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Atualização: 19/11/2021 16:15:59 |
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D. João II, mais conhecido como o Príncipe Perfeito, foi o rei de Portugal e dos Algarves. Defensor da política de exploração atlântica, D. João II esconde, ainda, um passado insólito, envolvendo mortes suspeitas e conspirações macabras.
Nascido no Paço das Alcáçovas, no Castelo de São Jorge, em 3 de março de 1455, D. João II casou-se com sua própria prima, Leonor de Viseu, com quem teve seu primeiro filho Afonso, Príncipe de Portugal. Anos mais tarde, teve um relacionamento extraconjugal com a nobre portuguesa Ana de Mendonça, resultando no nascimento de seu filho bastardo Jorge de Lencastre. [1]
O reinado de D. João II durou de 1481 a 1495 e é um período marcado pela centralização do poder. Além disso, o soberano foi o responsável pela morte de potenciais opositores, entre eles membros de sua própria família, como o duque de Bragança e o duque de Viseu, ambos seus primos.
Morte em praça pública Quando jovem D. João II já despertava o medo entre os nobres portugueses, que o julgavam despreparado e pretensioso. Após assumir o trono, o monarca tomou uma série de medidas que desagradaram a realeza, entre elas de concentrar todo o poder para si mesmo.
O Príncipe Perfeito passou a receber, portanto, cartas do duque de Bragança e de outros reis, que constantemente repreendiam a sua forma de governar, pedindo intervenções. Furioso, D. João II mandou prender o duque de Bragança, que foi julgado perante a corte portuguesa durante 22 dias.
Segundo os cronistas Garcia de Resende e Rui de Pina, após o longo julgamento, o monarca sentenciou o seu próprio primo à morte. No dia 20 de junho de 1483, o duque de Bragança foi brutalmente degolado em praça pública. Um ano depois, o duque de Viseu, D. Diogo, primo e cunhado de João II, arquitetou um plano para apunhalar o monarca. [2]
Assassinato a sangue frio Como governador da Ordem de Cristo, D. Diogo estava insatisfeito com as medidas tomadas pelo marido de sua irmã, no entanto, o tiro saiu pela culatra, pois um dos envolvidos avisou D. João II do golpe.
Desta vez, sem julgamento, o soberano fingiu não saber da conspiração e ordenou que o duque de Viseu comparecesse ao seu palácio. Sem saber do que se tratava, D. Diogo foi apunhalado pelo próprio D. João II.
Após assassinar a sangue frio o irmão de sua esposa, o soberano enviou dois emissários para comunicar a sua tia Beatriz sobre a morte de seu filho. D. João II, por sua vez, não negou que havia matado D. Diogo, confessando ao irmão do falecido, D. Manuel, que foi obrigado a matá-lo, pois o duque planejava assassiná-lo. Como forma de se redimir, o rei prometeu, ainda, que se não tivesse mais nenhum filho legítimo, o trono passaria a D. Manuel, que mais tarde assumiu a Ordem de Cristo e a realeza.
Estima-se que mais de 80 pessoas foram perseguidas, sendo executadas, assassinadas ou exiladas para Castela. Entre os inimigos do soberano estava, ainda, o bispo de Évora, Garcia de Meneses, que foi encontrado envenenado na prisão.
Após esses fatídicos episódios, D. João II governou Portugal de forma autoritária, alegando que estava promovendo a limpeza no país. “Eu sou o senhor dos senhores, não o servo dos servos”, disse em um de seus comícios. [3] |
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