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O “ATA” SOROCABANO
24/01/2022 17:30:14

Escreveram de Sorocaba ao Diário Mercantil, de São Paulo: “No sítio do Sr. Francisco Moreira Farrapo, em Pirapora, distante desta cidade quatro léguas, existe um homenzinho com 20 anos de idade, completamente barbado e que mede apenas 3 palmos de altura.

Este fenômemo humano, que foi criado pelo Sr. Farrapo, dispõe de um físico perfeito e todo ele proporcionado á sua pequenez; é inteligente e ativo. Por vezes tem sido instado a vir passear á cidade, mas sempre inultimente. Não ha poder que o faça sair por um momento do sítio onde nasceu, creou-se e cresceu.” [4]

Salto de Pirapora, fundada em 24 de junho de 1906, agradece até os dias atuais as contribuições de Francisco Moreira Farrapo, o tropeiro fundador da cidade. [5]


Em “Os Diálogos de José Barbosa de Sá”, e2ª metade do século XVIII, ele relata que chegou a ver o caixão do filho de uma africana de Cabo Verde que “não passava de palmos, tudo que lhe dizia entendia, mas não falava”. [1]

Entre 1719 a 1725 “um ser humano que tinha 3 palmos meio de altura teria vindo das ilhas dos Açores e remetido a Ayres Saldanha, governador do Rio de Janeiro. Era chamado Dom Pedro, com rosto e barba de qualquer homem ordinário.

O governador ficou consigo algum tempo no Rio de Janeiro, e depois enviou para a cidade de Sam Paulo de presente ao general Cesar de Menese. Este presenteou a Dom Lourenço de Almeida, governador das Minas Gerais.” [2]

Em 1725, José Barbosa de Sá advogado licenciado e cronista, foi casado com Joana Pires de Campos, que, através de suas crônicas, ficou registrado importante conteúdo histórico do ambiente da Cuiabá colonial dos fins do século XVIII, registra:

“Um que vi no termo da villa de Sorocaba na capitania de Sam Paulo paisano, e ali morador que tinha 4 palmos de altos, com grossura e cabeça de qualquer homem.” [3]

É POSSÍVEL

Em 2003, Oscar Muñoz, um morador de Iquique (Chile) que tinha como hobby procurar objetos antigos nas localidades dedicadas à extração de salitre no interior do deserto do Atacama, encontrou nos arredores da igreja de La Noria, um povoado abandonado há muito tempo, um tecido branco enrolado e amarrado com uma fita roxa.

Ao abri-lo, descobriu um pequeno ser com a cabeça ovalada e uma protuberância no crânio. Parecia completamente formado, e estava mumificado. Os primeiros que viram a criatura acharam que se tratava de feto ou dos restos de uma criança prematura. Outros opinaram que podia ser um personagem não humano desconhecido.

Muñoz vendeu o humanoide a um empresário local, que cobrava alguns pesos de curiosos que queriam tirar fotos com Ata, como a múmia começou a ser chamada. Em pouco tempo as primeiras informações sobre a descoberta começaram a sair na imprensa nacional e internacional. A notícia chegou ao espanhol Ramón Navia-Osorio, um aficionado dos discos voadores, que o comprou e o levou a Barcelona. Desde então, se tornou uma celebridade entre os que acreditam em alienígenas. [6]

Em 2013, um exame preliminar do seu DNA mostrou que Ata era humano, com um desenvolvimento ósseo equivalente ao de uma criança de seis a oito anos, mas com comprimento muito inferior ao normal, provavelmente nasceu morta e foi abandonada atrás de uma igreja. [7]

Em 2018, após cinco anos de profunda análise genética, publicou-se o genoma completo de Ata. Participaram em sua elaboração alguns dos autores do relatório preliminar de 2013, como o imunologista Garry Nolan, também professor de Stanford (Califórnia), e o radiologista pediátrico do Centro Médico Cedars-Sinai de Los Angeles, Ralph Lachman, autor de um manual sobre enfermidades ósseas pediátricas.

“Ata apresenta mais de uma mutação nociva, e os genes afetados estão envolvidos na morfologia humana”, explica Bustamante. De fato, os pesquisadores identificaram mutações em sete genes diferentes, algumas desconhecidas até agora.

Todos esses genes têm um papel no desenvolvimento dos ossos, e seu caráter defeituoso explicaria essa espécie de nanismo extremo, porém proporcional, e a ausência de quatro costelas na caixa torácica. [8]


Mistérios
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Relacionamentos
Inacreditáveis e curiosas
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Relacionamentos
[1] Os Diálogos de José Barbosa de Sá. (2ª metade do século XVIII)

[2] Os Diálogos de José Barbosa de Sá

[3] Os Diálogos de José Barbosa de Sá. (2ª metade do século XVIII)

[4] Diário Mercantil

[5] Sílvio Vieira de Andrade Filho ( vieira.sor@terra.com.br) é pesquisador, linguista, historiador e doutor pela USP

[6] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=22485

[7] brasil.elpais.com

[8] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=22487

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.