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Atualização: 27/10/2021 14:28:15 |
| No início de setembro de 2018, um incêndio devastador tomou o Museu Nacional, localizado no Rio de Janeiro. As chamas consumiram uma quantidade considerável do valioso acervo, que incluía, entre outros bens inestimáveis, seis múmias egípcias. A maioria delas fora cortesia do Período Imperial.
A perda dos raros itens arqueológicos apenas trouxe mais importância para os artefatos históricos guardados em outros museus através do Brasil. Um deles, justamente, é Tothmea, que é hoje uma das duas múmias egípcias existentes no país. Ela se encontra no Museu Egípcio Rosacruz, que fica em Curitiba, capital do Paraná, segundo a Gazeta do Povo em matéria de 2018.
“A Tothmea já é bastante conhecida e tão estudada como as do Rio. O museu de Curitiba é inclusive uma referência sobre o Egito Antigo”, contou Moacir Elias Santos, um pesquisador que esteve envolvido no estudo dos restos mortais, conforme divulgado pelo jornal Gazeta do Povo na época.
Os especialistas acreditam que os restos mortais pertençam não a uma integrante da realeza egípcia, mas sim a uma artista que cantava ou talvez tocava algum instrumento. A múmia pertence ainda à décima oitava dinastia do Egito, conforme indica o modelo de seu sarcófago.
Trajetória de Tothmea
Antes de chegar em território brasileiro, a múmia de 2,7 mil anos passou por outros lugares. Ela foi descoberta no século 18, e em 1885, deixou o Egito junto de Samuel Sullivan Cox, um congressista estadunidense que estava de visita ao país. O item milenar foi um presente das autoridades egípcias aos Estados Unidos.
Tothmea ficou exposta em um museu de Nova York que hoje está fechado. Ela foi desenfaixada durante sua estadia na instituição, o que infelizmente resultou na danificação de seus dedos dos pés.
O fim do lugar ainda ocasionou uma outra tragédia envolvendo os restos mortais: quando o acervo foi movido para um porão, um objeto pesado acabou caindo em cima do crânio da múmia, de forma que alguns ossos do rosto foram quebrados.
Em 1897, os restos mortais foram transferidos para outro museu nos Estados Unidos, e em 1995, eles enfim chegaram a Curitiba, onde estão desde então.
O bem arqueológico é muito valorizado pela instituição, e exige cuidados especiais para que seja mantido conservado.
INGREDI BRUNATO, SOB SUPERVISÃO DE THIAGO LINCOLINS PUBLICADO EM 17/10/2021 |
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