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PARA ONDE TERIAM IDO OS TEMIMINÓS?
| TEMINIMÓS — Entre os rios Piquiri e Tibagi, em zona de campos. Manoel Preto levou Teminimós para São Paulo , de regresso de Guaíra, em 1629. A "bandeira" de Nicolau Barreto, que visou o Peru, deu combate a Teminimos em território paranaense, segundo Alfredo Ellis Júnior em "O Bandeirismo Paulista e O Recuo do Meridiano, página 21. Afonso E. de Taunay (História Geralas Bandeiras Paulistas, p . 186 ), diz que os Teminimós habitavam a região guairenha, nas imediações de Vila Rica. (História do Paraná, 1899. Romário Martins. Página 34 |
“01/01/1524 - *Nascimento de Ariboia” [1]
Os Temiminós faziam parte de uma pequena aldeia no meio da baía de Guanabara. Em 1554, depois de muitas guerras, emigraram para o Espírito Santo, em embarcações de lá enviadas a pedido do jesuíta Brás Lourenço. [2]“01/01/1555 - *Quando os Tamoios, seus tradicionais inimigos, os expulsaram da ilha em 1555, os Temiminó foram obrigados a seguir para a Capitania do Espírito Santo, residindo na região de Santa Cruz” [3]“01/01/1565 - *Os tupiniquins estavam em guerra contra os portugueses que conseguiramaliar-se aos tamoios da região de Bertioga, restou apenas uma opção os temiminós” [5]“20/01/1567 - Mem de Sá, governador do Brasil, ataca e toma a paliçada de Uruçu-mirim e a de Paranapucu, na baía do Rio de Janeiro” [6]“22/11/1573 - Fundação de Niterói” [7]“01/01/1587 - *Anchieta pediu para ser exonerado da função de Provincial da Companhia de Jesus no Brasil” [8]“01/01/1589 - *Falecimento de Arariboia” [9]“09/06/1597 - Falecimento do jesuíta José de Anchieta aos 63 anos” [10]
“01/08/1602 - Bandeira de Nicolau Barreto, financiada por D. Francisco estava a nova leva pronta para a partida*” [11]
Referências ao Temiminós são encontradas em inventários dos paulistas chamados de bandeirantes. Como o de Bras Gonçalves, "o Moço", registrado em 31 de julho de 1603:
"Além dos cinco filhos legítimos, teve Braz Gonçalves, o moço, o filho bastardo Baltazar, havido de uma temiminó, a quem legou a terça e recomendou a seu pai. Esse Baltazar tinha um irmão chamado Domingos que Braz primeiro citou como seu filho e depois, pensando melhor, declarou que não reconhecia como tal" [12]
Segundos as atas da Câmara de S. Paulo, vereança de 7 de janeiro e 11 de fevereiro de 1607, vol. 2º, pág. 184E em 1607, "Manuel Preto, vindo de Vila Rica, trouxera muitos temiminós, que no caminho encontrara" [13]
No inventário de Belchior Dias Carneiro, registrado em 11 de fevereiro de 1607, lemos "tomou parte na entrada de Antônio de Macedo e de Domingos Luís Grou, seu sogro, a qual na volta, fora desbaratada perto do rio Jaguari; fora um dos membros da companhia de Nicolau Barreto e, parece, fizera uma entrada por sua própria conta no sertão dos índios temiminós" [14]“08/12/1615 - Pedro Sardinha morreu no sertão dos Carijós na bandeira de Lázaro da Costa” [15]“10/04/1616 - Testamento/Falecimento de Afonso Sardinha” [16]“01/01/1899 - *História do Paraná, 1899. Romário Martins” [17]“19/04/2017 - No dia nacional do índio conheça a história do guerreiro Araribóia” [18] |
[1] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=24792
| [2] Efemérides do Barão do Rio Branco |
| [4] Paulo Sergio Villasanti professor de História |
| [5] Paulo Sergio Villasanti é professor de História |
| [6] Efemérides do Barão do Rio Branco / Paulo Sergio Villasanti professor de História |
[7] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=22746
[8] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=20055
[9] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=22744
[10] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=8425
| [11] Meio século de bandeirismo p.53 / Na Capitania de São Vicente p. 287 / História dos índios no Brasil (1992) / Inventários e Testamentos como documentos linguísticos p.113 / Metkalf (1990, 283-304) |
| [12] projetocompartilhar.org/SAESPp/brazgoncalves1603.htm |
| [13] Atas da Câmara de S. Paulo, vereança de 7 de janeiro e 11 de fevereiro de 1607, vol. 2º, pág. 184 |
| [14] Alfredo Ellis Junior p.90 - Na Capitania de São Vicente p.331 - Vilardaga p.153 - projetocompartilhar.org/SAESPp/belchiorcarneiro1608.htm |
| [15] https://www2.senado.leg.br/bdsf/ bitstream/handle/id/1086/690137.pdf?sequence=4 |
| [16] Memória Histórica de Sorocaba p.340 - Na Capitania de São Vicente p.201 - Na Capitania de São Vicente p.201 / projetocompartilhar.org/SAESPp/ pedrosardinha1615.htm |
| [17] História do Paraná, 1899. Romário Martins |
| [18] folhavitoria.com.br, 19.04.2017 |
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Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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