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fundação em 1670
08/02/2022 03:17:24

Para a História, a importância das informações registradas nos documentos dependem do autor. São medidos pela época, com quais pessoas, se e como, se relacionou durante a vida. Sorocabanos e todos os povos devem acolher e reverenciar pessoas como Adolfo Frioli, que vivem pelo estranho trabalho de “Historiar”, e fazer deles os verdadeiros ícones globais.

Conseguir ver o que a humanidade tem de melhor no contexto do que ela teve de mais terrível e tornar a história sedutora usando apenas a mente e um lápis; ver coisas como mais ninguém e juntar elementos da história que outros jamais imaginaram que pudessem se relacionar, são as maiores realizações da mente humana. (Inspirado em “A História de Albert Einstein”, 31.05.2016. History Channel) [11]

Os documentos registram duas “histórias” sobre Sorocaba. Ambas concordam que a fundação ocorreu após a primeira povoação estabelecida no atual bairro Itavuvu “silenciar” por muitos anos.

ESCOLHA DA DATA: FUNDAÇÃO MILAGROSA EM 1661

Em dezembro de 1952 surgiu o consenso geral, a partir de célebre conferência elucidatória realizada pelo próprio dr. José Crespo Gonzales no Rotary Clube de Sorocaba, fixando o 15 de Agosto de 1654 como o Dia da Cidade. O ano teria sido devido ao ano do registro do testamento da segunda esposa do fundador da cidade, Isabel de Proença. Porém, tal documento só foi encontrado em 1960. [10]Essa versão escolhida pela Câmara Municipal de Sorocaba em 1954 diz o seguinte:

“Quando D. Francisco retornou da Espanha, elevou este novo local com o nome de vila de São Filipe, em 21 de abril de 1611, em referência provável à administração hispano-portuguesa dos Reis Filipes, no período da União Ibérica das coroas. [11] Entre 1611 e 1654, tudo é silêncio, menos as sesmarias de André Fernandes, irmão do fundador de Sorocaba. [1]

Em 2014, após o exaustivo trabalho revisar todos os registros documentados, o jornalista Sérgio Coelho de Oliveira publica “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Quanto a fundação de Sorocaba ele evoca Deus:

“(...) surpreende é a falta de informações documentadas sobre os locais e datas de nascimento e morte do fundador de Sorocaba (...) as informações divergem de autor para autor e são sempre imprecisas. (...) sua lápide, fria e muda, não fala em morte. Nem se sabe quando ele nasceu. E se nasceu... quando morreu. (...) os historiadores divergem quanto à data da chegada do fundador a Sorocaba, se em 1646 ou se em 1654. Existem documentos historiando, além desses dois momentos, uma fundação em 1670”.

“Como se fosse coisa de Deus, a oportunidade de se fazer o pedido surgiu de bandeja, com a visita do Governador a pronvíncia de São Paulo (..) se Balthazar não foi pessoalmente. já possuía mais de 80 anos, enviou seus assessores.” [2]

Conforme os historiadores o testamento de Isabel de Proença, segunda esposa do fundador de Sorocaba, Baltasar Fernandes, registrado em 1654 marca a fundação de Sorocaba. [12]

SEGUNDA FUNDAÇÃO EM 1670

Os documentos registram que Balthazar Fernandes faleceu antes de 1667. E o maior milagre da “fundação” registrada em 1661, além das evidentes coiscidências, é a velocidade que o “idoso” Balthazar Fernandes cavalgou por três dias ininterruptos.


Após o falecimento do fidalgo (“filho de algo”; “de alguém importante”) e Cavaleiro da Ordem de Cristo, Francisco Lopes Pinto, em 26 de fevereiro de 1629, houve a paralisação dos trabalhos no Engenho de Ferro existente na Sagrada Montanha do Araçoiaba. [1]

Pedro Taques de Almeida Pais Leme (1714-1777) e História para a Capitania de São Vicente informa que “esta vila foi fundada em 1670 pelo paulista Baltazar Fernandes, irmão dos povoadores das vilas de Parnaíba e Itu, com seus genros André de Zuniga e Bartolomeu de Zuniga, cavaleiros da província do Paraguai das índias de Castela. Eles construíram em sua própria fazenda a igreja matriz, casa de conselho e cadeia, assim a Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba foi elevada a vila por provisão do capitão-mor loco-tenente donatário Francisco Luís Carneiro de Sousa, Conde da Ilha do Príncipe.” [3]

Em 1820 a impressão régia “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil” de José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo:

“A Vila de Sorocaba, também conhecida como Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, foi fundada em 1670. Pizarro e Araújo indica que o fundador da vila de Sorocaba foi o donatário Conde da Ilha do Príncipe D. Luís Carneiro de Sousa no ano de 1670”. [4]

Em 1839 diz o “Ensaio” de um quadro estatístico da província de São Paulo, publicado em 1839:

“Esta povoação foi fundada em 1670, e depois ereta em vila. E considerável e florescente, tanto por ser o lugar onde se trata negociações dos animais cavalares, muares e vacum, que se conduzem das partes do sul, e onde se cobram os direitos de passagem, como também por estar perto da mesma, a fábrica de ferro das faldas do monte de Arassayava.” [5]

Em 1861 a “Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil” altera a “ordem dos fatores” sem alterar o resultado:

“A villa de Sorocaba de Nossa Senhora da Ponte, que é sertão da costa da villa de Itanhaém, foi ereta em 1670 pelo paulista Bartholomeu Fernandes com seus genros (...)” [6]“01/01/1866 - *Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I” [7]

Em 1873 o “Almanak da Provincia de São Paulo” publica:

A cidade de Sorocaba, ereta Villa em 1670 pelo paulista Balthazar Fernandes Mourão com seus genros, cavalheiros castelhanos, André de Zunega e Bartholomeu de Zunega, teve foral e foi aclamada Villa pela provisão do capitão-mór loco-tenente do donatário Francisco Luiz Carneiro de Souza, Conde da Ilha do Príncipe, com denominação de Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [8]

Em agosto de 1949 “O Observador: Econômico e Financeiro” registra: “Com o desaparecimento da exploração siderúrgica, até os lugares de sua localização foram esquecidos. Não havia estradas, na época, ligando-as aos centros populosos, nem outras atividades mantendo interese a seu respeito. Sorocaba, junto à mina de Biraçoiana, foi fundada somende em 1670, isto é, quase quaenta anos mais tarde”. [9]

A Tese “Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796” apresentada ao Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutora em Letras por Renata Ferreira da Costa em 2012 não deixa dúvidas quanto as anomalias. [12]

CIDADES RELACIONADAS

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Araçoiaba da Serra/SP
Santana de Parnaíba/SP
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RELACIONAMENTOS

Balthazar Fernandes223 registros
Ouro931 registros
Francisco de Sousa287 registros
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Ordem de Cristo50 registros
“Sorocabanos” históricos1179 registros
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Bairro de Aparecidinha66 registros
Apoteroby (Pirajibú)44 registros
José de Anchieta163 registros
Caminho do Mar92 registros
Fontes/Referências:

[1] Eduardo Tomasevicius Filho

[2] "Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?" p. 86 / p.130;87 / "Algumas notas genealógicas: livro de familia: Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX" / Fundação de professores latino-americanos de história e economia (1913)

[3] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=24203

[4] “Memórias históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil”, Impressão Régia de 1820. José de Sousa Azevedo Pizarro e Araújo

[5] “Ensaio” de um quadro estatístico da província de São Paulo (1839)

[6] Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil, 1861

[7] Alexandre José de Mello de Moares (1816-1882)

[8] Almanak da Provincia de São Paulo. Páginas 374

[9] O Observador: Econômico e Financeiro, 08.1949

[10] “De pequeno povoado a era tecnológica” (12.08.2021) Diário de Sorocaba

[11] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=24535

[12] “Um Caso de Apropriação de Fontes Textuais: Memória Histórica da Capitania de São Paulo, de Manuel Cardoso de Abreu, 1796”, 2012. Tese apresentada ao Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de Doutora em Letras por Renata Ferreira da Costa

[13] “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” (2014) Sérgio Coelho de Oliveira p.12 / 18 / 19 / capa / 71

[14] Sindicado dos oficiais de registro civil de Minas Gerais,, 29.01.2014

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.