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O ENIGMA DA FLLORESTA
28/12/2021 23:35:33
Em 1971 num rua de Manaus, um piloto da Swassair chamado Ferdinand Schmidt conversava com um membro da tripulação alemã quando foi abordado por um esfarrapado individuo que utilizando o mesmo idioma, pediu que lhe pagassem uma refeição.

Diante do espanto do aviador, o pedinte informou que era nativo de uma região do interior da Amazônia, filho de mãe nativa e pai alemão, e que fora batizado com o nome de Tatnka Nara.

O mestiço informou ainda que sua tribo era chamada ugha mogulala, e que entre os anos de 1939 e 1941 seu povo recebera um contingente de 2000 soldados alemães enviados por Hitler para uma possível invasão do Brasil, transportando armas e diversos equipamentos.

Segundo Tutunka Nara, o contingente permaneceu na região até o início de 1945, quando alguns retornaram a Alemanha. Muitos preferiram permanecer entre os silvicolar miscigenado-se com os mogulalas.

O piloto da Swissir pagou a refeição a Tatunka Nara; tempos depois retornou a sua pátria, onde teve oportunidade de relatar a curiosa história para Karl Brugger, então reporter de uma importante cidade alemã, que farejou ali uma história.

Com os dados fornecidos pelo piloto suiço, Brugger viajou para Manaus e contatou Tatunka Narfa, não sem dificuldade. A princípio, o personagem manteve-se reticente, mas pouco a pouco o jornalista foi obtendo novas informações, as quais eram meticulosamente gravadas.

Diante das revelações que Tatunka Nara lhe forneceu, Brugger tornou-se de entusiasmo tão grande que em 1972 partia em companhia de Tatunka rumo ao interior da floresta, com o propósito de encontrar uma cidade pré-colombiana ainda habitada por descendentes de seus construtores e repleta de antiquissimas ruínas de templos e pirâmides.

Quando Brugger retornou a civilização, manteve reticente sobre os resultados dessa entrada. Mas em 1976 surgia na Alemanha o livro "Die Chronik Von Akakor (edição Econ Verlag), onde Karl Brugger narrava a chegada do contingente nazista ao Brasil e seu contato com os nativos mogulalas.

Após o lançamento da edição alemão, surgiu a tradução em inglês, editadas nos Estados UNidos pela Dell Books, com enorme sucesso. A essa altura, já existiam grupos tentanto atinigir a cidade perdida.

Erich Von Daniken, autor do best-seller "Era os Deuses Astronautas" tomou conhecimento da história pelo mesmo piloto que informara Brugger o qual resolvera abandonar sua carreira para dedicar-se a busca da cidade misteriosa. Em 1977 ele esteve em Manaus, onde contatou Tatunka Nara; este lhe fez então várias revelações, entre as quais a de que era um príncipe da tribo mogulala e que na região existiam pelo menos três cidades, habitadas pelo seu povo, chamadas Akahim, Akakor e Akanis.

Em Akahim existiria um objeto muito antigo, entregue há milhares de anos aos sacerdotes mogulalas por deuses vindos do céu, e que, de acordo com as tradições, começaria a cantar quando os deuses retornassem a Terra.

Segundo Tatunka, recentemente o objeto começara e emitir ruído semelhante ao que fazem os enxames de abelhas, assinalando desse modo que estava próxima a hora dos deuses retornarem. Entusiasmado com as notícias, Daniken encarregou Ferdinand Schmidt de acompanhar Tatunka Nara até Akahim e obter o misterioso objeto contante a qualquer custo. Assim, foi organizada uma expedição provide de um bote com motor, armas, equipamentos de rádio e remédios.

Todavia, a expedição foi intimada a levar um arqueólogo brasileiro, e para isso foi indicado Roldão Pires Brandão, que se encontrava em Manaus, buscando, por seu lado, uma cidade perdida que ele considerava existir as margens de um dos afluentes do Amazonas.

Duante a 5a. reunião mundial da Anciente Astronaut Society, realizada em julho de 1978 na cidade de Chicago (EUA), Daniken relatou fatos anteriormente citados, informando aos participantes que esparava que a expedição obtivesse sucesso e trouxesse a prova tão aguardada do contato com extraterrestres.

Mas poucas semanas depois, a revista Ancient Skies, porta-voz da Anciente Astronaut Society, em seu volume 5, número 4, de outubro de 1978, apresentava comunicado assinado pelo próprio Daniken, em que narrava os problemas criados por Roldão, este acabara sendo baleado pela própria arma, aparentemente devido ao descuido no manuseio, o que forçou a expedição a retornar quando se se encontrava a apenas dois dias de distância de Akahim.

Segundo o mesmo comunicado, eles haviam subido o Rio Negro e penetrando em um subafluente do Amazonas, até o ponto em que foram obrigados a abandonar o barco a seguir a pé, já que a região era montanhosa.

Teria sido justamente no sopé da montanha onde o brasileiro Brandão se acidentara com a arma; Segundo Schimdt, o arqueólo brasileiro foi socorrido a tempo, mas mesmo assim teve febre alta; se a expedição não tivesse regressado, ele certamente teria morrido. Felizmente, conseguiram atingir um posto policial onde havia um hidroavião que recolheu o grupo inteiro, levando Roldão a Manaus.

Ao concluir o comunicado, Daniken deixa claro que Roldão se ferira intencionalmente para forçar o retorno da expedição, mas que era sua intenção enviar de novo Schmidt com Tatunka Nara entre abril e maio de 1979, época em que o regime das chuvas permitia que as ruínas fossem atintigidas.

Após o retorno da pequena expedição, os acontecimentos passaram a ter nova feição, pois Tatunka Nara não concordou em voltar e servir de guia para o grupo suiço, tendo-se juntado a Roldão, que por sua vez se associara a um curioso cidadão chamado José Alair da Costa Pires. Pires abraçara a religião budista, adotando o nome de Ryoko Yuhan.

Nessa mesma ocasião passaram a correr rumores de que um grupo inglês estava tentando atingir as ruínas, partindo da Venezuela. Temendo perder a primazia do descobrimento, Roldão comunicou a imprensa a existência das pirâmides (já avistadas por Brugger em 1972) e conseguiu que jornais e revistas e uma importante rede de televisão comunicassem sua descoberta para o mundo.

Em aviões especialmente fretados foram realizados vôos sobre a serra do Gupira, região do alto rio Negro. A revista Veja de 1o. de agosto de 1979 traz uma reportagem de cinco páginas, em cores, mostrando estruturas de forma piramidal cobertas por vegetação, de tal forma que, se o achado houvesse ocorrido não área maia, não restaria menor dúvida sobre sua origem.


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