| | registros | 09/04/2025 16:27:59 |
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| Atualização: 12/09/2021 01:24:32 |
| ENIGMA DE 400 ANOS NA “PRÉ-HISTÓRIA” DE SOROCABAPermanece um mistério o local em que a comitiva de Luis de Céspedes García Xería, um militar e administrador colonial da Coroa de Castela, "acampou" por quase 30 dias com sua comitiva, em 1628. Ele havido partido do Rio de Janeiro em 8 de junho para assumir o governo do Paraguai, por terra, via São Paulo.Demorou três meses para chegar a Loreto (hoje norte do estado do Paraná), às margens do rio Paranapanema; sua esposa foi por terra, sendo conduzida por André Fernandes, irmão do "fundador" de Sorocaba.Saiu de São Paulo dia 18 de julho de 1628 e no meio do caminho num Porto, onde habitavam pessoas, cuja localização confunde os historiadores e pesquisadores até hoje. A descoberta do mapa de navegação feito pelo próprio Luis de Cespedes (imagem 1), revelou último registro, porém os historiadores não encontraram pista alguma.Segundo Affonso de Taunay "(saindo de São Paulo) Dezoito vezes teve de atravessar o Tietê nesta jornada (...). Afinal, chegou a este porto (...) e onde se demorou um mês a construir grandíssimas embarcações. Onde teriam, o capitão-general e sua comitiva, parado nesta viagem Tietê abaixo? É difícil dizer".Carvalho Franco "Gastam em torno de cinco dias para chegar ao porto fluvial, que ele indica estar a quarenta léguas (parece um exagero). Encontra-se nas proximidades da atual Porto Feliz."Luis Castanho de Almeida: "Haviam moradores dispersos (..). O mapa da navegação do Tietê, de D. Luiz de Céspedes Y Xeria, denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima háviam povoadores. Eram os remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú."A VERDADEIRA HISTÓRIAAnos atrás, a antropóloga Margaret Mead foi questionada por uma estudante sobre o que ela considerava ser o primeiro sinal de civilização em uma cultura. O aluno esperava que Mead falasse sobre potes de barro, ferramentas para caça, pedras de amolar ou artefatos religiosos. Mas não!Mead disse que a primeira evidência de civilização foi um fêmur fraturado de 15.000 anos encontrado em um sítio arqueológico. O fêmur é o osso mais longo do corpo, ligando o quadril ao joelho. Em sociedades sem os benefícios da medicina moderna, leva cerca de seis semanas de descanso para a cicatrização de uma fratura de fêmur. Este osso em particular foi quebrado e curado.Os "nomes" e "palavras" que utilizamos para definir nossa história não constam nos registros. Se soubessem o ano em que o primeiro mapa no qual "Sorocaba" aparece foi feito, ficariam surpresos.O Rio Sorocaba, que supostamente teria dado nome a cidade muito menos. "Nossa Senhora de Montesserrat" e "São Felipe" constam no mapa de 1785 (imagem 2). No mapa de 1721 o Rio aparece como "Saurobis" [4].A data escolhida para a "fundação" de Sorocaba foi 15 de agosto de 1654, a viagem de Luis Cespedes aconteceu muitos anos antes, em 1628, então onde teriam passado quase um mês?Importante notar no mapa de 1785 que, além de "Sorocaba" não aparecer, "São Felipe", assim como "São Paulo", é assinalado com um ícone mais parecido com o "sol" e "Nossa Senhora de Montesserat" com um círculo.Afirmo com certeza que o local é mesmo onde foi feito o testamento de Bernardo Bicudo, no dia 14 de agosto de 1650, então chamado de "Paragem de Pirapitinguy" [9], próximo as minas de "Pitanguy", onde ele mesmo ganhou destaque a partir de 1620 [3]. Ficava em algum ponto do Rio Sorocaba, entre "Nossa Senhora de Montesserrat" e "São Felipe" (imagem 2).PRÉ-HISTÓRIA DE SOROCABAOs registros que contam a "história" desse período de nossa história foram compilados por pessoas comprometidos politicamente, que buscavam realçar as peculiaridades dos "bandeirantes". Um deles referia-se aos bandeirantes como um "povo superior (a raça Planaltina)" ou pertencentes a uma "raça de gigantes".O motivo que os fez ignorar que o póprio Luis de Cespedes chamou esse porto de "Nossa Senhora de Atocha" não influência a admiração que tenho por eles, historiadores. O único a se incomodar e notar, talvez pelo amor a "terra natural", foi Luiz Castanho de Almeida.Graças e ele, sabemos que alí existia uma imagem de "Nossa Senhora de Montesserat" e a semelhança entre elas é indiscutível (imagems 5 e 6).Foi dalí que, em agosto de 1587, partiram Belchior e Antonio de Saavedra, parentes do "fundador" de Sorocaba, tio e filho do ilustre "João Ramalho" respectivamente, numa expedição ("bandeira") [1]. Foi também alí que eles mesmos, em agosto de 1590, sofreram uma escaramuça na qual o próprio filho de João Ramalho veio a falecer [2].Considerado o primeiro "homem branco" em Sorocaba, Afonso Sardinha e seu filho partiram para cá no dia 23 de maio de 1589. Aqui teriam descoberto minério de ferro, urânio e ouro [2], o que teria motivado a vinda do governador com sua imensa comitiva no dia 23 de maio de 1599 [4].Dois dias depois (27/05/1599) era autorizado a todos a irem ao local para retirar ouro [5] e o primeiro pelourinho de Sorocaba (ainda existente) foi erguido em 1600 [6] e mudado dia 14 de julho de 1601 para a "Vila de São Felipe", para onde enviou os moradores e decretou que somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas [8].Segundo Luis Castanho de Almeida onde "começou o silêncio" na história de Sorocaba em 1611 [4].15 DE AGOSTO E A NOSSA SENHORA DE MONTSERRAT, “LA MORENITA”Sem base em registros históricos, a maioria dos escritores tem dito que a denominação "Nossa Senhora da Ponte" foi escolhida pelo "fundador" de Sorocaba por haver uma imagem de Nossa Senhora, numa capela, próxima a uma ponte no Guairá, região "castelhana". Esse argumento faz sentido, pois a primeira imagem trazida à Sorocaba tinha feições "castelhanas", pele morena, e com o menino Jesus em seu colo.Na minha opinião, faz mais sentido que a primeira ponte sobre o Rio Sorocaba, que já existia em 1599, foi feita no atual bairro Itavuvu. Segundo o historiador Luiz Castanho de Almeida, lá existia uma imagem exatamente com essa descrição: A Nossa Senhora de Montessarat ou "La Morenita", e seria muito mais perto de uma ponte.E acrescenta “continuam os escritores se copiando e replicando o erro de Pedro Taques por 200 anos (...) nada mais certo do que ser "o Araçoiaba" o marco n.° 1 da siderurgia nacional, pois alí o minério de ouro foi reconhecido antes do de Morro do Pilar (Minas Gerais) e, para isso era necessário, ao menos, uma pequena bigorna”Em 23 de maio de 1599 o Governador D. Francisco (castelhano) chegou a região “erigindo o pelourinho, um esteio de madeira de lei com uma faca e um gancho de ferro, objetos esses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com as armas reais.”Luiz Castanho de Almeida diz que a primeira capela de Sorocaba foi no Itavuvu: “Uma Santa Cruz coberta, sim lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos”.No mesmo ano que foi erguido o pelourinho um experiente mineiro prático ganhou uma concessão de terras no local. Esse mesmo mineiro registrou em 1606 ter encontrado quatorze locais com ouro, entre eles Nossa Senhora do Monteserrate, Berusucaba ou Ibiraçoiaba, Montes de Sabaroason.Neste mesmo ano, juntamente com seu sogro ferreiro, no dia 15 DE AGOSTO, fundou uma fundição, que chamaram "engenho de ferro" sob a invocação de Nossa Senhora de Agosto (talvez a primeira Capela de Santa Ana).O historiador Luis Castanho de Almeida se refere ao ano de 1611 como o ano em que "começa o silêncio" que vai até 1648. Moradores da Vila de Nossa Senhora de MonteSerrat se mudam para o Itavuvu e fundam a vila de São Felipe e "Aparecidinha" começa a ser povoada.A fundação, escolhida na década de 1950 para ser em "15 de agosto de 1654", é cercada de mistérios.CASARÃO QUE NÃO ERA DE "BALTHAZAR"O "fundador" de Sorocaba teria construído a Câmara Municipal e o seu Casarão entre 1660 e 1667. Somente em 1840 um copista identificou o local do casarão como sendo Jardim Sandra.Os registros contradizem isso. Tanto a famosa "doação aos beneditinos que garantiu a fundação" como o segundo testamento de "Balthazar" foram feitos em 1660 no atual bairro de Aparecidinha, e não em Sorocaba, não no Casarão, que já deveria existir.Na década de 1950 o competente engenheiro Luiz Saia (do serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional) julgou que a casa era do século XVIII e não do século XVI ou XVII[1] "Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.30;31[2] Culpado ou Inocente p.82 / Explorações do ouro, leis e cotidiano das Minas do Século XVIII (1702-1762) / "SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.117[3] "Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.30;31 / carapicuibaconectada.blogspot.com[4] Alfredo Ellis Junior p.90 - Memória Histórica de Sorocaba p.339;340[5] (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 84) - "SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.177[6] projetocompartilhar.org/Familia/ClementeAlvares.htm - Revistado do IHGSP p.212 - Explorações do ouro, leis e cotidiano das Minas do Século XVIII p.46[7] Memória Histórica de Sorocaba p.340[8] "SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.176[9] Memória Histórica de Sorocaba p.341 / Revistado do IHGSP p.212 / Vilardaga p.153[10] Os Campos Bicudos da “Casa” de Suzana Dias p.288[11] Bandeiras e Bandeiras de SP (1940) de Carvalho Franco (p. 85) - Memória Histórica de Sorocaba p.340 / "As era das bandeiras" Afonso de Taunay p.112[12] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=9120[13] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=17709[14] Anais do Museu Paulista - Tomo XXIII - Dados para a história dos índios p.125[15] AFP |
 | Roteiro da Viagem de D. Luiz e Sespedes Xerias, Ao Guairá, Via S. Paulo (01/01/1628) |
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 | Mapa do Brasil (01/01/1785) |
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 | Mapa do Brasil (01/01/1656) |
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 | Mapa do Brasil (01/01/1721) |
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 | Nossa Senhora de Atocha (01/01/2019) |
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 | Nossa Senhora de Monserrate ou Virgem Negra de Montserrat (01/01/2014) |
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Fontes/Referências:
| | [1] 01/08/1587 | | “mameluco” Domingos Luiz Grou o moço, Belchior Dias e seu tio Antonio de Saavedra lideram uma expedição, que conseguir seguir em "boa paz"* | | "Bandeiras e Bandeirantes de S... | | | [2] 23/05/1589 | | Sardinha e seu filho partem para “Ibiraçoiaba”, onde teria descoberto minério de ferro e urânio | | Culpado ou Inocente p.82 / Exp... | | | [3] 01/06/1590 | | Escaramuça em Pirapitinguy, chefiada por Francisco Preto e Balthazar Gonçalves* | | "Bandeiras e Bandeirantes de S... | | | [4] 23/05/1599 | | “Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim”: D. Francisco chega as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses | | Alfredo Ellis Junior p.90 - Me... | | | [5] 27/05/1599 | | D. Francisco por uma provisão autorizava a todos a ir tirar ouro | | (Reg. Geral, vol. 1º, pág. 84)... | | | [6] 01/03/1600 | | D. Francisco de Souza manda erguer um pelourinho no local / Clemte Alvares deixa o cargo de almocatel em São Paulo e ganha uma sesmaria em Ibiaraçoiaba* | | projetocompartilhar.org/Famili... | | | [7] 14/07/1601 | | Dom Francisco mudou o pelourinho, enviou moradores mas somente os "Sardinha" tinha autorização de entrar nas minas de "Obiracoyava" | | Memória Histórica de Sorocaba ... | | | [8] 19/07/1601 | | D. Francisco proibiu quem quer que fosse, exceto os Sardinha, de bulir nas minas, enquanto os mineiros que haviam sido solicitados não chegassem para avaliar as descobertas | | "SP na órbita do Império dos F... | | | [9] 01/01/1611 | | * Começa o silêncio: Moradores da Vila de Nossa Senhora de Monte Serrat sem mudam para o Itavuvu e fundam a vila de São Felipe e "Aparecidinha" começa a ser povoada | | Memória Histórica de Sorocaba ... | | | [10] 01/01/1620 | | *Antonio Bicudo ganha destaque / início da colonização das Minas de Pitangui | | Os Campos Bicudos da “Casa” de... | | | [11] 16/07/1628 | | Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná | | Bandeiras e Bandeiras de SP (1... | | | [12] 21/07/1628 | | Luis Céspedes chega em Porto Feliz | | | | [13] 06/08/1628 | | Luís de Céspedes deixa Porto Feliz | | | | [14] 14/08/1650 | | Se dizia que a estrada para o sertão dos "bilreiros" era uma estrada velha, e depois desse ano não se fala mais nessa estrada / vila de Santa Ana da Parnaíba, nesta fazenda do defunto Bernardo Bicudo, paragem chamada Pirapitingui | | Anais do Museu Paulista - Tomo... | | | [15] 06/07/2015 | | Tesouro de navio espanhol do século XVII vai a leilão em Nova York | | AFP | |
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Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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