Wildcard SSL Certificates
registros09/04/2025 16:27:59  
“Heresia Mameluca” II
24/12/2021 04:25:18

Em 28 de junho de 1995 Ronaldo Vainfas publicou “A heresia dos índios”, obra contendo 280 páginas, na qual descreve uma história intrigante [15]. Baseado nessa obra, no mês seguinte a Folha de São Paulo: publicou, sob o título de “Heresia mameluca”, um resumo dos eventos [16].

No dia 9 de junho de 1591 a Inquisição chegou ao Brasil representada por Heitor Furtado de Mendonça. No dia 28 ele dá início à primeira Visitação da Inquisição às terras do Brasil. Logo no segundo dia do período de graça reservado às confissões e denúncias, aparecem duas pessoas a denunciar um homem, acusando-o de ter dado proteção em sua fazenda a um grupo de índios que praticavam cerimônias pagãs.

Nos dias que se seguem multiplicam-se as denúncias contra o senhor de engenho: chegam a ser 38, quase um quinto de todas as denúncias feitas. Os principais pontos são:

1 - Anos antes aparecera no sertão um líder religioso que juntou à sua volta uma comunidade de algumas centenas de nativos empenhados na procura da “Terra sem mal”, e o mais grave: estaria batizando os nativos. Somente a “igreja” tinha autoridade para conceder tamanha “honraria” e muitos pagavam ($) caro por isso.

2 - Em determinado momento teria sido criado um novo grupo, chefiado por uma profetiza, que começou a atrair índios escravos das fazendas das redondezas, e surgiu o fenômeno desconhecido no mundo tupi- que se chamava “Santa Maria Mãe de Deus”.

3 - Começaram a ser atraídos para a comunidade do profeta um número sempre maior de índios foragidos dos engenhos e fazendas ou fugitivos das missões. Algumas fazendas e um aldeamento jesuítico foram incendiados. Senhores de escravos e jesuítas começaram a reclamar providências, e em 1585 o governador enviou uma expedição para cortar o mal pela raiz, porém o objetivo era atrair o profeta e a sua comunidade pacificamente para o litoral.



Os fatos teriam se passados na Bahia.


MULHER NA LIDERANÇA

O culto a Santa Ana (esposa de Joaquim, avós de Jesus) era herético e ainda é apócrifo. Resumidamente, é um texto que não consta na Bíblia “tradicional” e afirma que foi foi a gravidez de Ana, a avó de Jesus, milagrosa, e não a de Maria. Sendo assim, o bebê “milagroso” foi a menina Maria, e não o menino Jesus.

No Brasil, associa-se Sant’Ana à figura da matrona branca dos engenhos, “que passou a ser considerada guardiã e transmissora da religião”. Para Eduardo Hoornaert, em História da Igreja no Brasil, “Sant’Anna é o símbolo da Casa-Grande ensinando o catecismo ao pessoal da senzala” [1]

“Começaram a ser atraídos (...) fugitivos das missões ”. O pior estudioso do período sabe que os aldeamentos chamados jesuíticos chamados “missóes” se localizavam ao sul do Brasil. [2]

PRIMEIRO UM PROFETA, DEPOIS UMA PROFETIZA

Em 1560 o marido de Suzana Dias edifica uma igreja, originalmente erguida como uma capela, de estrutura de pau-a-pique e folhagens, dedicada a Santo Antônio. [3] Em 1578 a obra “Speculum Orbis Terrarum” traz o mapa de Jan Van Deutecum, no qual a capela, a única presente no território brasileiro, está sob a invocação de Santa Ana. [4]

Somente em 26 de julho de 1584, um ano antes dos acontecimentos, o Papa Gregório XIII incluiu e fixou a data da festa de Sant´Ana, em 26 de Julho, ao calendário cristão. [5]

1985: “CORTAR O MAL PELA RAIZ”

Os registros apontam que foi nas cercanias de São Paulo que “Senhores de escravos e jesuítas começaram a reclamar providências, e em 1585 o governador enviou uma expedição para cortar o mal pela raiz”.

Nesse ano, em São Paulo, a “(...) terra está em tanta diminuição, que já não se acha mantimento a comprar, cousa que nunca ouve até agora, e isto tudo por causa se os moradores não terem escravaria com que plantar e beneficiar suas fazendas” [6]

Em abril registra-se a representação das Câmaras de Santos e São Vicente ao capitão-mor Jerônimo Leitão, lugar-tenente do donatário, sobre a necessidade de fazer-se guerra aos índios Tupiniquim e Carijó. Carvalho Franco, em “Bandeiras e Bandeirantes de SP” (1940 p.29) afirma que os motivos alegados escondiam o verdadeiro motivo. [7]

Que “bandeirante” teria participado da expedição que o “governador enviou para cortar o mal pela raiz, porém o objetivo era atrair o profeta e a sua comunidade pacificamente para o litoral”.

Em 10 de junho desse ano registra-se: “(...) a quantidade de índios que couber a cada uma das ditas vilas os moradores, digo, os vereadores e oficiais das ditas câmaras e em leitos os porões com os moradores para eles os doutrinarem e lhe darem bom tratamento como a nativo liberto e se ajudarem deles em seu serviço no que for licito e esta declaração mandara ele dito senhor capitão fazer ao dito nativo pelas línguas que consigo levar ao tempo que com eles tratar e tiver comércio em paz (...)” [8]

Dia 1 de setembro os paulistas apresentaram um longo requerimento ao capitão-mor da província, Jerônimo Leitão, onde pediam autorização para iniciar guerra contra os índios Carijós.

Pressionado pelos paulistas, mas sem poder desacatar a determinação real, Jerônimo Leitão autorizou a formação de uma Bandeira, não para caçar índios, mas para persuadi-los, por vias pacíficas, a se tornarem escravos. [9]

No dia 1 de novembro a expedição partiu de Santos. [10]

Em junho do ano seguinte (1586) não haviam homens na vila de São Paulo, “o dito procurador requereu aos ditos oficiais que acudissem as pontes, fontes, caminhos e mais coisas que eram obrigados”. [11]“09/06/1591 - Dom Francisco de Souza tomou posse na cidade de Salvador se tornando o 7° Governador-Geral do Brasil / Índio aprisionado falara de uma certa paragem, onde havia mina de muito ouro limpo, extraído dos montes Sabaroason” [12]“28/06/1591 - Heitor Furtado de Mendonça dá início à primeira Visitação da Inquisição às terras do Brasil” [13]“01/01/1597 - *Mapa de Cornelis van Wytfliet” [14]“28/06/1995 - Ronaldo Vainfas publica “A heresia dos índios”, obra contendo 280 páginas” [15]“02/08/1995 - Folha de São Paulo: “Heresia mameluca”” [16]

CIDADES RELACIONADAS

São Vicente/SP
São Paulo/SP
Santos/SP
Cananéia/SP
Nossa Senhora de Monserrate/SP
Araçoiaba da Serra/SP
Salvador/BA
Paranaguá/PR
Paracatu/MG
Boituva/SP
Curitiba/PR
São Sebastião/SP
Potosí/BOL
Santana de Parnaíba/SP
Itu/SP


RELACIONAMENTOS

Carijós140 registros
Capelas/Ermidas228 registros
Jerônimo Leitão61 registros
“Índios”362 registros
Santa Ana47 registros
Cachoeiras53 registros
Capela de Santa Ana22 registros
Habitantes113 registros
Bandeirantes734 registros
Tupiniquim34 registros
Inquisição73 registros
Heitor Furtado de Mendonça22 registros
Suzana Dias49 registros
Escravizados no Brasil310 registros
Lagoa Dourada51 registros
Manuel Fernandes Ramos46 registros
Diamantes, ouro e prata835 registros
Minas de Paranaguá72 registros
Nossa Senhora do Rosário79 registros
Missões/Reduções jesuíticas31 registros
Tupinambás32 registros
Guaranis12 registros
Pela primeira vez397 registros
Caminho do Peabiru174 registros
Piqueri34 registros
Geógrafos e geografia383 registros
Santo Antônio do Piqueri7 registros
Avecuia, “terra que cai”12 registros
Gabriel Soares de Sousa38 registros
Primeira Matriz27 registros
Rio Ururay10 registros
Cachoeira do Inferno6 registros
Itapeva (Serra de São Francisco)89 registros
Capelas e igrejas antigas31 registros
Santa Catarina12 registros
Brás Cubas83 registros
Santo Antônio51 registros
Nossa Senhora da Assunção16 registros
Caminho/Estrada Itú-SP20 registros
Maniçoba17 registros
Manuel da Nóbrega79 registros
Morpion20 registros
Pero Correia18 registros
Rio Paraná33 registros
Pedro Leme4 registros
Frei Vicente do Salvador2 registros
Francisco de Sousa210 registros
Diogo de Unhate29 registros
Estradas antigas277 registros
Pirapitinguí67 registros
Boigy19 registros
Aldeias17 registros
Rio Paranapanema50 registros
Porto "misterioso"17 registros
Rio Iguassú12 registros
Domingos Luís Grou148 registros
Afonso Sardinha, o Velho145 registros
Africanos51 registros
Rio Anhemby / Tietê157 registros
Ururay23 registros
Pedro Sardinha9 registros
Francisco Cubas4 registros
Pedro Collaço6 registros
Lopo de Souza11 registros
Wilhelm Jostten Glimmer32 registros
Assunção/ARG8 registros
Geraldo Beting24 registros
Fernão Cabral Taíde2 registros
Papa Gregório XIII5 registros
Serra de Araçoiaba43 registros
Senzalas7 registros
Epidemias e pandemias156 registros
Sabarabuçu124 registros
Fontes/Referências:

[1] pt.wikipedia.org/wiki/Protoevangelho_de_Tiago / Kunsthistorisches Museum / HOORNAERT, Eduardo (1979). História da Igreja no Brasil. Primeira Época

[2] Carta ao Pe. Braz Lourenço, 18.07.1554 (CPJ, v. 2, p. 71).

[3] IBGE Igreja Matriz: Santana de Parnaíba / "A Igreja na História de São Paulo" (1952) Paulo Francisco Florencio Camargo / João Mendes de Almeida (1886) / EDIÇÃO DE DOCUMENTOS OITOCENTISTAS E ESTUDO DA VARIEDADE LINGÜÍSTICA EM SANTANA DE PARNAÍBA (2007) p.18 / p.21

[4] Mapa de Jan Van Deutecum para "Speculum Orbis Terrarum" / EDIÇÃO DE DOCUMENTOS OITOCENTISTAS E ESTUDO DA VARIEDADE LINGÜÍSTICA EM SANTANA DE PARNAÍBA (2007) p.18 / arquidiocesedecuritiba.org.br / hpip.org/pt/Heritage/Details/1059

[5] História da Igreja no Brasil (1979) p.370;371

[6] "Casa Grande e Senzala" Gilberto Freire

[7] "Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.29

[8] Atas da Câmara da cidade de São Paulo p. 279, 280 e 281 / Correio Paulistano/SP (25/7/1942) Página 5

[9] Dois Lemes e um Pires do século XVI, na vila de São Paulo

[10] "Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.30 / Na Capitania de São Vicente p.349 / "SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.117 / Povoadores de S.Paulo – Domingos Luís Grou / Correio Paulistano/SP (25/7/1942) p.5 / O mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central. Ferreira, Manoel Rodrigues (28.02.1994) / Correio Paulistano/SP (11.09.1960) p.10

[11] "A escravização indígena e o bandeirante no Brasil Colonial" p.54

[12] “História do Brasil” Livro 1º, Cap. V. Frei Vicente do Salvador / Marcgrave – História Natural do Brasil, Edição do Museu Paulista, pág. 263 / https://brasilbook.com.br/w.asp?b=2669 / GARCIA, 1929, p. 7

[13] A Heresia dos Índios - Catolicismo e Rebeldia no Brasil Colonial

[14]
[15] “A heresia dos índios” (1995) Ronaldo Vainfas

[16] Robert Rowland

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.