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História e historiografia nas cartas de Capistrano de Abreu, por Rebeca Gontijo
200507/04/2024 23:43:07

Contudo, o estudo da história esbarrava na carência documental. Segundo Capistrano, “a História do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É uma pessoa encostar-se numa parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola”. Achava que, no Brasil, os documentos eram mais necessários do que a escrita da história. Certa vez comentou: “(...) no Brasil nós não precisamos de história, precisamos de documentos, uns oitenta volumes como os da Rev. do Inst. [revista do instituto], porém feitos por gente que saiba aonde tem o nariz”. Julgava prematura a idéia de escrever a história do Brasil apenas com documentos “triviais”. Essa aparente angústia diante da lacuna documental associava-se ao entendimento de que não havia documentos perfeitos ou completos. Pouco antes de receber um catálogo de fontes sobre o Brasil, existentes na Biblioteca Nacional de Lisboa, lamentou: “Espero aprender muito nele, embora nunca tenha encontrado até hoje umdocumento que me satisfaça por completo.”26Ao que parece, um grande nó era construído quandoCapistrano constatava a falta de “apenas mais um documento”,não importando tanto o seu ineditismo. O “preconceito doinédito” era muito forte no século XIX. Baseava-se na valorizaçãodas fontes arquivísticas, compreendidas como indício seguro dainformação correta, fundamento da verdade histórica.27 Mas noinício da década de 1920, ainda que acreditando no poder dosdocumentos como prova, Capistrano já podia afirmar: “(...)dispenso inéditos: jogo com as grandes massas. Inéditos há debojar e rebojar Oliveira Lima. Inéditos podia descobrirDomício...” [Página 11 e 12 do pdf]
História e historiografia nas cartas de Capistrano de Abreu, por Rebeca Gontijo


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1850 (Há 174 anos)
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Este mapa produzido por João Bloem (1799-1851) é único por provar o que escrevem historiadores como Gilson Sanches (2011): Os documentos mais antigos que fazem referência ao Morro de Araçoiaba e à Lagoa Dourada são as cartas do padre jesuíta José de Anchieta, indicando que o local ficava em uma montanha a oeste de São Paulo, e que muitas pessoas chamavam de Uvutucavarú (morro aurífero, assemelhando-se a um cavalo). Possivelmente seguindo e a lenda dos tupiniquins de que haveria enorme tesouro em ouro na Lagoa Dourada, Afonso Sardinha e seus companheiros foram atraídos até o morro do Araçoiaba, nas proximidades do ano de 1587. 13984§




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