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Rua da Penha se chamava “Diogo Domingues Vidigal”
A primeira capela sob a invocação de Santo Anônio em Sorocaba foi construída na antiga rua “Diogo Domingues Vidigal”, atual Rua da Penha. |
Diogo Domingues Vidigal nasceu por volta de 1664, em Santo Amaro, era o mais velho dentre os seis filhos do Capitão Domingos Ribeiro Vidigal e de Maria Moreira (Silva). [1]
Diogo foi bandeirante ativo, em 1684 esteve no sertão da Vacaria, em Mato Grosso. [3] Seu pai, Domingos Ribeiro Vidigal, faleceu em 19 de dezembro de 1689 deixando viúva Maria Moreira, sua inventariante. [4]
Segundo a página “Sorocaba Através da História” (30/10/2020) de Sandro Aranha “(...) em 1690, na Rua Diogo Domingues (Rua da Penha), houve a fundação de uma capela em louvor a Santo Antônio, construída por Antônio Ribeiro Garcia, próxima a casa de seu primo Diogo Domingues. A capela localizava-se próxima a esquina da Rua Artur Gomes e era passagem dos bandeirantes que pagavam promessas.
A capela tinha só uma nave, sem forro, nem ladrilhos, com o altar-mor, o altar de São Vicente Ferrer ficava ao lado do Evangelho, sacristia era atrás do altar-mor, havia uma tribuna e a imagem de Santo Antônio que recebia muitas esmolas miúdas porque se acreditava que ela auxiliava a encontrar objetos perdidos.” [5]
Curioso, pois Aluísio de Almeida, em “Memória Histórica de Sorocaba” II, na página 78, escreve que somente em 1695 “foi aberta a Rua de Diogo Domingues Vidigal, a Rua da Penha até a atual Rua Miranda Azevedo. A estrada que tinha um trajeto da Praça do Conselho à ponte tornou-se rua.” [6]
Em 19 de setembro de 1704 Diogo Domingues casou-se em Sorocaba com Joana Fernandes, filha de Estevão Sanches e Ana Rodrigues. [7]
Em 1718 participou do descobrimento das primeiras minas de ouro em Mato Grosso, junto ao Coxipó-Mirim, por Pascoal Moreira Cabral, Antônio Pires de Campos, João Antunes Maciel, Domingos Rodrigues do Prado e outros paulistas. [8]
Em 1724 a Capela da Penha foi construída na Serra de São Francisco, nas terras dos Domingues. [9]
Diogo faleceu após 1736. Foi pai de dois filhos e uma filha. Estevão Domingues de Oliveira, casado em 29 de Junho de 1734, em Sorocaba, com Maria Nunes de Mattos, filha de João Vaz da Cunha e de Antonia Nunes de Siqueira (esta, filha de João Nunes de Siqueira, o Neto, e de Maria de Mattos)
José Domingues Vidigal, casado em 25 de Novembro de 1736, em Sorocaba, com Antonia Nunes Cubas, filha de Sebastião Cubas e de Isabel Rodrigues. Após a morte de Antonia, José casou-se pela segunda vez, em 1761, em Sorocaba, com Sebastiana Ribeiro, filha de João Nunes de Siqueira e de Maria Francisca.
Catharina Ribeiro, a Trineta, casada com o Tenente Felipe Collaço de Oliveira, nascido em Itu, SP, filho de Manoel Pedroso e de Maria Ribeiro (Pedroso). Felipe faleceu em 1739, em Sorocaba. [10] |
Fontes/Referências:
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