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PEABIRU, IPERÓ, SOROCABA, OURO, CANANÉA...
04/02/2022 03:17:53



Para historiadores como o professor Jorge Ubirajara Proença, em “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru”, a chamada Guerra de Iguape, a primeira ocorrida em solo brasileiro foi causada pelo controle do único meio para chegar ao ouro do “El Dorado”, no Peru: O Caminho do Peabiru. [20]

Popular ditado é “esconder o ouro”. O “santo do pau oco” é originário da época do colonialismo no Brasil, quando, para driblar os pesados impostos cobrados por Portugal, as pessoas utilizavam figuras de santos ocas, que eram recheadas com ouro e pedras preciosas para escapar do fisco. E olha que não faltam santos do pau oco por aí, só que escondendo o ouro em lugares ainda mais inusitados! [19]

Não é consenso o significado e a origam da palavra que dá nome ao atual país “Peru”. Existe uma cidade chamada Peabiru, no estado do Paraná, fundada em 1952. Segundo a Biblioteca Pública da cidade, nada tem ha ver com o ouro e sim “Caminho ao Peru”, uma vez que os povos antigos chamavam aquele país de “Piru” ou “Caminho rumo ao sertão”, se levado em conta a crença indígena de que a vereda conduzia ao que eles chamavam de “Terra Sem Males”. [16]

ORIGEM DA PERÓ, YPERO OU YPERU. EM SOROCABA

O local onde se localiza cidade de Iperó foi por muito tempo conhecido por “Peró”, que significa “olhos d´água de Sorocaba”. [18] Registrada muitas vezes como "Iperu". [17] Segundo o IBGE, em 1919, antes mesmo da fundação da cidade, os sitiantes denominaram o lugar de “Esplanada”, dentro das terras de Araçoiaba da Serra e em 1929 uma estação com o nome de Santo Antônio da Sorocabana foi inaugurada.

Somente em 30 de novembro de 1944 passou a denominar-se, em 1950 “Iperó” (nome do rio nos limites da cidade), porque uma comissão Geográfica de Estado havia constatado outra cidade de nome Santa Antônio. Iperó, de origem indígena, significa “águas profundas e revoltas”. [15]

Exatamente no mesmo que dia em que a região de "Araçoiaba da Serra" recebeu essa denominação. O nome Araçoiaba foi dado pelos índios tupiniquins ao olharem, durante o entardecer, a sombra formada pela única montanha da região e significa "esconderijo do sol". [14]

OK! Como explicar muitos dos documentos, como o requerimento de João Pires de Almeida pedindo a rainha D. Maria I que o confirme no posto de Capitão da nova Companhia de Ordenanças formada no bairro de Iperó, partindo de Paranapanema até o Rio Sarapuí, perto do Monte de Araçoiaba, em 3 de julho de 1792. [11]


PEABIRU E SOROCABA

Mais que um caminho, o Peabiru era um “sistema viário”, um feixe de comunicações no qual Sorocaba era o ponto de passagem. Dessa passagem de índios dos grupos tupi por Sorocaba antes do “descobrimento”, a certeza é completa.

Sorocaba era uma encruzilhada aonde convergiam, por onde viajavam e se limitavam, os tupís do Tietê, os tupiniquins e guaianazes de Piratininga, os carijós dos campos de Curitiba, os guaranís do Paranapanema e outros guaianazes, talvez, das nascentes dêsse rio.

Não era qualquer rio que tinha ponte. Registra a história que a ponte de Sorocaba foi a primeira ponte do interior do Estado de São Paulo. Uma ponte era uma marca única e fantástica, naquele tempo, naquele sertão. É de notar que em época tão remota já o fundador de Sorocaba tivesse construído a maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I.

Na trilha principal passava em direção a Sorocaba haviam dois caminhos, quase paralelos, em direção ao morro do Araçoiaba, a Sagrada Montanha do Araçoiaba. [1]

PRATA EM POTOSÍ

O “El Dorado” não foi encontrado no Peru. Francisco Pizarro chegou ao Peru demontando as embarcações, seguindo por terra todo o atual território onde está o Canal do Panamá e remontando-as no outro oceano. Em novembro de 1524, Francisco Pizzaro, já com cinquenta anos de idade, planejava a busca do “El Dorado” no Peru.

Em novembro de 1532, Pizarro, com sua pequena força expedicionária, chegou a Cajamarca onde, deixando seu exército fora da cidade, aceitou o convite do imperador Atahualpa para um jantar no qual assassinou sua pequena guarda de honra e fez o próprio imperador seu prisioneiro. Em 1545 as jazidas de prata em Potosí foram descobertas casualmente, por um indígena chamado Hualpa ou Gualca. [2]

Segundo as noções geográficas de então, a região de São Vicente localizava-se nas vizinhanças das ricas terras do Peru e das minas de Potosi, e os sertões ainda inexplorados, uma terra incógnita situada entre o rio Paraná e a costa, já visitados por ingleses em 1526. [3]

“400 ESCRAVOS CADA COM UM CESTO CHEIO DE OURO”

Segundo alguns historiadores somente em 1531 os portugueses decidem “povoar” o território “descoberto” em 1500, após Henrique Montes revelar detalhes do caminho, e a prova da traição seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada dia 16 de novembro de 1530. [4]

Em 17 de agosto de 1531, dia em que a famosa frase “Volto com 400 escravos, cada um portando um cesto cheio de ouro” foi dita por Francisco de Chaves, foi um dos momentos mais importantes da nossa história.

A chegada da esquadra de Martim Afonso e o encontro com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a “penetração”.

Foi então que a primeira “bandeira”, com 50 soldados, saiu até o “El Dorado”, e a primeira guerra entre postugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape. Após notícias de que os bem equipados “bandeirantes” foram aniquilados no Caminho do Peabiru, Martim Afonso enraivecido quiz aprisionar o Bacharel, que não só matou os oficiais de justiça e Henrique Montes, mas também destruiu a primeira cidade fundada por Martim Afonso: São Vicente.

Isso obrigou Martim Afonso a recuar para Santos, cujo porto passou a ser utilizado. Isso também determinou a mudança geopolítica na época e, em primeiro lugar, determinou a extinção do sistema de capitanias hereditárias.

Outra consequência histórica, foi que os colonizadores foram obrigados a um acordo com a Companhia de Jesus, recém-fundada, para fundar são paulo para fornecer mão de obra para a apresentação ser feita a partir de São Paulo, determinando o atraso no projecto português que, oficialmente, só foram encontrar as minas gerais quase 300 anos depois.

O Bacharel desaparece da história... [5] Em 1552 se dizia “...esta terra e o Peru, Senhor, é toda uma” [6]

Em outubro de 1597, a mando de D. Francisco, o pirata inglês Knivet e seus companheiros pretendiam fazer o mesmo que os japoneses do navio de Cavendish: atravessar o continente até atingir as lendárias riquezas do Peru, no mar do Sul, chegaram no que chamaram “Montanha de Todos os Metais”: o morro Araçoiaba. [7]

Em 23 de maio de 1599 D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Sorocaba utilizando o caminho do Peabiru. Passando por Cotia, concluí-se ser a atual Raposo Tavarez. [8]

“ONDE OS CANANÉAS COLHIAM OURO?”

Mão há quem dúvide dos escritos de Jean de Laet, que em 1596 no Brasil, e em 1625 publicou “O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais”. Diz ele quanto as “minas de ouro que se descobriram (...) Quase trinta leguas da. mesma villa de São Paulo para o sudoeste, ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando também veios de ouro, que os SELVAGENS CANANÉAS cananéas tem por costume extrair”. [9]

Em 1648, na obra de Piso e Marcgraff em que colaborou, João de Laet ainda menciona os "montes de Sabaroason", dos quaes cerca de 1598, um mameluco extraiu amostra dum metal de côr azul escura, salpicado de uns granulos côr de ouro, que levou á d. Francisco de Sousa, na Bahia, varando o sertão e que foi causa da vinda nesse mesmo ano á capitania de São Vicente, daquele notavel representante do governo espanhol que fundou em Sorocaba a povoação de Nossa Senhora de Monserrate, depois São Felipe. [10]


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[1] "Memória História de Sorocaba (I)" Aluisio de Almeida p.336;337 / “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP (10/1971) p. 10 / ALFREDO MARIO SAVELLI (2009) p.145 / "Memória histórica de Sorocaba (I)" p.336 / Evolução Urbana de Sorocaba (2012). Andressa Celli (USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) p.44 / “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença

[2] "Francisco Pizarro" Infopédia

[3] "Esta viagem é tão boa quanto qualquer viagem ao Peru". O Minion of London no Brasil (1581) Sheila Moura Hue p.32

[4] “São Vicente Primeiros Tempos”, 2006. Secretaria de Turismo e Cultura da Prefeitura de São Vicente

[5] "O Bacharel de Cananéia" Eduardo Bueno (2019) - "A Guerra de Iguape" - "SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.83 / brasilbook.com.br/r.asp?r=19978 / Jorge Ubirajara Proença / Santo Antonio da Minas de Apiahy (09/1993) Rubens Calazans Luz p.24

[6] GOMARA, 1965, p. 209 / O Romance da Prata

[7] Memória Histórica de Sorocaba p. 339 / martin.romano.org/ps05/ps05_394.htm / Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas p. 381 / “A viagem do corsário inglês Anthony Knivet ao mar do sul e sua passagem pelo vale do rio Paraíba (1591-1597)” Giovanna Louise Nunes p.113

[8] Alfredo Ellis Junior p.90 / Memória Histórica de Sorocaba p.339;340 / smetal.org.br/imprensa/ - "Revista do IHGSP Vol. XXXV" Aluisio de Almeida p.139 / Na Capitania de S. Vicente / São Paulo na órbita do império dos Felipes: Conexões castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640) José Carlos Vilardaga (2010) p.151 / O Observador: Econômico e Financeiro (08/1949) p.58 / “O Tupi na Geographia Nacional” (Teodoro Sampaio) / p. 258

[9] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 12.1938. Página 136 / "Revista do IHGSP Vol. XXXV" Aluisio de Almeida p.140

[10] “Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Carvalho Franco. Página 38

[11] Arquivo Histórico Ultramarino (digitarq.ahu.arquivos.pt/details?id=1207971)

[12] cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ipero/historico

[13] cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ipero/historico

[14] camaradearacoiabadaserra.sp.gov.br/cidade - portal2020.ibiuna.sp.gov.br

[15] cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/ipero/historico

[16] Biblioteca Pública do Peabiru

[17] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=24483

[18] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 1979. Página 153

[19] “Conheça 5 expressões populares e suas possíveis origens”, 09.06.2018. Maria Luciana Rincón. Megacurioso. megacurioso.com.br

[20] “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.