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| Atualização: 19/10/2021 20:11:15 |
| Domitila e o "nosso" Brigadeiro Tobias tiveram uma bela história de amor, porém o relacionamento de Dom Pedro com Domitila de Castro, mais conhecida como Marquesa de Santos, é um dos mais relembrados casos extraconjugais da família imperial brasileira até os dias de hoje. Os dois se conheceram em 1822 e ficaram sete anos junto. O que, no começo, era escondido, foi exposto a todos com o tempo, até mesmo à esposa do imperador, a imperatriz Leopoldina.
No entanto, esse relacionamento ardente chegou ao fim em 1829, por uma série de fatores que levaram o rei a colocar um ponto final. Mas a vida da Marquesa não terminou depois do término: de amante mais famosa de Dom Pedro, chegou ao fim da sua vida de uma maneira muito peculiar.
Confira a seguir 5 curiosidades sobre os dias finais da Marquesa de Santos:
1. O fim de Demonão e Titília
O futuro de Domitila foi realmente marcado pelo fim do relacionamento com Dom Pedro. Com a morte da imperatriz Leopoldina, em 1829, a amante do rei ficou como suspeita: corriam boatos de ela teria causado o óbito, envenenado a esposa do imperador. Assim, ela acabou sendo afastada da corte — e, então, de Pedro.
Ela decidiu seguir em frente. Voltou para a capital de São Paulo, sua cidade natal, e se estabeleceu novamente, na intenção de retomar novamente sua vida pessoal e social entre os mais endinheirados do país na época. O término com o imperador fez com que ela tivesse que desenvolver novas atividades, visto que não estava mais relacionada com a corte.
2. Novo relacionamento
Contrariando o costume da época em que mulheres não podiam se relacionar amorosamente com mais de um homem na vida, a Marquesa voltou a ter um caso amoroso depois de Dom Pedro. Ele já era o segundo na vida da mulher, que já havia se casado aos 15 anos.
Em 1833, quatro anos depois do término com o imperador, ela conheceu o brigadeiro Rafael Tobias Aguiar. Os dois tiveram um relacionamento que se virou casório em 1842. Como fruto dessa união, vieram seis filhos, dos quais apenas quatro conseguiram sobreviver até a idade adulta.
3. O Solar
Pouco tempo depois de chegar em São Paulo, no ano de 1834, Domitila adquiriu um casarão localizado na região central da cidade, mais especificamente na Rua Roberto Simonsen, número 136. A residência próxima ao Pátio do Colégio viria a ficar conhecido como o Solar da Marquesa de Santos.
Famoso por ter se tornado o centro da sociedade paulistana da época, com saraus literários e grandes bailes de máscaras, o Solar foi a casa da Marquesa até o fim de sua vida, em 1867. O local pode ser considerado como a representação da rotina da mulher: festas, cultura e sociabilidade.
4. Caridade
No entanto, ela também começou a dar atenção a outros aspectos de sua vida. Enquanto envelhecia, Domitila se voltava cada vez mais a ajudar outras pessoas. A religião também começou a ter um grande papel em sua vida, e, já idosa, poderia ser considerada uma pessoa muito devota de sua fé.
Nesse contexto, ela passou a focar em atos de caridades, que foram feitos por ela até o fim de sua vida. A Marquesa, então, era conhecida por cuidar de desamparados, promover filas de alimentação, além de auxiliar estudantes do Largo de São Francisco, núcleo de estudo de Direito.
5. Morte
Depois de uma vida cheia de polêmicas, e, posteriormente, uma inesperada normalidade, Domitila morreu no ano de 1867, aos 69 anos. O óbito aconteceu devido a uma grave infecção generalizada que desencadeou uma enterocolite, a inflamação mortal do trato digestivo.
Ela foi enterrada no famoso Cemitério da Consolação, em São Paulo. Muito além de Dom Pedro, a Marquesa é, até os dias de hoje, é considerada uma espécie de santa popular, que seria a responsável pela proteção das prostitutas da cidade, o que lhe rendeu o título de Santa das Prostitutas. |
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Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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