Wildcard SSL Certificates
registros09/04/2025 16:27:59  
Atualização: 28/10/2021 01:55:23


As primeiras mudas de cana-de-açúcar chegaram ao Brasil em 1531, trazidas pelo colonizador português Martim Afonso de Sousa. Com o início da produção de cana-de-açúcar surgiram os primeiros engenhos, que eram os locais que processavam o caule da planta, para transformá-lo em açúcar.

O açúcar branco se formava na terça parte superior do recipiente, nunca ocorria um branqueamento químico como é ensinado. O açúcar mascavo escuro se formava no fundo. O refino era feito na Holanda. [1]


Em 1549 Duarte Coelho declarou ter enviado a Portugal, Galiza e às Canárias homens práticos “às minhas custas e alguns que vêm a fazer os engenhos”. [2]


A cidade do Rio de Janeiro foi fundada perto do Pão de Açúcar, então uma ilha. O local foi escolhido para guardar a entrada da Baía de Guanabara e a montanha era importante como ponto de sinalização. [3]


Um dos primeiros documentos a se referir ao Pão de Açúcar fazendo uma analogia a essas fôrmas, foi uma carta do Padre José de Anchieta ao seu superior Diogo Mirrão, datada de 9 de julho de 1565:

“... junto a um pico de pedra muito alto, de feição de um pão de açúcar que domina a floresta virgem e o capoeirão onde Estácio de Sá assentou o seu arraial...”

Há várias versões sobre a origem do nome. Uma das mais conhecidas indica os portugueses. Durante o apogeu do cultivo da cana-de-açúcar no Brasil (séculos XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, a garapa era colocada em uma forma de barro cônica (para escorrer), denominada "pão de açúcar". A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome. [4]


Em 1567 Salvador Correia de Sá, o Velho, tinha um importante engenho de açúcar na Tijuca, célula do grande morgado dos Assecas no século XVII. [5]
Até 1697, o Pão de Açúcar era uma ilha, chamada de Trindade. [6] Neste ano um aterro ligou a ilha de São Sebastião ao continente. [7]


Pão de Açucar* (01/01/1900)


BIOGRAFIAS E TEMAS RELACIONADOS


Açúcar...
José de Anchieta
Salvador Correia de Sá, O Velho
Jesuítas
Mem de Sá
Estácio de Sá
Manuel Fernandes Ramos
Mestre Bartolomeu Gonçalves
Martim Afonso de Sousa
Caramuru
“Índios”
Franceses no Brasil
Pero Lopes de Sousa


Fontes/Referências:

[1] 31/01/1531
A esquadrilha portuguesa de Martim Afonso de Sousa avista a costa do Brasil na altura do cabo Percaauri
Diário de navegação, de Pero L...
[2] 01/01/1549
*Duarte Coelho declarou ter enviado a Portugal, Galiza e às Canárias homens práticos “às minhas custas e alguns que vêm a fazer os engenhos”
CALMON, Pedro. História da civ...
[3] 01/03/1565
A cidade de São Sebastião é fundada por, Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá
Revista da ASBRAP nº 3 p.9 / R...
[4] 09/07/1565
Um dos primeiros documentos a se referir ao Pão de Açúcar fazendo uma analogia a essas fôrmas, foi uma carta do Padre José de Anchieta ao seu superior Diogo Mirrão
Paulo Sergio Villasanti (profe...
[5] 01/01/1567
* Salvador Correia de Sá, o Velho, tinha um importante engenho de açúcar na Tijuca, célula do grande morgado dos Assecas no século XVII
[6] 01/01/1697
*Até 1697, o Pão de Açúcar era uma ilha, chamada de Trindade
Paulo Sergio Villasanti
[7] 01/01/1697
*Um aterro ligou a ilha de São Sebastião ao continente
Paulo Sergio Villasanti (profe...
  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!