborou de forma direta com o Movimento da República e por esse motivo tem o nome lembrado como um dos heróis nacionais, de forma principal no feriado republicano que acontece de maneira anual.

As evidências da imprensa de Manifesto ajudaram para que membros importantes da monarquia seguissem em ótica contrária ao Império do Brasil.

Na época existia a tendência de crer no poder dos meios de comunicação em manipular de forma direta a opinião pública.

Em termos práticos grande parte do povo já estava pré-disposto a ficar em favor dos republicanos e as notícias nos jornais do momento que antecedeu a Proclamação serviram como motivo final a aumentar a pressão.

Terceiro Poder do Movimento da República: Quintino Bocaiuva

O que faz pensar que Bocaiuva foi importante ao Movimento da República? Quem tem dúvidas pode ganhar a certeza ao saber que o jornalista foi única pessoa do povo e que não fazia parte do exército nacional a cavalgar para o Quartel General depois da Proclamação da República junto com Fonseca e Constant, os principais ícones da época em termos políticos no Brasil.

O nome da personalidade republicada se encontra estampado como nome de rua na região que fica Juiz de Fora, no Rio de Janeiro.

Quintino Bocaiuva e Tratado de Montevidéu

Em virtude das ações para o país entrar no ciclo da República o jornalista foi convidado a virar política, momento no qual inaugurou a cadeira de ministro das Relações Exteriores.

A falta de experiência no mundo político fez com que Bocaiuva não durasse por tempo superior do que um ano no cargo que assumiu no começo dos anos noventa do século XIX.

Acontece que ele tinha a função de solucionar à problemática que existia entre brasileiros e argentinos no que tange ao caso de Palmas.

Bocaiuva exagerou ao solicitar território além que o país poderia explorar em termos de infraestrutura e por consequência o Congresso exigiu a queda do seu nome na chefia das negociações internacionais, fato que o rebaixou ao posto de Senador.

Depois de renunciar o mandato também em menos de um ano passou a se dedicar de forma exclusiva ao jornal O-PAIZ.

A influência política e qualidade na cobertura de imprensa fez com que a academia se encarregasse de trazer o título de príncipe de jornalistas em terras nacionais.

No começo do século XX foi recompensado por sua fama e feitos à pátria com o convite de assumir o governo do Rio de Janeiro. Boatos sugere que o jornalista assumiu o posto principal da sua ordem religiosa ocultista.

Saiu da política em 1903 para voltar ao Senado no ano de 1909, quando chegou ao ápice da vida política ao assumir o cargo de vice-presidente da Republica, quando apoiou e trabalhou em conjunto com o presidente Hermes da Fonseca.

Morreu no Rio de Janeiro na metade do ano de 1912, em pleno bairro no qual gozou da infância.

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