Wildcard SSL Certificates
registros09/04/2025 16:27:59  
Atualização: 02/10/2021 16:05:03


Afonso Sardinha é considerado o "primeiro homem branco" em Sorocaba. Personagem misterioso. 01/01/1604 - Quando seu filho faleceu correu fama de que deixara em testamento “oitenta mil cruzados de ouro em pó enterrado num botelho de barro...”.

Texto de Oscar Mendes Filho: São Paulo tem muitos locais famosos pela fama de serem assombrados, como o Edifício Joelma, o Castelinho da Rua Apa, o Teatro Municipal, entre outros. Mas existem muitos que não são mencionados em páginas “especializadas”, por descaso ou apenas por se ignorar a existência deles.

Embora pouca gente tenha conhecimento das manifestações sinistras que ocorrem no casarão, por esses fatos não serem divulgados, muitas pessoas testemunharam acontecimentos estranhos tanto no próprio casarão como nos seus arredores.

No sopé do Pico do Jaraguá o casarão foi construído, por volta de 1580, para servir de sede à Fazenda Jaraguá. Possui vinte e um cômodos e era residência do bandeirante Afonso Sardinha, o pai, que ali viveu até seu falecimento, em 1616.

A construção possui um cômodo na parte inferior utilizado para acomodar os escravos, um tipo de senzala, com altura de 1,60m e apenas pequenas janelas para ventilação. Por que uma senzala? Como se sabe, Sardinha era inimigo dos indígenas locais e traficava escravos para o Brasil. Obviamente ela serviu para o cárcere ou mesmo abrigo de nativos e negros escravizados.

Um fato curiosamente bizarro em relação ao casarão é o material com o qual foi construído: taipa de pilão. Porém, para conferir maior resistência ao material, foram adicionados sangue e vísceras animais à massa de folhas secas e barro, para aumentar a aglutinação e assim fortalecer o material.

Ao contrário do que se pode imaginar, a vida na fazenda estava longe de ser tranquila. Alguns povos indígenas como os Carijós, que viviam na região, não adentravam o território onde está o Pico do Jaraguá (chamado por eles de “Iaraguá”) por considerá-lo sagrado, assim como não permitiam que outras pessoas o fizessem. A invasão da área pelos portugueses despertou a fúria dos nativos.

Durante dez anos foram travadas diversas guerras pela região, em que os indígenas, Carijós e Guaranis, incapazes de fazerem frente ao poderio bélico dos portugueses, foram praticamente exterminados.

Com o esgotamento do minério, a região foi tomada por enormes fazendas de café e muitos anos depois, em 1939, o governo do Estado de São Paulo comprou 202 alqueires da região. As fazendas cafeeiras foram desativadas e vegetação nativa foi replantada.

Em 1961 foi inaugurado, então, o Parque Estadual do Jaraguá, onde o casarão se localiza. Em 1978 o Conselho Estadual do Patrimônio Histórico formalizou o tombamento de toda a área e em 1994 o Jaraguá foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, na qualidade de Reserva da Biosfera, quando o casarão, ao menos, passou a ser protegido.

Durante vinte anos casarão abrigou o albergue Magdalena Tagliaferro Hostel, que foi desativado em 2008, servindo de moraria temporária aos jovens de todo o mundo. Com a desativação do albergue o casarão foi então fechado para a visitação pública, sendo cuidado por dona Iracema, que cumpria com o papel de caseira, até 2012, quando foi obrigada a retirar-se dele.

Com o Decreto Estadual n° 57.401, de 06 de outubro de 2011, a Fundação Florestal (que administra o parque) foi autorizada a criar parcerias para sua utilização, incluindo o casarão. A licitação já foi feita, mas ainda se desconhece que destino será dado a ele ou ao parque.

Nos arredores do casarão

No Pico do Jaraguá, ponto mais alto da cidade de São Paulo, foram instaladas duas importantes antenas de transmissão. Pouca gente sabe, mas Pico do Jaraguá é o nome dado ao ponto maior (com 1.135 metros), onde em 1962 foi instalada a rede de transmissão da Rede Bandeirantes, e o menor (com 1,127 metros) se chama Pico do Papagaio, onde em 1969 foi construída a antena da TV Cultura.

Recentemente ocorreram alguns acidentes na região do parque que abriga o casarão, além de numerosos incêndios na mata. Incêndios esses ocasionados por motivos diversos, alguns deles sem explicação.

Atividades paranormais

Existem diversos relatos dizendo que tanto no casarão como nos seus arredores há atividades sobrenaturais. Foi difícil, mas consegui obter o testemunho de algumas pessoas que aceitaram colaborar, desde que a identidade não fosse revelada.

Quem já passou a noite na centenária edificação diz que é possível ouvir sons como os de correntes sendo arrastadas, estrondos pelas paredes e vultos perambulando por seus cômodos.

“Não tem explicação, mas em algumas noites as almas penadas pareciam ficar doidas, e era impossível dormir quando isso acontecia. Eram gritos, estrondos pra tudo que era lado, era terrível. Mas era difícil disso acontecer, na maioria das noites era tudo tranquilo.”

“Uma vez veio uma prima minha do interior aqui pra capital e ia ficar em casa durante um tempo. Mas ela só passou uma noite no casarão e quis ir pra casa de uma tia dela. Ela disse que, de noite, sentia alguma coisa mexendo nos cabelos delas e alisando as pernas dela. Nunca mais voltou aqui. Mas comigo essas coisas nunca aconteceram não.”

"Sou bastante religiosa, sempre rezo antes de dormir e tenho sempre um cantinho para meus santinhos. Ainda sou do tempo que se seguida a quaresma, todas as tradições católicas. Acho que isso também me ajudava a acalmarf as almas penadas, as orações." Confidenciou I.B., que morou no casarão durante algum tempo.

Quem visitou o local também teve más impressões a respeito dele.

"Uma vez teve uma visita da escola ao casarão. Tinha guia e tudo o mais, foi bem organizado. Todos os aposentos nos foram mostrados, mas quando chegou a hora de conhecer a senzala, foi complicado. Eu entrei nela, baixinha e abafada... Senti uma sensação horrível, como se desse pra sentir os sofrimento de quem esteve preso nela. Foi horrível mesmo." Relatou C.M.P.

Os seguranças que fazem a ronda noturna pelo parque evitam passar por perto do casarão alegando que já viram vultos circulando por suas dependências, além de ouvirem risadas e lamentos vindos do seu interior.

"A ronda tem que ser feita por toda a área do parque, e não dá pra deixar de passar perto do casarão, mas ele dá arrepios. Não gosto de passar perto dele, teve uma vez que eu estava fazendo a ronda e tive a impressão de que tinha alguém se esgueirando pelas esquinas do casarão, me acompanhando. Chamei um companheiro pelo rádio e circulamos em volta dele todo, mas não tinha ninguém." disse W.M.A.

"Teve uma noite em que chamamos a polícia para averiguar uma invasão do casarão. Eu e mais dois vigilantes tínhamos certeza de que tinha um bando de gente dentro dele. A polícia veio, a gente teve que destrancar a porta para eles entrarem, e o lugar estava vazio." relatou A.A.P.

Na aldeia indígena próxima ao parque, onde ainda hoje se encontram as pias utilizadas para lavagem do ouro na época, também há relatos de manifestações estranhas.

"Aqui na aldeia tem um monte de cachorro. O pessoal abandona os bichos aqui e acabamos ficando com eles, então tem um monte. Toda noite, lá pelas duas da madrugada, não sei o que dá neles, mas vira uma bagunça danada aqui. Eles latem, ganem, uivam, sempre nesse horário. Algumas vezes pensei que fosse alguém que passasse na estrada e mexesse com eles, e uma vez eu saí pra ver. Não tinha ninguém, é como se a cachorrada latise pra alguma coisa que só eles conseguem ver." relatou J.F.

"Logo que viemos morar no Jaraguá nós nem casa tínhamos ainda. A gente morava em uma oca, mas como esfriava muito de noite a gente pendurava cobertores para não entrar vento. Uma vez veio uma conhecida nossa, de outra aldeia, pra passar um tempo com a gente e disse que toda noite ela ouvia o som de correntes se arrastando na direção das "pias de ouro". Contou C.A.M.

O próximo relato é inédito e me foi enviado por um antigo mochileiro que se hospedou no casarão quando nele ainda funcionava o albergue:

“Obviamente já me hospedei em diversos outros albergues, em toda cidade há um, mas em nenhum outro as noites foram tão perturbadoras quanto as em que passei ali. Nunca vi nenhum fantasma, nem nada do tipo, mas durante todo o tempo em que fiquei nele me senti observado, como se sempre tivesse alguém se esgueirando pelos cantos. Em determinados momentos tive a sensação de sentir uma pesada respiração no meu cangote.

Principalmente de noite, na hora de dormir, aquela sensação de que a qualquer momento alguma coisa poderia me agarrar era perturbadora. E não era apenas uma impressão minha, outros caras que estavam lá comigo se queixavam da mesma coisa.”

Ele me enviou esse relato por e-mail após ler essa matéria que escrevi para uma outra página, publicada há um bom tempo.

Mas por que o casarão e a região do parque seriam assombrados?

Espíritos pouco elevados e que, por algum motivo em particular, não estejam dispostos ou aptos a seguirem para o mundo espiritual acabam presos a um determinado local, geralmente onde ocorreu sua morte física. Não que isso signifique necessariamente que sejam maus, muitas vezes simplesmente não possuem o conhecimento necessário ou não recebem a ajuda esperada para seguirem adiante, estão perdidos aqui no plano físico.

A quantidade de indígenas e negros que morreram em circunstâncias violentas na região do Pico do Jaraguá foi enorme. Afonso Sardinha e seus capatazes guerrearam com os Carijós e Guaranis pela posse das terras durante dez anos, até que finalmente saíram vitoriosos. Podemos então calcular a quantidade de vidas que foram ali perdidas.

Os nativos, pela própria cultura deles, costumavam sepultar seus mortos na própria aldeia, em suas terras, os conhecidos “cemitérios indígenas”, para que servissem como guardiões. Sendo que as terras do Jaraguá eram deles, e sobretudo um local sagrado, podem ter sido ali sepultados. Isso se torna possível ao analisarmos a cultura dos indígenas, porém, não existe registro algum que possa confirmar isso.

Após o início da extração do ouro na então Fazenda Jaraguá foram trazidos escravos africanos para realizar a mineração, e não é difícil presumir o nível de crueldade que deve ter sido praticado para com eles. Sardinha foi um dos pioneiros no tráfico humano para o Brasil e, obviamente, os casos em que os maus tratos levavam os escravos ao óbito não deviam ser raros. Possivelmente esses mortos deveriam ser enterrados nas proximidades da fazenda porque, por serem escravos, não eram enterrados nos cemitérios reservados à população.

Todos esses fatos seriam mais que suficientes para justificar presenças paranormais no casarão e em seus arredores, porém, tem mais. Acidentes ocorridos bem mais recentemente, e que são lembrados somente pelos antigos moradores do bairro, reforçam o ideia de que os relatos sobrenaturais são verídicos.

Na década de 70, enquanto as duas antenas de transmissão era construídas, diversos operários morreram em inúmeros acidentes. O Pico do Jaraguá quase não possuía urbanização, era bastante íngreme e o maquinário utilizado era pouco adaptado a essas condições. Tudo isso culminou para que diversos acidentes acontecessem.

Não consta registro algum na internet, mas na década de 80 houve um incêndio na antena menor do Pico do Jaraguá. Nesse incêndio várias pessoas morreram, inclusive bombeiros, que tiveram o trabalho bastante dificultado pelo difícil acesso ao local. O caso foi bastante noticiado na época, mas só consegui obter informações a respeito com antigos moradores do bairro.

Como foi possível constatar, não faltam motivos para que existam espíritos perambulando pelo local, mas há um pequeno detalhe que não pode ser esquecido: o material com o qual o casarão foi construído, a taipa de pilão. Os construtores, conforme já foi mencionado, adicionavam sangue e vísceras de animais à massa de barro e folhas secas com o intuito de tornar o material mais resistente.

Não é segredo para ninguém, mas os “colonizadores” não nutriam respeito algum pelos indígenas ou pelos negros, tratando-os como criaturas inferiores, animais, e não duvido nada de que vísceras humanas também tenham sido adicionadas à argamassa. Em lugar algum isso é mencionado, mas diante da realidade da época não é de se duvidar que tenha sido realizada essa bizarra prática.

E, se já não bastasse o fato de o casarão ser uma das poucas edificações presentes no parque, o que por si já o torna um ímã para espíritos que vagam pela região, a presença desse tipo de material orgânico em sua fundação acabou tornando-o ainda mais propício para manifestações.

Qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento acerca de ocultismo sabe que tanto o sangue quanto os próprios animais são sacrificados em nome de entidades e espíritos seja como forma de agradá-los, ou como pagamento por algum pedido atendido.

Porém, fica difícil dizer se esse material orgânico, após tantos anos, ainda possa exercer alguma influência sobre a edificação. Talvez os espíritos que tenham sido atraídos até o casarão, assim que foi construído, permaneçam a ele ligados por algum motivo obscuro. Práticas relacionadas à bruxaria eram comuns na Europa, principalmente naquela época, mas fortemente combatidas pela Igreja através do Tribunal da Santa Inquisição.

Quem pode garantir que Afonso Sardinha ou alguns dos homens que viviam na região não tenham se dedicado a essas práticas, estando isolados aqui no "fim do mundo", longe os olhos do clero?

Embora não passem de meras hipóteses esses fatores devem ser considerados, principalmente diante dos fenômenos que ocorrem no local. Tentei entrar em contato com a administração do parque e solicitar permissão para passar uma noite no casarão e, talvez, presenciar alguma coisa, mas não obtive nenhuma resposta.

De qualquer forma, diante de tudo o que pude apurar, sou obrigado a concluir que são verídicas as histórias sobre os fantasmas que assombram o local. Conclusão: o Casarão Afonso Sardinha merece constar na relação dos lugares mais assombrados da cidade de São Paulo.


Casarão de Afonso Sardinha* (01/01/1580)


Casarão de Afonso Sardinha* (01/01/1580)


BIOGRAFIAS E TEMAS RELACIONADOS


Bandeirantes
Afonso Sardinha, o Velho
Diamantes, ouro e prata
Jesuítas
Francisco de Sousa
Carijós
Baltazar Gonçalves
Maria Gonçalves
Afonso Sardinha "Moço"
“Sorocabanos” históricos


Fontes/Referências:

[1] 23/05/1599
“Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim”: D. Francisco chega as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
Alfredo Ellis Junior p.90 - Me...
[2] 01/01/1604
*Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço"
Memória Histórica de Sorocaba ...
[3] 01/01/1609
*Afonso Sardinha, o moço, ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai
https://www2.senado.leg.br/bds...
[4] 09/07/1615
Doação da Aldeia de Carapicuíba feita por Afonso Sardinha e sua mulher Maria Gonçalves
Os Campos Bicudos da “Casa” de...
[5] 10/04/1616
Testamento/Falecimento de Afonso Sardinha
Memória Histórica de Sorocaba ...
[6] 01/12/1896
Demolição da Igreja do Colégio da Companhia de Jesus, em São Paulo*
Washington Luís p.201;202
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.