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Atualização: 09/11/2021 12:57:39


Artigo escrito por Vanderlei Testa (09/11/2021) - A evolução da tecnologia digital é recente. A internet surgiu comercialmente em 1969 nos Estados Unidos. Se comparada aos anos de 1921, há 100 anos, “vivíamos na era da pedra”. Nos anos de 1920, as máquinas manuais e registradoras nos caixas do comércio eram pouquíssimas no Brasil.

Estou lendo uma publicação do início do século 20, em que um fornecedor, Casa Pratt, do Rio de Janeiro, era especializado em máquinas registradoras da marca National.

Existiam no Brasil, apenas 3 mil caixas registradoras no comércio. Em Sorocaba, a primeira chegou ao comerciante Gumercindo Gonçalves. Custava a partir de 400 réis. O texto do anúncio cita “machina” que oferece aos fregueses um “coupom”. A neta do saudoso empreendedor do início nos anos 1900, Sônia Maria Gonçalves, relatou-me alguns históricos fatos da família.

O Gumercindo chegou ao Brasil, vindo da Espanha, com apenas nove anos de idade. O irmão, Marçal, foi o seu companheiro adulto na chegada ao Brasil. Já contei em vários artigos a arrojada visão de negócios dos espanhóis no País e em Sorocaba. Há uma garra nos imigrantes em vencer na vida, atuando em empreendedorismo, que nada impede os seus sonhos. Neste caso específico, Marçal Gonçalves foi à busca de plantações de laranja na região e em Sorocaba, visando à exportação das frutas cítricas.

A família Gonçalves tinha ímpeto para negócios no comércio varejista. Investiu em pontos estratégicos de Sorocaba. A história comercial da família na cidade começou em uma Loja Gonçalves, na esquina da rua XV de novembro, em frente à antiga loja de ferragens dos irmãos Delosso. Outra iniciativa foi na avenida São Paulo, número 1, ao lado da antiga ponte que ligava a vila que chamamos de Além Ponte ao centro da cidade.

Sorocaba tinha sítios e fazendas em toda a periferia da zona central. Grandes áreas nativas para plantações eram usadas por seus proprietários para moradia e cultivo de laranjas. Há 40 anos, cheguei a frequentar uma dessas fazendas, de nome Sítio São Paulo, onde hoje existe o residencial Saint Claire. Sei, também, por meio de Antonio Barbero Neto, que o seu pai, saudoso empresário da Teba, Renato Barbero, morava em uma chácara com alqueires de terra nos altos da avenida São Paulo, vizinho dos Gonçalves.

Gumercindo Gonçalves foi um dos desbravadores espanhóis de uma fazenda na região Leste da cidade. A Fazenda Gonçalves tinha uma das maiores plantações de laranja lima de Sorocaba. Para ter uma ideia da grandeza geográfica das terras e dos seus laranjais, basta apenas ver o que é o Jardim Gonçalves. Essa localidade muito conhecida, onde atualmente residem milhares de sorocabanos em edifícios e casas, na época, imagino que equivaleriam a dezenas de alqueires paulistas. Na partilha da área aos filhos, surgiram posteriormente novos empreendimentos no local, como, por exemplo, o residencial Rancho Dirce, área que integrava a fazenda.

Sônia Gonçalves sente orgulho de sua descendência, como neta de Gumercindo Gonçalves. O testemunho de vida do avô, reconhecido em homenagens à sua memória como cidadão emérito na cidade, ficou registrado para sempre na família, como nomes de rua, vilas e escolas. Aquele menino Gumercindo, de nove anos de idade, que chegou ao Brasil em 1870, no final do século 19, navegou no sucesso pelas conquistas de sua vida.

Gumercindo Gonçalves partiu à eternidade, com 75 anos de idade, no dia 17 de novembro de 1949. Um vitorioso, que conquistou com sua família, esposa e seis filhos, o bem maior do respeito, educação, trabalho e integridade. Católico atuante nos princípios cristãos de ajudar ao próximo, Gumercindo é lembrado pela neta, por suas doações à Irmandade da Santa Casa de Sorocaba e ajuda às instituições de benemerência da cidade e do Brasil. A seca no Nordeste tocava o seu coração e, todos os anos, organizava ajuda aos moradores carentes dessa região do País.

Sônia Maria Gonçalves é filha do professor Altamir Gonçalves, um dos filhos de Gumercindo e de dona Elfrida de Araújo Gonçalves. O saudoso mestre Altamir se destacou no ensino em escolas de Sorocaba. Ele tem o seu nome na Escola Estadual Professor Altamir Gonçalves, no Jardim Bermejo. A filha seguiu a profissão do pai como professora da rede municipal de ensino. Sônia Maria Gonçalves nasceu para ser comunicativa em todos os ambientes que frequenta. Desde criança, ela gostava muito de conversar e, curiosa, prestava atenção em tudo ao seu redor.

Estudou no colégio Ciências e Letras, turma de 1968. Foi aluna na Universidade Estadual de São Paulo, Universidade São Luiz, Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativa de Sorocaba, Faculdade de Direito (Fadi). Sônia tem presença constante nas Colunas Sociais da imprensa sorocabana. Sua atuação em eventos sociais da comunidade a leva ao destaque por ter atuado com o seu programa de televisão na NET “Giro Social”.

Entrevistava as personalidades e promovia as entidades em seus objetivos sociais. Fazendo aqui no artigo um “giro social” nas suas desprendidas atuações, destaco a Sonia Gonçalves em desfilar de fantasias expressivas em alta costura e criatividade, na avenida e nos clubes da cidade. Ela participou da vida pública e política de Sorocaba.Muitas vezes eu via e admirava a voluntária fotógrafa Sônia em almoços beneficentes, como nas promoções da Catedral Metropolitana. Ela é mãe do Mário Augusto. Sônia nasceu no dia 21 de maio, signo de gêmeos. Os especialistas definem quem nasce neste signo como pessoas curiosas e bem humoradas. Costuma fazer amigos sem grandes dificuldades.

Tem uma verdadeira vocação para manter um círculo social diverso, com todas as tribos possíveis como ela diz. Dois em um? Geminianos e geminianas podem ter uma personalidade versátil, que se adapta a diversas formas de pensamento e podem transitar tranquilamente por dois lados de uma questão. Acredito que a Sônia Maria Gonçalves traz muito dessas qualidades às suas centenas de amigos e amigas, como faz nas campanhas da Liga do Câncer em Sorocaba.


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Fontes/Referências:

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.