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LÁPIDES SÃO ENCONTRADAS EM TERRENO DE BRIGADEIRO TOBIAS
16/01/2022 00:21:57

Hoje, ao acaso, assisti novamente o filme “Nasce uma estrela”. E me fez lembrar da reportagem publicada pelo jornal Cruzeiro do Sul dia 18 de dezembro de 2011, sob o título: “Lápides são encontradas em terreno de Brigadeiro Tobias”. Segue o conteúdo:

Duas lápides de personagens históricos de Sorocaba foram encontradas em um terreno à margem da rodovia Raposo Tavares (SP-270), no bairro de Brigadeiro Tobias. Em uma delas consta os nomes de Joaquim Eugênio Monteiro de Barros, mais conhecido como Quinzinho de Barros, e de sua esposa Hortência Prestes de Barros.

As descobertas levantaram a suspeita da existência de um cemitério na região, que teria permanecido ativo entre os séculos 19 e 20. Pesquisadores da cidade desconhecem qualquer registro ou informação sobre o assunto, mas os moradores acreditam nessa possibilidade graças aos discursos de seus antepassados.

As placas de mármore foram achadas há aproximadamente um ano pelo comerciante Mauricio Rodrigues Muri, 35 anos, morador de Brigadeiro Tobias. "Fui até o local pois sempre ouvi as pessoas dizerem que lá existiu um cemitério", diz. Ele encontrou duas lápides quebradas jogadas no terreno e, ao juntar os pedaços, descobriu que os objetos eram referentes a uma das mais tradicionais famílias de Sorocaba.

Uma placa contém a gravação do nome de Hortência Prestes de Barros, nascida em 27 de fevereiro de 1877 e falecida em 16 de janeiro de 1915. Logo abaixo consta a identidade de Joaquim Eugênio Monteiro de Barros, morto em 11 de janeiro de 1935. A outra lápide tem a frase "Jazigo da família Antônio de Almeida Rosa, Jerônimo Soares da Rosa, Maria Izabel Prestes Rosa e José Prestes Rosa".

Muri divulgou mês passado a descoberta das lápides, mas desconhece o paradeiro do material. "Deixei os pedaços em uma escola do bairro, mas eles não estão mais lá", comenta.

O comerciante esteve no terreno acompanhado pelo ajudante geral Nivaldo Soares, 36, também morador do bairro. A dupla entrou na mata e, com a ajuda de um facão, tentou achar resquícios do cemitério. Os únicos objetos encontrados foram pedaços de gesso semelhantes à imagem de uma santa.

O neto do Quinzinho de Barros, José Prestes de Barros Júnior, 78 anos, diz que os avós foram sepultados no cemitério da Saudade. "Não conheço essa área em Brigadeiro Tobias e desconheço a presença dessas lápides naquele local", comenta. Barros Júnior ressalta que a sua família reformou a sepultura do casal no cemitério da Saudade há aproximadamente cinco anos. "Pode ser que essas duas lápides tenham sido retiradas de lá e, por algum motivo, jogadas nesse terreno em Brigadeiro Tobias", relata.

A mesma hipótese é compartilhada pelo pesquisador José Rubens Incao, integrante da Academia Sorocabana de Letras. "Sabemos que Joaquim Eugênio Monteiro de Barros e Hortência Prestes de Barros foram enterrados no cemitério da Saudade". Segundo ele, não há registro histórico da existência de cemitério em Brigadeiro Tobias, mas a possibilidade não pode ser descartada. Os pesquisadores Adolfo Frioli e Sônia Paes seguem a mesma linha de estudo e não têm informações sobre o assunto.

Já os moradores de Brigadeiro Tobias afirmam a presença de um cemitério da região no início do século passado. O aposentado Válter Corrêa, 73, diz que um de seus parentes - Vitor Gomes Corrêa - foi o responsável em ceder o terreno para o sepultamento dos moradores da região. "Tem muita gente morta naquela área", diz.

O frentista Joel Ribeiro, 45, afirma saber da história graças aos comentários feitos pela sua avó, Maria Conceição Garcia - já falecida. "Ela sempre falou que ali era um cemitério usado para enterrar pessoas vítimas da febre amarela", relata.

Enquanto o túmulo é individual e projetado para o sepultamento de uma pessoa por vez, o Jazigo pode comportar vários sepultamentos, o que é um diferencial para situações de perdas inesperadas e é muito comum em cemitérios horizontais. Em geral, são construídos para comportar entre 3 e 6 pessoas sepultadas.


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[1] Jornal Cruzeiro do Sul (18.12.2011) Giuliano Bonamim

[2] Jornal Cruzeiro do Sul (Giuliano Bonamim)

[3] Jornal Cruzeiro do Sul (Giuliano Bonamim)

[4] Giuliano Bonamimgiuliano.bonamim@jcruzeiro.com.br

[5] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=24226

  


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