| registros | 09/04/2025 16:27:59 |
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Atualização: 28/10/2021 22:17:43 |
| No Museu de Dumont, cidade onde Alberto Santos Dumont viveu na adolescência, no interior de São Paulo, existe uma foto do ano de 1936 do escravo liberto Manuel de Deus conhecido como "Mané de Deus", que cuidou do pequeno Alberto no período em que ele viveu na fazenda do pai em Ribeirão Preto, antes de ir estudar em Campinas e São Paulo. Mané de Deus está sentado ao lado dos irmãos de Santos Dumont.
Para trabalhar na Fazenda Arindeuva em 1883 o poderoso cafeicultor Henrique Honoré Dumont contratou imigrantes italianos, espanhóis, alemães, que substituiu a mão de obra escrava. Manuel de Deus, que trabalhou na Fazenda como Pajem da Família, hoje tem seu nome lembrado em uma rua do município.
De acordo com Virgina Dumont, irmã de Alberto, Mané tinha muitas histórias sobre aquele menino franzino que ele havia vigiado por tantos anos: "Falava muito, era esperto, e bem se via que tinha jeito de inventor" Quinze dias depois da foto que o eternizou, o velho pajem faleceu, levando com ele as memórias que compartilhou com a família Dumont.
Na época em que Alberto viveu na região Mogiana, Ribeirão Preto já era conhecida por sua grande produção de café. Em 1936, Dona Virgínia, foi ver os pinheiros plantados por ela e seus irmãos. Era uma tradição de família: cada filho de Henrique Dumont plantava uma árvore dessa espécie para ser deixada para a posteridade. Mais tarde, foram todos ao encontro do centenário ex-escravo, Mané de Deus, que havia sido pajem do menino Dumont. Cego, alçou as mãos ao rosto de Dona Virgínia, chorando. - "Menina Virginia! Que Deus a abençoe!" - Balbuciou. Manuel de Deus faleceu em 1936 com cerca de 101 anos de idade, vivendo boa parte da sua vida na Fazenda dos Dumont.
Fonte: As lutas, a glória e o martírio de Santos Dumont. / História de Ribeirão Preto, Rubem Gione |
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